Noites Trabalho Sujo

O Inferninho Trabalho Sujo dessa semana acontece na quinta-feira mas é por um bom motivo, afinal receberemos ninguém menos que o senhor Di Melo, que completa 75 anos muito bem vividos no palco do Picles! Ele vem como atração principal de uma movimentação feita pelo coletivo Jazz no Limoeiro, que ainda apresenta Fernanda Ouro na abertura e ainda convidou outro mestre, o trombonista Bocato, para participar do show do guru pernambucano imorrível. E é inevitável que a minha discotecagem com a Fran, que começa logo em seguida dos shows penda mais pra música brasileira, mas você sabe o grau de imprevisibilidade dessa nossa festa, né? Aguarde e confie!

Aquele sábado está chegando… No próximo dia 20, eu, Clarice, Camila e Claudinho nos reunimos para mais uma sessão de celebração intensa e acabação saudável quando transformamos o amplo espaço do nosso querido Bubu em uma das pistas mais felizes da cidade. É o dia do Desaniversário, em que enfileiramos hits de todas as épocas para fazer todo mundo dançar sem parar. Você já sabe que além do astral altíssimo, nossa pista também é a favor da redução de danos para nós jovens adultos que queremos aproveitar o domingo, por isso começamos cedo – às 19h – para acabarmos cedo também – por volta da meia-noite. O Bubu fica na marquise do Estádio do Pacaembu (Praça Charles Miller, s/n°) e estaremos te esperando nesse sábado pra se acabar de dançar com a gente!

Aquela vibe

Duas bandas distintas, de gerações e formações diferentes, sintonizaram vibes parecidas nessa sexta-feira no Inferninho Trabalho Sujo. Antes da entrada da banda Ondas de Calor foi a vez do quarteto Celacanto, grata surpresa que foge do indie rock que vem sendo feito no Brasil com letras e melodias complexas que fogem das referências de sempre. O show ainda contou com a participação de Lauiz Orgânico, tecladista e produtor do grupo Pelados que acaba de produzir o primeiro álbum da banda. Formado por Miguel Lian Leite (vocal e guitarra), Eduardo Barco (guitarra e acordeão), Matheus Arruda (baixo) e Giovanni Lenti (bateria), o Celacanto tocou pela primeira vez no Picles e está pronto para desbravar mais palcos da cena independente paulistana – e do Brasil. Fique atento.

Depois do Celacanto foi a vez do grupo Ondas de Calor tocar no Inferninho Trabalho Sujo, fazendo a segunda apresentação de sua carreira. Apesar de novíssima (a banda não tem nem conta no Instagram), o Ondas é formado por músicos veteranos da cena que começaram a tocar juntos acompanhando a cantora Soledad. Todos são multiinstrumentistas e passaram o show trocando de instrumentos: Davi Serrano ia da guitarra pro baixo e pro teclado, Xavier Francisco ia da bateria pra guitarra e pro baixo, Allen Alencar ia da guitarra pro baixo e pro teclado e Igor Caracas ia do teclado e percussão pra bateria e pra guitarra, todos tocando músicas compostas individualmente e arranjadas de forma coletiva. O show ainda teve a participação de Julia Valiengo, vocalista da Trupe Chá de Boldo, que contou a história da banda antes de entrar na versão que o grupo fez para “Portentosa”, da própria Soledad. Dois ótimos shows que deixaram a noite em ponto de bala pra eu e a Fran atravessar a madrugada fazendo todo mundo dançar… Foi bonito.

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Outra sexta-feira, outro Inferninho Trabalho Sujo no Picles – e a noite tá naquela condição ideal de temperatura e pressão. Começamos os trabalhos com dois shows de duas bandas novíssimas, Celacanto e Ondas de Calor, cada uma delas com uma proposta diferente, mas que encontram pontos em comum em vibes distintas. Depois eu e Fran incendiamos a madrugada adentro como aquela saraivada de hits que faz a pista do Picles suar as paredes! Vamos lá? O Picles fica na Cardeal Arcoverde, 1838, e o primeiro show começa às 21h30.

Inferninho Trabalho Sujo sextou e sextou BONITO. Depois de pouco mais de um semestre esquentando as quintas-feiras, mudamos a festa pra sexta e não poderia ser em melhor companhia. Pra começar, pelo fato de sermos a sede pra primeira Paixão de Castro em anos, este evento de proporções bíblicas que não acontecia literalmente há anos pois seu protagonista esteve fora dos palcos. Não mais! Tal Jesus dois dias depois, Rafael Castro está de volta, mostrando que não morreu e segue vivão vivendo vívido, dedicando o repertório de seu grande retorno unicamente ao disco que compôs e gravou em fevereiro deste ano, o sensacional Vaidosos Demais, um clássico contemporâneo desde o dia de seu lançamento. E reuniu no palco os mesmos cúmplices, tanto banda quanto convidados, que o ajudaram a erguer o disco, uma das vantagens do calor da hora. Outra era que todos os presentes bem sabiam da importância daquele momento. Além da reunião de dinossauros proporcionada por este instante único (praticamente uma Santa Ceia da Casa do Mancha, repleta das santidades da cena independente dos anos 00), todos sabiam cantar todas as músicas, o que deu uma profundidade emocional a hits instantâneos como “A Esquerda Errou Nesse Sentido” (uma crítica mais profunda que a do Vladimir Safatle), “O Algoritmo Te Escolheu”, “Pessoal da Claro”, “Fiscal de Foda”, “Nunca Em Nome de Satã” e a já imortal “Bar e Lanches”, que abriu o show e voltou no bis, como seu próprio protagonista! Que noite!

