O designer Fro fez uma série de pôsteres olhando esse movimento Occupy do ponto de vista do 1%.
Once upon a time a very, very angry man named “god” created the world, got pissed off at everybody and killed them all with a flood, except for his buddy Noah and his 2 live crew. Later God decided everyone is so lame that he chose his “chosen people” to give a plot of real estate to while telling everyone else to fuck off, ordered some ethnic cleansings to clear out the area and so forth. Still finding nearly all people to be unbearable (and who can blame him, really?) this god person decided, out of the kindness of his heart, to send his only son to be brutally tortured and savagely murdered so that he won’t have to send us all into a lake of hell fire for all eternity, because he loves us. About 600 years later, god met this slave owner named Mohammed who also hated most people and the two of them really hit it off. God told Mohammed to wipe out the Jews, the Christians, basically everyone who did not see the the world the way that he did, and together they decided to call this new way of thinking, “the religion of peace”. But now the religion of peace wants to wipe god’s chosen people off of their plot of real estate and the followers of god’s poor brutalized son – whom the chosen people killed (oops, epic fail there guys) see this as a good thing because it will bring about the end of the world, and god’s son will appear in the clouds while the rest of us can go to hell. What does this all mean? It means god must be stopped and his followers need to give us back our planet before they blow the whole damned thing up in one big rapturous apocalyptic orgasm of self fulfilling prophecy. In other words GOD IS PART OF THE 1 PERCENT. He must be stopped.
Vi aqui.
Do Memebase.
Dois dos homens “mais perigosos do mundo hoje” (ahahahaha) se encontram para falar de como andam as coisas em 2011. Se alguém tiver link pra transcrição do papo, arrumaê!
Que tal comparar as falas de Obama e Hillary sobre a primavera árabe à luz dos eventos que aconteceram no OccupyWallStreet?
Repare como a briga é vencida…
Minha coluna de domingo no Caderno 2 foi sobre esses novos movimentos populares que buscam reinventar a política atual.
É só o começo
Um novo conceito de política
Ativismo digital não é mais novidade. Usar a internet para conectar pessoas, divulgar causas e reunir multidões é algo que teve início ainda nos anos 90, quando o Subcomandante Marcos, do Exército Zapatista de Libertação Nacional, usava a internet para espalhar o drama dos índios no sul do México. Ou quando uma multidão se reuniu em Seattle, em novembro de 1999, para protestar contra encontros de cúpula da Organização Mundial do Trabalho. Mas a internet e as mídias digitais só começaram a se popularizar de verdade no início da década passada, por isso esse tipo de organização política ainda estava restrito a militantes mais engajados.
Mas a internet deixou de ser uma rede de geeks. Celulares se tornaram o principal meio de comunicação do planeta. Além de fotografar e filmar, ainda se conectam à web para divulgar o que foi registrado onde for.
Foi assim que vimos uma série de novos movimentos utilizarem redes sociais e comunicação móvel para furar bloqueios governamentais e sair às ruas. Essa nova organização política – popular, digital e sem lideranças – cresceu principalmente em 2011, quando vimos esse tipo de movimento ganhar as ruas dos países árabes, ir à Europa (primeiro na Espanha, depois em Londres) e finalmente chegar aos Estados Unidos, onde um grupo de ativistas resolveu seguir o exemplo de árabes e europeus e acampar, sem prazo para ir embora, no centro financeiro de Manhattan.
As críticas que fazem ao movimento Occupy Wall Street são as mesmas que fizeram sobre as manifestações no Egito, na Tunísia, na Síria, na Espanha e na Europa. De que são apenas jovens desempregados, que não têm causa definida, nem reivindicação clara ou outra solução para o problema que apontam. Mas a indignação já deixou de ser localizada em determinada cidade e ontem, dia 15 de outubro (ou 15O, como escolheram codificar), vários manifestantes em dezenas de cidades do planeta saíram às ruas para protestar contra corporações e governos.
O que está acontecendo, na verdade, é o despertar de uma consciência global. Quando os meios impressos surgiram, foi o alcance de sua distribuição que determinou as fronteiras dos países para, num segundo momento, consolidá-los como nações, um conceito que não tem nem 500 anos de existência. Foi a partir disso que a política moderna, a de representação, surgiu. Mas à medida que o século 20 foi despertando a consciência de que todos somos parte de um mesmo planeta (graças à iminência de uma guerra nuclear e pela ecologia), aos poucos vem caindo a ficha de que a política de séculos passados se esgotou. E o que estamos vendo, nessas manifestações populares, é o clamor por um novo tipo de política. É só o começo.