Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Decifrando o disco novo de Aphex Twin

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Syro, o primeiro disco de Aphex Twin em 13 anos, chega às lojas de disco no Japão no dia 22 de setembro. É a data mais precisa em relação ao lançamento do novo disco de Richard D. James e, ao mesmo tempo em que isso foi anunciado, adesivos com o clássico logotipo apareceram espalhados por Tóquio, como mostra o blog Ikimasho.

Mas o acaso deu um estranho caminho das pedras para o fã Jason Donervan, que fez um vídeo reunido os diferentes logotipos que foram aplicados com estêncil pelas calçadas de Nova York com uma música chamada “Manchester Track” que muitos cogitam ser a primeira faixa do disco, batizada de “minipops 67 (source field mix)”.

E ao subir o vídeo no YouTube ele recebeu a seguinte notificação, a partir do sistema de reconhecimento de músicas feito pelo site:

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Em outras palavras, o YouTube reconheceu que a faixa usada como trilha já teve seus direitos autorais requisitados pela gravadora Warp (a casa de Aphex Twin) e é uma canção sem título, numerada como 1. Jason seguiu seu instinto e subiu mais uma música:

Nova notificação:

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Desta vez é a faixa 2. Mais outro vídeo:

Outra notificação.

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É a faixa 10. E aos poucos vamos desvendando o mistério do disco novo de Aphex Twin. Mas ainda tem mais, vamos acompanhar…

Ramones para uma nova geração: uma coletânea organizada pelo Morrissey!

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Morissey já era conhecido como um dos principais fãs de punk rock de seu país mesmo antes de criar os Smiths. Ele foi líder do fã-clube do New York Dolls antes mesmo do punk começar, foi aos shows das bandas punk norte-americanas que passaram pela Inglaterra no final dos anos 70, e escrevia cartas para os semanários ingleses defendendo a causa e a estética punk. Por isso não é tão estranho quando ele anunciou, através do site de fãs True to You que havia recebido um convite dos empresários do espólio dos Ramones para que ele organizasse a próxima coletânea do grupo que será lançada pela Rhino. Pela capa, acima, dá pra ver que não será uma coletânea como as outras… Vi no Consequence of Sound, que ainda linkou esse vídeo com o senhor Morrissey comentando o impacto inicial do gênero:

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Ouviram o disco da Banda do Mar?

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A banda que Marcelo Camelo e Mallu Magalhães fizeram já está com disco online, dá pra ouvir na playlist abaixo:

Disquinho simples e bonito.

Refletor #001: O Próximo Dia

Hoje também estreei a coluna Refletor (a citação desta vez é do disco mais recente do Arcade Fire) no site Brainstorm9. Esta é semanal e nela vou falar de música e tecnologia. E começo juntando Daft Punk com Aphex Twin, Boards of Canada com My Bloody Valentine, David Bowie com Beyoncé e o desafio de chamar atenção na internet.

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O próximo dia
Entre lembranças de acesso aleatório e a colheita do amanhã

Antes era fácil: lançar disco e fazer show, esperar que toque no rádio ou que alguém goste e conte pros amigos, que irão comprar o disco e ir ao show. Felizmente isso é passado. A facilidade de antes tinha um preço: havia menos gente no jogo da música. No novo século há cada vez mais gente produzindo música por inúmeras razões diferentes. Haja rádio e casas de show pra tocar todos os artistas que existem no mundo hoje – as que existem não dão conta.

Por isso a internet tornou-se não apenas a grande plataforma de lançamento de novos artistas – superando o rádio, a TV, os jornais, as lojas e as gravadoras – mas também seu grande palco. É na rede que surgem e se apresentam os grandes e pequenos novos gênios ou picaretas do mercado da música no século 21.

