O A e o Z, dos Mutantes, finalmente será lançado em vinil

, por Alexandre Matias

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E mais uma novidade sobre os Mutantes à vista: depois de lançar a caixa com toda a obra dos Mutantes ainda com Rita Lee, a parceria da Polysom e a Universal dão a luz pela primeira vez à versão em vinil do esquecido O A e o Z. O disco, de 1973, foi gravado após a saída de Rita Lee do grupo e é um mergulho de cabeça na onda progressiva para onde o grupo já estava se inclinando no último disco com Rita, o País dos Bauretz. Ele conta apenas com seis músicas, todas gigantescas, cheias de solos instrumentais e letras metidas a séria, longe do bom humor característico do grupo. Contudo, não foi lançado quando foi gravado e era referido como um disco perdido da banda, até que a discografia dos Mutantes foi relançada em CD em 1992, o que fez o disco finalmente vir à tona. A capa e o encarte é desta época e foram compostos com desenhos de Arnaldo Baptista feitos entre 1986 e 1992. Mas a principal diferença neste relançamento é a ordem das músicas – no CD original a disposição das faixas era a seguinte: “‘A’ e o ‘Z'”, “Rolling Stones”, “Você Sabe”, “Hey Joe”, “Uma Pessoa Só” e “Ainda Vou Transar com Você”, diferente da do vinil, que ficou “‘A’ e o ‘Z'”, “Uma Pessoa Só” e “Ainda Vou Transar com Você” no lado A e “Rolling Stone” (sem o “s” da versão original), “Você Sabe” e “Hey Joe” no lado B. É um bom disco de rock progressivo, embora seja um disco fraco à luz dos clássicos da banda. Chega às lojas dia 27 deste mês.

Agora só faltam ressurgirem os dois últimos discos da banda em sua fase totalmente prog, com apenas Sergio Dias da formação original: Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974) e Ao Vivo (1976). E, claro, abrir de verdade o baú do grupo, resgatando faixas que nunca viram a luz do dia. Porque o que tem de coisa inédita por aí…

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