E depois recebemos o quarto show da carreira solo da vocalista dos Pelados e do Fernê. Manuela Julian subiu mais uma vez aos palcos acompanhada pela guitarra de Thales Castanheira e desfilou canções novíssimas, músicas de suas duas outras bandas e uma versão excelente para “Você Não Vai Passar” da Ava Rocha. Bom ver que, mesmo pilotando teclado e guitarra às vezes na mesma música, ela está se soltando e vindo pra frente, como faz em seus outros trabalhos, deixando de usar os instrumentos como escudo cênico e encarando – e hipnotizando – o público com sua voz grave e seu domínio de cena, fazendo todos acompanharem seu show melancólico atentamente (ou “pianinho”, como ela pediu no começo) mesmo depois da catarse que foi o show do senhor Picles. E a festa começou quando eu e Fran assumimos a discotecagem logo após seu show, fazendo o público dos shows tornar-se a pista fervida que pede toda sexta-feira – e foi só a primeira! E vem mais novidades por aí!

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Agora o sextou subiu alguns degraus quando nosso efervescente Inferninho Trabalho Sujo deixa as quintas-feiras para atingir um novo patamar ao abrir o fim de semana. E a primeira festa no novo dia não podia ser mais ilustre, pois marca o retorno aos palcos de Rafael Castro, o senhor Picles ele mesmo, lançando seu vigésimo disco, Vaidosos Demais. A noite ainda tem mais uma apresentação da vocalista das bandas Pelados e Fernê, Manuela Julian, aos poucos moldando sua carreira solo e, claro, depois da meia-noite, eu e Fran incendiamos a madrugada com hits pra não deixar ninguém parado – inclusive músicas do disco novo da Beyoncé, claro! Vamos nessa? O Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, e a noite vai ser booooa…

Tá com saudade daquela pistinha, né? Nesse sábado, reunimos a turma mais uma vez pra nossa acabação saudável de todo mês, quando eu, Clarice, Claudinho e Camila comemoramos mais um Desaniversário ali no Bubu. O clima é aquele que você já conhece: todo mundo dançando sorrindo músicas que vocês nem lembravam que gostavam. E dessa vez oficializamos a hora da música lenta, quem foi na última teve essa experiência. A festa segue aquele padrão adulto: começamos às 19h pra acabar um pouco depois da meia-noite e garantir o domingo de todos. O Bubu fica ali no Pacaembu, Praça Charles Miller s/n°, do lado de fora do estádio. Vem dançar com a gente!

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O Inferninho Trabalho Sujo despediu-se das quintas-feiras na festa desta semana e daqui a no fim deste mês – justamente na sexta-feira da PAIXÃO – começamos a incendiar o hospício do Picles às sextas… e quem é esperto já sabe quem traremos pra brilhar no primeiro sextou oficial do nosso Inferninho, dia 29 de março. A despedida começou com a dupla Mundo Vídeo, que despejando guitarras desenfreadas sobre bases de dance music começou a esquentar a noite…

Depois foi a vez do Varanda fazer a casa cair. Depois de seis meses de sua primeira apresentação em São Paulo (justamente neste mesmo Inferninho), a banda de Juiz de Fora participou do momento de encerramento desta primeira fase da festa mostrando uma evolução considerável desde o primeiro show no Picles, que já tinha sido foda. Mas depois de um semestre rodando bastante (o que a constância do palco não faz com um grupo de músicos, não é mesmo?), o quarteto voltou tinindo, tanto na coesão entre seus músicos, quanto em sua presença de palco. Todos os quatro – Augusto Vargas (baixo), Amélia do Carmo (vocal), Mario Lorenzi (guitarra) e Bernardo Mehry (batera).- conversam com o público, brincam entre si, contam piadas de tiozão sem ironia e cantam parte das músicas, mas o foco da atenção não tem como não ser a presença magnética de Amélia, que personifica a fusão de MPB com indie rock do grupo para muito além do que o os clichês que a miserável mistura parece inspirar, encarnando o espírito livre, o humor infame
e o alto astral que são a essência da banda. Os quatro ainda chamaram o homem Irmão Victor, o gaúcho Marco Benvegnú, para tocar sax (!) no hit “Gostei”, além de mostrar várias músicas inéditas. Depois, eu e a Fran apelamos e ganhamos a pista, como de praxe. Que noite!

#inferninhotrabalhosujo #mundovideo #varanda # #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2024shows 37 e 38

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Atenção que este é o último Inferninho Trabalho Sujo às quintas-feiras. A partir da próxima edição, nossa acalorada celebração noturna encontra a hashtag sextou para embalar inícios de fins de semana maravilhosos, aguarde e confie. E para marcar esse novo momento, chamamos de volta os queridos Varanda, que fez seu primeiro show em São Paulo num Inferninho do ano passado e agora volta às vésperas de lançar seu primeiro álbum. Evolução, povo, evolução! E o grupo que abre a noite, o Mundo Vídeo, também não deixa barato. Depois da meia-noite você sabe que eu e Fran tomamos conta do fervo, que, como sempre, acontece no Picles (Rua Cardeal Arcoverde, 1838) a partir das 20h da noite (e quem entrar até às 21h não paga!). Bora que a noite vai ser boooooa…

E lá vamos nós celebrar o Alberta #3 mais uma vez pela cidade. Desta vez o mítico clube dos anos 10 reaparece encarnado no Redoma, que era o antigo Estúdio Mundo Pensante, que fica na rua Treze de Maio, 825, no coração do Bixiga (em frente à Praça Dom Orione). Começo a noite a partir das 23h e depois de mim ainda tocam o André Marcondes, o Furmigha e a Neiva Silva, uma das responsáveis pela sobrevivência do velho nome. Vamos lá?