As rádios ainda tocam novatos que são ouvidos diariamente por milhares de pessoas do mesmo jeito que as lojas de disco ainda vendem novos nomes que importam para alguns milhões de pessoas pelo planeta. Mas os números de hoje não são nada se comparados com os do passado, quando milhões de pessoas conheciam as poucas centenas de artistas verdadeiramente populares no mundo, escolhidos por algumas dezenas de executivos que, em muitos casos, nem se importavam com música.

Hoje vivemos num outro mundo. A facilidade de se expressar artisticamente – não apenas musicalmente – vem acelerando na mesma velocidade em que a facilidade de distribuir sua produção artística, seja ela filme, tweet, livro, aplicativo, festa, perfil em mídia social, seriado, peça publicitária, graphic novel, evento, game, clipe, álbum, tirinha, monólogo, site, canção, crônica, reality show, comentário, festival ou a fusão de cada um destes itens uns com os outros. O consumidor/produtor do início da década passada, motor da infância e adolescência da web 2.0, banalizou tanto o conceito de celebridade quanto o de artista.

Assim todos somos artistas o tempo todo, sempre mais conscientes deste papel e das necessidades de atingir um novo público. E este – que nos inclui – cada vez mais disperso, exposto a mais música – nova e velha, ambas vindo às torrentes – e engolindo tudo que seus ouvidos podem ouvir. Antes era caro conhecer muita música – uma boa discoteca requer um senhor investimento -, hoje basta conexão com a internet e disposição para fuçar ou para levar-se pela transmissão. Não há mais um veio principal a ser perseguido e a tempestade de som nos persegue para onde quer que vamos.

Por isso se antes o processo de voltar a se comunicar com o público exigia apenas mostrar serviço – faixas novas, novas fotos de divulgação, notícias sobre um novo disco – agora é um trabalho que exige dedicação, estratégia e imaginação.

No ano passado, o Daft Punk começou o processo de divulgação de seu disco lançando um teaser de segundos num comercial de TV (um microtrecho que chegou a render remixes!) para depois lançar o refrão do primeiro single no intervalo entre shows de um grande festival, revelando as participações do rapper Pharrel e de um dos pais da disco music comercial, Nile Rodgers, do Chic. A estratégia funcionou – e quando “Get Lucky” começou a ser vendida, puxando o ótimo e retrô “Random Access Memories”, já era uma das músicas mais ouvidas de 2013.

Outro grupo, mais obscuro mas igualmente eminente, optou por uma caça ao tesouro. No Record Store Day do ano passado, a dupla Boards of Canada espalhou pistas de seu novo disco em lojas de discos, no YouTube e em sites de fãs da banda. Ao juntar os pedaços os fãs ouviam um trecho do novo disco, além de descobrirem o título e a data de lançamento de seu “Tomorrow’s Harvest”, que figurou entre os melhores discos do ano passado em diferentes listas.

2013 também viu o lançamento repentino de discos de gente como David Bowie (com “The Next Day”), My Bloody Valentine e Beyoncé (em discos homônimos), que anunciaram seus álbuns mais recentes ao mesmo tempo em que os lançaram – uma tática semelhante à do Radiohead em 2007, com seu “In Rainbows”. Mas naquela época o grupo inglês era a exceção – e por sua natureza experimental seria natural experimentar também na estratégia de lançamento. Bowie, MBV e a senhora Carter fizeram semelhante caminho e tiraram seus coelhos das cartolas antes que alguém pudesse cogitar que discos novos estavam sendo produzidos.

Quem puxa esse carro em 2014 é o produtor inglês Richard D. James, o enigmático Aphex Twin, que desde 2001 não lança material novo e, de uma hora pra outra, apareceu com novo disco na área. Primeiro soltou um zepelim de brinquedo nos céus londrinos com seu logotipo num sábado, depois o mesmo logo apareceu pixado nas calçadas de Nova York num domingo. Na segunda twittou um endereço que só podia ser acessado usando o navegador Tor, que permite conectar-se à chamada “deep web”, recanto digital da rede por onde armas, pornografia e drogas correm soltas. O endereço anunciava o título do novo trabalho – “Syro” – e a data de lançamento, confirmada pela gravadora Warp como sendo em outubro.

