Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Lembra do quadrinho que o Gavin Aung Than fez em cima de um texto do Banksy chamado “Taking the Piss”? Olha aqui a versão em português – espalhe a palavra!
Dica do Alcendino, que viu aqui – valeu!
Mais uma noite inesquecível no Apartamento Byob, desta vez apenas comigo e o Danilo nos CDJs – com o auxílio luxuoso do nosso compadre André Palugan – e os registros da querida Helena, abaixo, dão o tom da noite.
Tou chegando nesse sábado na capital mineira pra primeira Noite Trabalho Sujo em Belo Horizonte – e pra esse primeiro experimento vamos fazer uma mistura de clássicos da noite belorizontina, graças à presença ilustre do chapa Jeff Santos, que reaparece na sua cidade-natal em breve temporada. Ao lado do Roger Moore – que hoje comanda a Double Trouble na Obra – Jeff lembra da festa Broaday, clássica noite da metade dos anos 90. Ao lado de Buddy Holly, que hoje toca a festa Wannabe com Cris Foxcat, Jeff revive os tempos da Next!, festa de lançamentos que rolava no começo dessa década. E a minha discotecagem funciona como guarda-chuva para todas essas apresentações, juntando clássicos, hits eternos e pérolas novíssimas – tudo em prol da acabação feliz na pista. A festa acontece na Granfinos, a partir das 23h e madrugada adentro! Vambora!
Gavin Aung Than, do Zen Pencils, mais uma vez transforma um texto em um quadrinho fodão. Desta vez o eleito foi o Banksy, saca só:
E se alguém se dispor a traduzir pro português, é só colar nos comentários que eu republico aqui.
Aqui tem outros hits dos Zen Comics:
– Um inspirado num discurso do Richard Feynman;
– Outro num discurso do Bill Watterson;
– E outro num do Neil Gaiman.
Todos foda.
Enquanto estamos esperando pela definição do novo elenco de True Detective, eis que surge uma novidade inesperada no horizonte: um novo diretor – e ninguém menos que William Friedkin! Ou pelo menos foi isso que o mestre que já nos deu O Exorcista, Operação França e Comboio do Medo em entrevista ao blog The Playlist, do site IndieWire:
“Estou considerando a possibilidade. Gosto muito desse autor (Nic Pizzolato). Encontrei com ele, ele é o cara pelo que eu pude perceber. Mas essa nova temporada é completamente diferente, por isso não fechei ainda – a nova temporada não tem nada a ver com a última. Com a exceção dele e de sua sensibilidade, que acho extraordinária. (…) Eu… não posso falar muito por enquanto. Mas eu sou fã do texto dele, mesmo que não seja uma continuação do que foi feito antes com McConaughey e Woody Harrelson. Então o que posso dizer é que sou muito fã do texto dele. Encontrei com ele, gosto dele e gosto do rumo que isso está tomando.”
E antes que você venha com a velha ladainha que o Friedkin perdeu a mão faz tempo, não é mais o mesmo, etc., sugiro que você dê uma olhada no filme mais recente dele, Killer Joe, que só não é o começo dessa nova fase do McConaughey porque pouco antes ele fez um filme com o Richard Linklater (o aparentemente inofensivo Bernie), em que ele já saía do estereótipo de sub-Brad Pitt rumo ao sul dos Estados Unidos. Mas é em Killer Joe que o Friedkin conseguiu fazer que ele soltasse seus bichos…
Eis um petisco do novo disco do Simian Mobile Disco, chamado Whorl. Indo para bem longe dos velhos conceitos de hit e remix, James Ford e Jas Shaw dedicaram um álbum inteiro ao improviso eletrônico ao vivo: Whorl foi tocado e gravado em tempo real em frente a 900 fãs, num estúdio na Califórnia, nos EUA. Na apresentação, cada um deles utilizava um sequenciador e um sintetizador, e nenhum computador. Eles explicaram o desafio num release:
“As gravações que fizemos no estúdio enquanto estávamos compondo e ensaiando o novo material para Whorl eram simples takes “ao vivo” – o sistema que estamos usando tem uma capacidade limitada de salvar padrões no sequenciador, mas sem a flexibilidade de um computador. Performance ao vivo e composição em estúdio agora são essencialmente o mesmo processo, mais do que método comum de compor uma faixa usando um computador e então pensar em formas de tocá-la ao vivo. Planejamos não nos limitarmos servilmente só para em uma única apresentação – quando fomos mixar o disco, usamos trechos das três seções: o show propriamente dito, uma jam extendida que fizemos no deserto um dia antes e um pouco de um ensaio que fizemos em nosso estúdio em Londres.”
Eis “Tangents”, editada para o rádio, a primeira faixa a sair destas seções:
Via Grant Snider.
É, amigo…
Fala Fabiano Tatu, meu comentarista de futebol favorito: