Começamos muito bem o ano no Alberta, com a Camila, do Copacabana Club, me ajudando a temperar bem a primeira Noite Trabalho Sujo de 2013 – dá pra ter uma idéia pelas fotos da Bárbara, logo abaixo. E nessa sexta eu vou comemorar meu aniversário com o Camilo Rocha, hein! Vai ser histórico!
Como foi de feriado de ano novo, conseguiu descansar, tudo certinho, São Paulo tá ótima nessa época, esse frio não tem nada a ver com verão e… sexta-feira é dia de Noites Trabalho Sujo, que retomam seus trabalhos este ano com a ilustre presença da vocalista do Copacabana Club, Camila Cornelsen – a Cacá – que divide os CDJs comigo para receber 2013 em 220 volts, puro verão pop! Para não se perder, é só seguir as coordenadas no site do Alberta e na página do evento no Facebook. E é claro que rola de incluir nome na lista de desconto, claro. É só mandar o seu nome e os de seus amigos o email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. Vamos começar bem o ano?
Por muito tempo eu gostei de música a sério – de discorrer sobre discos, dar a maior importância do mundo para listas e critérios de avaliação musicais, a busca do equilíbrio entre o jornalismo e a crítica, do peso de uma resenha -, mas desde que comecei a discotecar de verdade, com o surgimento da Gente Bonita, em 2006, que deixei essa preocupação em segundo plano e passei a me dedicar aos ímpetos mais primitivos da canção, ao aspecto mais passional e primevo da música – a celebração, o êxtase, a dança, a transcendência coletiva. E sempre agradeço por isso – a copiosa tarefa de enumerar argumentos para justificar a ênfase em artista tal ou no disco xis é quase mesquinha, se comparada ao transe grupal atingido durante uma sexta-feira à noite. E se 2011 já tinha se destacado com o surgimento das nababescas ANALÓGICODIGITAL (em que, ao lado do Veneno Soundsystem, promovemos nosso primeiro baile de carnaval e uma festa com a presença do ícone Don Letts nas picapes), este ano foi a vez das Noites Trabalho Sujo me ajudar a enfiar o pé na jaca da história da noite paulistana com uma sexta-feira inacreditável, que pintou de um convite descompromissado do grande Ivan Finotti para se tornar uma festa célebre pela vibe de acabação feliz. O formato de long set ao lado de um amigo convidado surgiu quase sem querer e ajudou a dar o tom dessas noites incríveis – afinal, quem discoteca vai entrando em alfa junto com o público. E ao lado de amigos e comadres consegui expandir a noite de São Paulo para além do espaço-tempo, misturando hits de todas as épocas, de todos os países e de todos os gêneros em momentos de puro delírio na pistinha do Alberta 3. Até os limites da tolerância do próprio Ivan eram testados, quando ele via a pista de sua casa noturna – batizada como uma música do Dylan, com fotos do Mick Jagger e os Ramones espalhados pela casa – se acabando ao som de alguma axé music tocada pelas Awe Mariah, ou quando a Carol Morena tocou A Cor do Som, ou quando Pattoli ou Danilo tocavam “Gangnam Style” ou quando eu desenterrava “I Saw You Saying” dos Raimundos. Mas a infâmia é apenas um dos ingredientes destas noitadas, que ainda contaram com altas doses de 2012 (“Flutes” do Hot Chip tocou desde que apareceu online, além de novas da Cat Power, Nicki Minaj, Frank Ocean, Poolside, remixes da Lana Del Rey, Grimes e Chromatics) e outras tantas da história do rock (quando Rage Against the Machine, Strokes, Cure, Led Zeppelin ou Queen tomavam o controle), equilibrando hits de todas as épocas com clássicos da música brasileira (ah, “Sereia” do Lulu Santos…) – e sempre com o dedo no volume pronto pra abaixa-lo e deixar a galera cantar tudo sozinha. Tudo em prol de uma noite em que a dança, os sorrisos, o xaveco e a catarse tornam-se uma coisa só (basta ver as fotos). Quem conhece, sabe – e pode ir esperando que 2013 promete!