E isso por que estamos falando de nomes como Daft Punk, Beyoncé, Aphex Twin, My Bloody Valentine, Boards of Canada e David Bowie. Nomes que, mais ou menos conhecidos, são gigantes para seus séquitos de fãs. Gente que não teria dificuldade para emplacar a notícia sobre um disco novo. Mas se até os grandes se sentem desafiados e instigados a repensar seus lançamentos à era digital, que dizer dos pequenos que não correm nenhum risco e não têm nada a perder?

O século digital ainda está engatinhando, apesar de já acharmos que já o conhecemos faz tempo.

[* O nome desta coluna é uma referência ao álbum Reflektor, do grupo canadense Arcade Fire, um disco que, apesar de não parecer à primeira vista, fala justamente sobre a época digital em que vivemos. Música e tecnologia são os assuntos aqui.]

Tudo Tanto #001: “Deve ser porque procuro mais do que você”

A partir deste mês de agosto sou o colunista de música brasileira da revista Caros Amigos, substituí a Paçoca de Eliete Negreiros com minha coluna Tudo Tanto, cujo título é sampleado do segundo disco da Tulipa Ruiz. A idéia é sempre falar de música brasileira, todos os meses. Mas nesta primeira edição eu dei mais um panorama geral do que vem acontecendo com a cena nacional. Nada que você, leitor do Trabalho Sujo, já não saiba:

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Deve ser porque procuro mais do que você
A música brasileira do século 21 é muito mais rica e plural do que a música comercial

Houve um tempo em que só era possível ter uma carreira musical com a chancela de uns poucos. Rádios, gravadoras e emissoras de TV davam as cartas e decidiam o futuro da música gravada dando seu aval para poucas dezenas de escolhidos, deixando milhares de talentos à própria sorte para bancar seus discos e tentar emplacar uma música no rádio na marra, sem jabá.

Esse tempo começou a ruir em câmera lenta a partir de uma série de invenções que, no final do século passado, mudaram a forma como consumimos música. Em 1994 foi lançado o formado MP3 pelo Sociedade Fraunhofer na Alemanha, que permitia compactar um arquivo de áudio de forma que uma canção de cinco minutos – que antes pesava 50 MB – passasse a pesar menos que cinco megabytes. Em 1997 é lançado um portal chamado mp3.com, que permite a qualquer um subir suas próprias músicas na internet, abrindo um filão de arquivos que permitiam o armazenamento de conteúdo digital online que dura até hoje (e alimenta o que tornou-se conhecido como “nuvem” – informação digitalizada acessível de qualquer lugar). Em 1999 foi inventado o programa Napster, criado para facilitar a transferência de músicas entre computadores de um mesmo dormitório universitário, mas que, graças à internet, possibilita a qualquer um baixar músicas diretamente do computador de outra pessoa. A invenção do MP3 player, o sucesso do iPod, a ascensão da Apple como força na indústria musical, a criação dos torrents e a popularização de serviços de streaming – tudo isso aconteceu já no século 21, e é consequência direta da lenta escalada do MP3 como formato musical padrão na segunda metade dos anos 1990.

Outra consequência direta das transformações neste período foi o início da ruína do cenário anterior à internet, a partir da criação da lógica P2P, com o Napster. A sigla vem da pronúncia do termo peer-to-peer (parceiro para parceiro), que mudava a distribuição de downloads como a conhecíamos. Em vez de existir uma fila em que as pessoas só conseguiam baixar de um mesmo servidor, a invenção do adolescente Shawn Fanning permitia qualquer computador funcionar como servidor, horizontalizando a distribuição. Os primeiros tremores desta revolução ameaçaram ruir a indústria fonográfica, que reagiu com advogados em vez de trazer aquela ideia para seus domínios. 15 anos depois do Napster, praticamente as mesmas empresas tomam conta do negócio – mas algo mudou drasticamente.

