Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Um dos roteiristas mais importantes de Hollywood hoje em dia (pra você ver o nível…), Akiva Goldsman está se estabelecendo como um dos principais nomes da indústria ao fazer filmes corretos e esquecíveis (como as duas adaptações para os livros de Dan Brown, Uma Mente Brilhante – que lhe garantiu o Oscar – e as adaptações recentes de Eu, Robô e Eu Sou a Lenda), mas ele entrou nesse jogo mostrando credenciais nerds que lhe fizeram escrever o roteiro do quarto filme do Batman (o deplorável Batman & Robin, que eu considero o melhor filme da primeira fase do homem-morcego no cinema, por ser uma reverência ao seriado dos anos 60 mais do que ao quadrinho original) e produzir a bomba que foi o remake de Perdidos no Espaço.
Mas mesmo se tornando cada vez mais certinho e coxinha, ele não largou sua nerdice (não é à toa que JJ Abrams o convidou para dirigir e escrever o episódio de estréia da segunda temporada de Fringe) e está envolvido nas adaptações de Lobo (que vai ser dirigido pelo Guy Ritchie – e isso pode ser bem bom) e de Jonah Hex para o cinema, além de um filme que, mais uma vez inspirado em uma obra de Alan Moore, pode arriscar mexer com os paradigmas do cinema de super-herói – para logo depois voltar atrás. Mas em uma longa entrevista para o LA Times, Akiva conversou um pouco sobre o que pode ser o Monstro do Pântano no cinema:
“We want a film with real Southern, dark horror overtones, a little bit like a classic Universal horror film,” Goldsman said, knowing full well that his presence on the project will stir controversy — it’s a character that filmmaker Guillermo del Toro has called one of the “few remaining Holy Grails” in comics.
Pode ser fodão, mas na mão de quem tá, é mais provável que um filme do Monstro do Pântano mais uma vez seja vítima da maldição de Alan Moore – e gere um filme que até instigue algum interesse próximo ao da obra original, mas que vá fracassar drasticamente em termos comerciais.
Saiu o livro de Alison Castle sobre o Napoleão de Kubrick. Parece sinistro.
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É do CSI. Custou quase meio milhão de dólares – e o resultado é esse.
Vi no site da Época Negócios.
Classe A o mashup de “Hyperbolicsyllabicsesquedalymistic”, do Isaac Hayes, com “Fight the Power”, do Public Enemy, no Festival Trip de Política, que rolou no outro fim de semana.
E foi mesmo. Sexta o Vegas ficou pequeno pra receber a primeira FERA, festa que une oficialmente a Gente Bonita e a Popscene, que trouxe o DJ set da Mickey Gang e o André Paste (na foto acima ao lado do DJ Goos, outro talento revelado pela GB) que, em especial, foi INACREDITÁVEL. Depois eu posto um videozinho aqui. As fotos são do site da Erika Palomino.
Um dos momentos mais “que porra é essa?” do novo disco do Weezer (que, de novo, é o hit cercado por dezenas de canções insossas), sem dúvida, é sua quarta faixa. A colaboração do grupo com o rapper Lil Wayne, que veio pela conexão com um dos produtores do disco, o guru do R&B Jermaine Dupri – mostrando que o papo que ele cantava em “Pork & Beans” (sobre trabalhar com o Timbaland) não era ironia.
Ele comentou a inusitada parceria numa entrevista à MTV: “Nós adoramos o disco vermleho, mas agora é 2009, é hora de fazer algo completamente diferente. Por isso procurei alguns amigos em gêneros diferentes: Jermaine Dupri, por exemplo, o rei do R&B – escrevi uma música com ele chamada “Can’t Stop Partying”. “Foi um desafio para mim”, continuava, na mesma entrevista, explicando sobre como pegar a contribuição de Dupri “que é uma festa R&B, e dar alguma noção de extremo, alguma escuridão, fazendo-o funcionar com o rock e com o Weezer”.
Weezer e Lil Wayne – “Can’t Stop Partying“
A colaboracão remete ao disco Weezyer (de subtítulo emblemático – What Lil’ Wayne’s Rock Album Should Sound Like), que o DJ de mashup Mole Star lançou no início deste ano, colidindo o rapper e a banda indie. A improvável conexão neste caso foi estabelecida graças ao apelido de Lil Wayne, Weezy, que deu a idéia para a fusão, responsável por pérolas como essa:
Mole Star – “Stuntin’ Like My Daddy in Beverly Hills“
Dá pra baixar o disco todo aqui.
E antes que você grunha alguma infâmia sobre a colagem que ilustra esse post, reclame com o Pitchfork – e não reclame antes de ver a capa do Weezyer…
Pra quem nao tá ligando os nomes às pessoas: Bradley Cooper (o Will Tippin, do Alias) vai ser o Cara de Pau, o lutador Quinton “Rampage” Jackson vai fazer o B.A., o Sharlto Copley (Wikus van de Merwe do Distrito 9) é o Murdock e o “Aníbal” (que era Hannibal em inglês, mas que abrasileiraram na tradução) vai ser vivido por Liam Neeson (que, como sabemos, a premissa inicial para qualquer filme ser uma merda é contar com Neeson no elenco). O remake ainda tem a Jessica Biel (boa!) no elenco e está programado pra sair no meio do ano que vem. A imagem vem do Coming Soon que eu vi via Twitter da Goma.
Lembra do original, né?
Só gente fina…