O outro lado de Mari Tavares
(Foto: Louie Martins/divulgação)
A brasiliense Mari Tavares vem aos poucos preparando o campo para seu primeiro trabalho solo e lança nesta sexta-feira seu segundo single autoral, o samba à moda antiga “Tapa de Pelica”, que ela revela em primeira mão aqui no Trabalho Sujo, onde já havia lançado a primeira faixa, “Laca Espanada” e ela pesa as semelhanças e discrepâncias entre estas duas faixas, como se ambas se complementassem para demonstrar melhor seu trabalho. “Essas duas faixas dialogam entre si, funcionando como um compacto, embora tenham sido produzidas e lançadas separadamente”, me explica a cantora e compositora por email. “‘Laca Espanada’ traz um tom mais confessional, mais autorreferencial, ‘Tapa de Pelica’ já tem um personagem, uma narrativa em terceira pessoa construída a partir de uma grande metáfora, mas ambas as canções bebem da mesma fonte, a representação de uma busca por um equilíbrio interior”. De sua lavra, Mari só gravou a voz dessa canção, deixando a produção e toda a instrumentação (desde a percussão à guitarra, violão e synths) a cargo de seu companheiro e parceiro, Rodrigo Campos. Além dos dois, a faixa conta com um coro com vários suspeitos de sempre, entre eles Romulo Froes, Anaïs Sylla, Fernanda Broggi, Victória dos Santos, entre outros. ” O resultado desse trabalho vem influenciando muito a maneira que tenho pensando composição e estética, norteando o caminho que sigo daqui pra frente”, conclui, ressaltando que já está trabalhando em seu primeiro álbum.
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