Como começar um filme

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O dinamarquês Casper Christensen, do Filmnørdens Hjørne, editou esse vídeo com uma série de cenas de abertura – de filmes clássicos e de sucessos recentes – para mostrar a força que a primeira imagem que vemos na tela tem sobre a ideia de um filme.

E se O Iluminado fosse dirigido por David Lynch?

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O canadense Richard Vezina misturou a paranoia alucinante do filme de Kubrick com elementos da filmografia de David Lynch e o resultado é um Hotel Overlook que parece ter saído de um sonho…

…ou de um pesadelo?

O Iluminado, por Wes Anderson

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Pegue dois filmes em que um monte coisas inusitadas ocorrem num hotel, misture os dois e voilá!

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Red Room 237: O quarto de David Lynch no hotel de Stanley Kubrick

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Um mashup genial feito pelo Jared Lyon, criador do Twin Peaks Fest. Vi no Fuck Yeah Dementia, dica do Jader.

O Labirinto de Kubrick – A arquitetura impossível de O Iluminado

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Ainda sobre O Iluminado, vale ver e ouvir o bom e velho Rob Ager demonstrar por que a arquitetura do Overlook Hotel é impossível espacialmente falando. Ele compara takes diferentes de cenas que acontecem no mesmo lugar para mostrar que há portas que não fecham cômodos nenhum, como Kubrick troca a câmera de lado apenas para confundir o espectador, detalha janelas e quartos que não existem, a dúbia localização do salão de bailes e a estranha dimensão do labirinto exterior. Assista abaixo:

 

Staircases to Nowhere – Outro making of de O Iluminado

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Este curta de 17 minutos foi produzido pelo pessoal do Elstree Project, que tenta manter a memória cinematográfica da cultura inglesa e dedica-se a conversar com os técnicos do filme, sua relação com o caprichoso e exigente Kubrick e como realmente há camadas de interpretação para cada detalhe exposto no filme:

 

O poster de O Iluminado – desenhado por Saul Bass e comentado por Stanley Kubrick

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O pôster de O Iluminado foi feito pelo grande Saul Bass, um dos maiores designers da história do cinema. Mas nem tudo é fácil quando se é um mestre em sua arte e encontra-se com outro mestre, de outro patamar, e, como pinçado pelo blog The Fox is Black, eis a série de tentativas originais feitas pelo designer para o cartaz do filme e os motivos, escritos à mão, pelos quais Kubrick acabou dispensando outras versões (veja abaixo):

 

Os bastidores de O Iluminado

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Um dos filmes citados por Silvano em sua compilação de curtas é o revelador The Making of The Shining, dirigido e editado por Vivian Kubrick, filha do mestre da sétima arte, que percorreu os bastidores do filme disposta a registrar o que podia, e com o aval do pai. Em menos de 20 minutos, o curta alterna entrevistas (tocantes como a de Scatman Crothers, hilárias como as do pequeno Danny Lloyd), cenas épicas do filme finalizado, Kubrick lidando diretamente com os protagonistas (e Shelley Duvall desculpando-o pelo transtorno que o cineasta a submeteu para extrair a forte performance da atriz) e cenas triviais da equipe espalhada pelo fictício Hotel Overlook.

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Vivian era uma das três filhas do casal Stanley e Christiane (ao lado de Anya e Katharina, embora esta última seja filha apenas da esposa do cineasta, de um casamento anterior) e certamente era a favorita do diretor. Além do filme dirigido que registras os bastidores do clássico de 1980, ela voltou a colaborar com o pai ao compor a trilha sonora de seu filme seguinte, Nascido para Matar. Kubrick queria que ela voltasse a trabalhar com ele em Eyes Wide Shut, mas os dois tiveram uma briga séria que ficou sem ser resolvida pois o pai morreu antes que o filme chegasse aos cinemas, em 1999. Depois disso, Vivian se distanciou da família e se envolveu com a cientologia, tornando-se “uma pessoa completamente mudada”, segundo a irmã postiça Katharina. Ela foi ao enterro do pai acompanhada de um representante da seita, mas nem chegou a ir ao enterro da irmã Anya, de quem era muito próxima na infância, quando ela faleceu vítima de câncer em 2009.

Abaixo, seu único filme:

 

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