Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Barão Vermelho? Cazuza? Coisa de criança…

2 de fevereiro de 2010

Eis a data de estréia da sexta e última temporada de Lost. O episódio inicial, de novo, tem duas horas e a grande mudança em relação à temporada anterior é o dia de exibição, que deixa de ser nas quartas-feiras para ir ao dia anterior. É isso aí: em 2010, veremos Lost na madrugada de terça pra quarta (ou na manhã de quarta ou quarta depois de chegar do trabalho, dependendo da rotina de cada um). E eis o poster oficial da nova etapa da série.

Um dos nomes por trás da série, o criador e produtor Damon Lindelof, comentou numa coletiva durante o lançamento do DVD de Jornada nas Estrelas, na segunda passada, que o público não irá assistir nenhuma cena da nova temporada em previews, comerciais ou clipes promocionais.

“I think even a single scene from the show would basically tip what it is we’re doing this year, and what it is we’re doing this year is different than what we’ve done in other years,” (…) “That is the marketing strategy that we are trying to impose upon our masters. I can’t unequivocally say that we will be able to hold the embargo all the way up until the actual premiere, but it’s pretty cool that we’re not showing anything as late as November, so we’ll see. I think once the show actually starts, once we’re back on, then we’ll start showing people what we’re up to.”

E um spoiler de leve: parece que teremos menos Desmond nessa temporada. Pra quem gosta do “brotha”, uma pena.

4:20

A volta do Velvet Underground

E com Doug Yule? Calma, Lou e Moe sobem de novo juntos aos palcos (sem Cale e, claro, Morrison ou Nico) com o guitarrista da segunda fase da banda mas para conversar sobre como era o Velvet Underground em seu tempo. O jornalista David Frickle é o mediador do encontro que acontece dia 8 de dezembro no Celeste Bartos Forum, na esquina da Quinta Avenida com a rua 42, em Nova York. Os ingressos já estão esgotados, mas os vídeos vão aparecer no YouTube.

É o tipo de evento que poderia ser mais explorado. Afinal, muita gente volta a fazer show depois de velha para atrair fãs que não se importam muito com o fato dos shows serem bons ou não – querem apenas estar na presença do ídolo. Uma conversa civilizada num ambiente de médio porte pode render histórias e lembranças mais genuínas e poderosas do que requentar velhas músicas sem muita empolgação além do dinheiro por uma hora e meia numa apresentação para milhares de pessoas – fora os arranhões na reputação. Como estamos vivendo na era dos popstars do power point (Al Gore e Steve Jobs, para citar os primeiros que vêm à cabeça), não duvide que isso se torne cada vez mais comum.

Falando no Velvet Underground…

Está saindo agora o livro The Velvet Underground: New York Art, que compila uma série de material relacionado aos primeiros anos de carreira da banda, com farto conjunto de fotos, os originais com as letras escritas à mão por Lou Reed, flyers, cartazes e as resenhas com os shows que o grupo fez em seu curto período de existência.

Um documentário sobre os Novos Baianos

E sem sair do clima de uma das melhores bandas da história do Brasil, o Ronaldo pinçou o documentário Novos Baianos F.C. produzido para um canal de TV alemão a partir de imagens que o produtor Solano Ribeiro ainda no começo dos anos 70. Uma jóia – as outras partes você vê no próprio Vitrola.

Bruno Morais tinindo trincando

Mais um show das Conexões do Ronaldo que eu perco.

4:20

Tim Burton no MoMA

Lembra do livro do Tim Burton que eu falei ontem? Tá atrelado a essa exposição dedicada à obra do diretor que estréia no próximo domingo no MoMa, em Nova York.

Você viu essa pessoa?