O artista não precisava mais pedir a benção para a rádio, para a emissora de TV ou para a gravadora para conseguir ser ouvido. Como a tecnologia de gravação foi barateada ainda mais no final do século passado, logo que a internet apareceu como uma alternativa para a distribuição musical, uma série de novos artistas viu a oportunidade de deixar para trás o mundo artificial das gravadoras multinacionais. Esse movimento aconteceu no mundo todo, mas especialmente no Brasil rendeu frutos interessantíssimos – e uma lógica de distribuição gratuita que ainda é tabu em países do hemisfério norte, uma vez que uma parte considerável dos artistas da música brasileira do século 21 em vez de policiar ou cobrar pela audiência digital, simplesmente doa seus discos através de downloads gratuitos. E assim cria um novo público que passa a acompanhar artistas que não precisam de gravadora, TV ou rádio, lotando shows pelo Brasil e, mesmo assim, vendendo discos cada vez mais.

Nova Geração
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Essa nova geração da música brasileira fez sua hora, sem esperar acontecer. Uma safra de artistas espalhados por todo o Brasil que viu no contato direto com o público a oportunidade perfeita para retomar uma relação que andava distante: a música brasileira que faz sucesso popular para públicos de médio porte. A lógica do crescimento insustentável – em que “muito” é “melhor” – também funciona para a cultura. Se a meta da arte for a quantidade, haja estádio para tanto megashow. Felizmente essa nova música brasileira não compartilha dessa e prefere apostar numa catarse qualitativa, não apenas números.

As unanimidades desta nova geração – Criolo, Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Marcelo Jeneci – deram seus discos de graça para seu público pois sabiam que suas mensagens se espalhariam com mais facilidade, rompendo a barreira financeira da posse de um produto e tornando a música naturalmente livre. Ao redor deles, nomes que têm outra relação com o público e, mesmo os que ainda não liberam seus discos para download gratuito, não se vêem mais do alto. Nomes como Emicida, Silva, Cícero, Mallu Magalhães, Lulina, Cidadão Instigado, Céu, Tiê, Bixiga 70, Curumin, BNegão, Thiago Pethit, Blubell, Garotas Suecas, Sambanzo, Bárbara Eugênia, Kiko Dinucci, Mariana Aydar, Thiago França e Juçara Marçal ajudam a compor uma paisagem híbrida e plural, com diferentes cidades-sede e gêneros musicais. O trânsito entre diferentes estilos musicais também é a característica desta nova safra, que ainda conta com nomes como Baleia, Banda Uó, Jair Naves, Quarto Negro, Gang do Eletro, Iconili, Rafael Castro, Supercordas, Trio Eterno, Juliana R., O Terno, Molho Negro, Bruno Morais, Lurdez da Luz, Mahmundi, Kika, Tibério Azul e Boogarins. Nenhum deles é parente de nenhum medalhão da MPB nem repete uma fórmula estabelecida por artistas do passado. Poucos são classificáveis como “rock”, “MPB” ou “hip hop”. Todos procuram novas matrizes e novos pontos de vista e criam uma classe musical inclassificável.

Esta coluna Tudo Tanto, batizada após o segundo disco de Tulipa (sampleei mesmo), servirá de vitrine para os novos nomes dessa geração e é direcionada para todos aqueles que acham que a música brasileira atual resume-se apenas à música comercial. Ledo engano. “Deve ser porque procuro mais do que você”, canta a própria Tulipa, noutra frase que me aproprio para convidar o leitor a buscar os nomes citados acima na internet – e se gostar, ir num show. E se gostar mesmo, por que não, comprar o disco. Digital, CD, vinil, não importa. O que importa é que uma nova fase da música brasileira – e da cultura, mas o foco aqui é musical – vem se desenvolvendo a partir da internet. Vamos acompanhar.

