Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Faroeste Caboclo via Google Maps

Os dois melhores resumos da epicidade brasiliense dada por Renato Russo em suas letras estão em suas narrativas trovadoras, “Eduardo e Mônica” e “Faroeste Caboclo”. Mas enquanto o Romeu e Julieta do cerrado traduz o dia-a-dia de uma sociedade que ainda se descobria, em auto-formação, “Faroeste” delimitava o contorno geográfico, os limites em que aquela nova cidade se reconhecia. A partir desta constatação, o Edmundo fez um Google Maps localizando os pontos citados no épico do terceiro disco do Legião. Bem foda.

Brasília, 50 anos

Hoje minha cidade querida completa meio século e o Camilo me convidou pra falar sobre o Legião Urbana no especial que ele organizou pro Vírgula.

Se o rock dos anos 80 foi a oxigenação atrasada que nosso pop pedia desde os tempos do tropicalismo, para Brasília – e graças ao Legião Urbana – foi o momento da criação. Antes do Legião não havia nada na capital, basicamente porque Renato Russo bolou toda a história de sua carreira calcado na mitologia clássica do rock. Foi a transformação do Legião Urbana em porta-voz de uma cidade que não era vista como uma cidade que fez com que Brasília nascesse culturalmente, tanto para o resto do Brasil quanto para si mesma.

E de uma hora pra outra bandas surgiram feito mato – no final dos anos 80 eram mais de duas centenas. O Legião foi a injeção de auto-estima que fez com gerações seguintes pudessem existir – dos contemporâneos (Capital Inicial, Plebe Rude, Finnis Africae, Detrito Federal, Arte no Escuro, 5 Generais, Beta Pictoris) à safra dos anos 90 (DFC, Raimundos, Low Dream, Little Quail, Oz, Câmbio Negro, Maskavo Roots) passando pela geração Senhor F / Porão do Rock (que inclui nomes tão diferentes quanto Natiruts, Prot(o) e Móveis Coloniais de Acaju), todos foram diretamente influenciados pelo indie popular do grupo de Renato Russo. De Gabriel Thomaz ao Nego Moçambique, ninguém saiu ileso.

E posso falar: nasci em Brasília, o primeiro show que fui na vida foi o lançamento do Dois no Ginásio Nilson Nelson, fui ao fatídico show no estádio Mané Garrincha e entrevistei Renato Russo no ano em que comecei no jornalismo. Vi tudo isso acontecendo na minha frente.

4:20

Fernanda Lima + Mulher Maravilha

A dica é da leitora Josi – e a foto saiu do blog da Lia. Vai lá, Vinícius, tua vez.

Andrey Tautou + Blondie

O Vinícius voltou a jogar baixo e de novo a camiseta é mais legal que a garota… E eu não concordo com esse papo indie/geek não… O problema é que camiseta acaba sendo artefato destas tribos, daí ser mais difícil encontrar as referências. A minha vai a seguir – e sigo no Brasil.

Lost: The Last Recruit ao vivo

Vambora? Por aqui.

Brasília antes de Brasília

Incríveis estas fotos da cidade ainda em construção, feitas pelo francês Marcel Gautherot, convidado por Oscar Niemeyer para registrar o nascimento da nova capital.

Elas foram reunidas no livro Brasília, que será lançado este mês pelo Instituto Moreira Salles, e mais outras podem ser vista no blog de fotografia do Estadão.

20 de abril

É o dia 4 e 20.

Celebremos.

Lost: quando Changs colidem

Recapitulando até aqui…

Lost: O último a ser recrutado

Quem será esse personagem do título do episódio de hoje?