Uma nova fase de ouro do cinema de horror fez surgir uma percepção que só recentemente a produção destes filmes sempre usa o sobrenatural, o medo e a tensão como forma de fazer referências sócio-políticas à realidade que habitamos – e a isso deram o rótulo de “pós-horror”. Mas eu e André Graciotti discordamos deste rótulo e nesta edição do Cine Ensaio falamos sobre como o horror sempre fez isso desde o início do cinema e tentamos decifrar o que realmente há de novo nesta nova safra de filmes, puxando, como gancho, o ótimo O Que Ficou Para Trás, que estreou no Netflix no final do ano.