Russo Passapusso 2014: “Todo dia um anjo cai do céu”

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Já falei aqui do Russo Passapusso, do Baiana System, que está prestes a lançar seu primeiro disco solo. O disco sai nesta terça-feira em seu site oficial, o russopassapusso.net, mas rola um aperitivo exclusivo aqui pro Trabalho Sujo antes do disco aparecer, a faixa “Anjo”. Paraíso da Miragem foi produzido por Curumin, Zé Nigro e Lucas Martins – que é a mesma banda que o acompanha ao vivo, acrescida de Saulo Duarte (guitarra), Edy Trombone (trombone) e Maurício Badé (percussão) – e tem participações de BNegão, Anelis Assumpção, Marcelo Jeneci e Edgard Scandurra. O show de lançamento vai acontecer no dia 11 de setembro, no Sesc Vila Mariana – e promete!

Conversei com o Russo sobre seu primeiro disco solo por email:

Muita expectativa pro disco novo? É difícil assumir um trabalho pessoal em vez de ficar sob o nome de uma banda?
Muita expectativa sim. Na verdade, assumir esse trabalho é um reencontro com lembranças muito fortes pra mim, é uma necessidade pessoal mesmo. O disco foi construído numa relação muito transparente com os produtores Curumim, Zé Nigro e Lucas Martins, e isso foi o que me fez encontrar novas interpretações pras canções que eu vinha criando até hoje. Sou muito grato por isso.

Como foi o trabalho com o Curumin e companhia? Você já os conhecia?
Conheci os caras através do Guizado, quando ele me convidou pra participar de um show dele. A impressão é de que eu já conhecia o Curumin de outros tempos, sinergia total. Me deu essa vontade de mostrar pra ele essas composições antigas, então ele juntou essa turma e nessa convivência com os caras eu acabei me reconhecendo como o Russo desse trabalho solo.

O que você ouviu durante a composição e a gravação do disco?
Antonio Carlos e Jocafi, Hildon, Paulo Diniz, Cassiano, Erasmo Carlos, Batatinha, Riachão, Carlos Dafé, Burnier e Cartier, Paulinho da Viola. Ouvi isso aí diariamente durante o processo de criação do Paraíso.

Adriano Cintra 2014: “O que é que você vê quando olha para mim?”

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Às vésperas de lançar seu primeiro disco solo, batizado apenas de Animal, Adriano Cintra descolou uma de suas novas faixas para o Trabalho Sujo. “Duda”, cuja letra é da Gaby Amarantos (!) e a produção é do Bo$$ in Drama, segue a linha das canções que já vem mostrando ao vivo – e além dos dois pés nos anos 80 ainda cita Ira! no refrão – além de fazer alusão à capa, com Adriano vestido de flor:

Ele segue fazendo shows (amanhã tem outro) e aos poucos chega a um formato definido ao vivo: “Testei alguns formatos e agora toco guitarra e teclado além de cantar. Descobri que é mais fácil cantar tocando alguma coisa junto”, contou por email, comparando ao início dessa nova fase que começou com um show numa Sussa em que ele apenas cantada (veja os vídeos aqui). O disco sai em outubro pela Deck, mas não há definição sobre o show de lançamento, que deve ter algumas participações especiais, como o disco (que conta com letras de Odair José e Guilherme Arantes). “Nem pensei ainda sobre o show de lançamento, primeiro preciso saber a data do lançamento do disco”, continua. “Sobre participações, queria chamar o Flausino, o Frejat e a Ke$ha pra cantar. E o Guilherme pra tocar piano. E a Shakira pra dançar”.

 

O Tiny Desk Concert de Rodrigo Amarante

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O disco Cavalo, que Rodrigo Amarante lançou no ano passado, continua rendendo frutos ao seu autor. Desta vez no exterior, quando o hermano gravou quatro músicas na série de shows Tiny Desk Concerts da NPR norte-americana. Sem banda e com o clima informal dado pelo próprio compositor, o showzinho funciona – e as músicas soam melhores do que no álbum, confira: