Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
E aí, quem topa entrar na onda do Rivers Cuomo 2.0?
Essa pérola dos Generations é fácil uma das melhores músicas do ano. Foda-se que é 2009, por 3 minutos e 20 segundos dá pra achar que é 1965 E 2009 ao mesmo tempo. E durante esse curto período de tempo, ela não é só a melhor música do ano, é a melhor música que existe. Essa sensação logo passa, mas como ela é boa…
Life Is Flashing (Before Your Eyes), de Vince Collins (1984). Vi lá no site do Weird Tapes.
Falando no Memory Tapes, eles acabaram de assinar um remix para a música nova do Midnight Juggernauts. Mas em vez de soar suave e onírico com as faixas autorais do MT, o remix joga a faixa para a pista, começando com uma batida quase latina (o tambozão de “Move Ya Body” me veio à cabeça na hora) para, só no final, descambar no delírio de microfonias psicodélicas característico. Bem bom, mas não é bem para dançar. E daí?
Midnight Juggernauts – “This New Technology (Memory Tapes Mix)“
E a Alicemania do ano que vem vai resgatar pérolas como essa:
…e como a Kátia já entrou na onda desde o início do ano…
Apareceu um trailer mais longo pro Alice no País das Maravilhas do Tim Burton e eu sigo com sentimentos dúbios sobre essa adaptação. Burton fez um Planeta dos Macacos medonho de ruim e a primeira metade de sua Fábrica de Chocolates beira o genial, mas logo o filme descamba pro mimimi “meu-pai-me-odeia”/”odeio-meu-pai” que filtra de leve a obra do diretor. Sob o olho de Burton, o livro de Lewis Carroll parece entre o delírio technicolor e o pesadelo surrealista, mas tem algo nesse Chapeleiro Louco do Johnny Depp que me lembra o canastraço Coringa do Jack Nicholson – isso sem contar o fato do personagem virar um dos protagonistas da história, ao lado da ótima Mia Wasikowska. Pra isso virar um Hook do Spielberg…