Como foi? Foi ÉPICA, como o ano. Veja abaixo nas fotos da Bárbara, abaixo. E a primeira de 2013 acontece no dia 4 – e deixa o ano começar pra eu te contar quem é a convidada…
Sem motivo pra pânico! Se o tema do dia é o fim do mundo, proponho como tema da noite o fim da rotina! E termino o 2012 da Noite Trabalho Sujo com uma festa homérica, em que, ao lado de meus três fiéis comparsas da noite – Babee, Pattoli e Danilo – contamos a história da música pop em ordem cronológica – começando pelas 23h30 nos anos 1950 e indo até o século 21 madruga afora. Só uma desculpa pra organizar o caos de hits de todas as épocas, lugares e gêneros que populam a Noite Trabalho Sujo, uma das cinco melhores festas de São Paulo segundo o público do Guia da Folha. Se você ainda não sabe o rumo de lá, todas as coordenadas estão no site do Alberta e na página do evento no Facebook. E dá pra incluir nome na lista, claro, basta mandar seus nomes para o email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h.
Obrigado a todos que freqüentaram e me ajudaram a fazer a melhor sexta de São Paulo neste primeiro ano (não viu as fotos das festas do ano? Subi lá no Feice) e preparem-se que 2013 será muito melhor! A Noite Trabalho Sujo desliga suas máquinas na sexta dia 28 e voltamos à luta no dia 4!
Caiu um temporal, mas mesmo assim, a Noite Trabalho Sujo da sexta passada esquentou – a Santa segurou bem a primeira parte da festa e depois foi só carregar a pista pra acabação, como dá pra sacar nas fotos da Bárbara. E nessa sexta tem a festa do fim do mundo, a última Noite Trabalho Sujo de 2012, com a história da música pop em ordem cronológica! Vai ser demais!
Volto mais uma vez para a pista da melhor sexta-feira de São Paulo e desta vez divido os CDJs com a Santarosa Barreto, uma Awe Mariah que se arrisca em carreira solo. Recém chegada de Nova York, Santa vem desfilar hits hipsters ao lado do populacho feliz já conhecido da discotecagem das Awe – e eu entro com o meu já famigerado bom gosto de reunir filé com farofa – hits de todas as épocas, gêneros e nacionalidades pra não deixar ninguém parado! Quem quiser ir, pegue as coordenadas no site do Alberta e na página do evento no Facebook, sem esquecer que, para incluir seu nome na lista de desconto é só mandar para o noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h que não tem erro.
E você ainda não votou na Noite Trabalho Sujo como grande noite de 2012 em São Paulo? Não dá mole!
Mais uma noite de acabação no porão do Alberta, quando Bia e Pattoli exibiram seu repertório para ferver a pistheenha da Noite Trabalho Sujo, como dá pra ver nas fotos do Dan, abaixo. E nessa sexta tem a Santarosa!
Hoje são dois irmãos quem tocam a Noite Trabalho Sujo – o mestre Pattoli, que você já conhece e confia, recebe a caçula Bia para uma noite de puro regozijo sonoro e deleite dançante, com pérolas de todas idades, países e gêneros musicais para combinar com esse clima pré-verão. Devo dar o ar de minha graça no começo da noite, para já ir esquentando a pista, mas até o final da madruga vai ser com a dupla. Se você não saca ainda o esquema da festa, basta se informar no site do Alberta e na página do evento no Facebook. Para por seu nome na lista de desconto não tem mistério: é só mandar os nomes para o email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. E você já votou na Noite Trabalho Sujo como grande noite de 2012 em São Paulo? Vamo lá!
Mais uma Noite Trabalho Sujo memorável, daquelas que vão ficar na cabeça e no coração por um bom tempo – pois além de tocarmos apenas Beatles (sem versões, sem carreira solo, sem remix), eu, o Danilo, o Mutley, o Wilsera e a Babee tivemos a manha de não repetir nenhuma música sequer por toda a madruga. Foi épico, como dá pra sacar pelas fotos da Bárbara, aí embaixo. A próxima festa tem o Pattoli tocando junto com a irmã dele, a Bia, e a Noite Trabalho Sujo está na eleição de Melhor Noite de 2012 segundo o Guia da Folha. Vota lá!