Uma entrevista franca, sobre sucesso, amor, paternidade, new wave, indústria musical, ter seu próprio advogado e ser um cara legal:
Vale muito assistir, pra lembrar qual era a desse cara.
Classique.
E no finzinho ainda tem “Jump”, do Van Halen.
Gatinhos recriando capas de discos clássicos. Ah, internet…
Lee Ranaldo fala sobre o relançamento do clássico documentário sobre o rock alternativo minutos antes dele ser engolido pelo sistema. Essa do lado dele é a Leah Singer, artista, fotógrafa, esposa do Lee e gata.
Mais um da série.
Aproveita enquanto tá no ar!
Shin Oliva Suzuki – “Livros e Música”
David Bowie – “1984” (1984, de George Orwell)
Cure – “Killing an Arab” (O Estrangeiro, de Albert Camus)
Velvet Underground – “Venus in Furs” (A Vênus das Peles, de Leopold Sacher-Masoch)
Leonard Cohen – “Hallelujah” (Bíblia)
Radiohead – “2+2=5” (1984, de George Orwell)
Ira! – “Os Meninos da Rua Paulo” (Os Meninos da Rua Paulo, de Ferenc Molnar)
Police – “Don’t Stand So Close to Me” (Lolita, de Vladimir Nabokov)
Led Zeppelin – “Ramble On” (O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien)
Cream – “Tales of Brave Ulysses” (Odisséia, de Homero)
Nirvana – “Scentless Apprentice” (O Perfume, de Patrick Süskind)
Green Day – “Who Wrote Holden Caufield?’ (O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger)
Teve algum que ele esqueceu?
E aproveitando essa onda de shows inteiros no YouTube, Bruno descolou a íntegra do show do Nirvana no Hollywood Rock, em 1993. Me lembro direitinho de assistir isso pela TV e lamentar não poder ter ido.
Demais, demais.
A revista Spin comemorou os vinte anos do disco-chave do Nirvana com um disco-tributo baixável em sua página do Feice (só na terça passada – e tinha que dar “Like” pra baixar o disco, mas é claro que ele já apareceu online). Mas o disco é bem irregular e além de umas versões medonhas (“Come as You Are”, refeita pelos Midnight Juggernauts, parecia promissora, mas é ridícula) feitas por artistas desconhecidos, salvam-se apenas um ou outro, dois deles bem óbvios – com os Vaselines e os Meat Puppets (redescobertos em covers feitos pelo Nirvana) regravando clássicos imbatíveis em versões medianas.
Os melhores momentos acontecem quando duas estrelas do terceiro escalão – Titus Andronicus e Amanda Palmer – resolvem tratar músicas menores do disco em versões bem certinhas, sem mexer em quase nada do original.
E, claro, o “Stay Away” de Charles Bradley.
Disco fraco, não merece nem o “Like” pra liberar o download.
Aproveitando o gancho, vale citar um cover de Nirvana pinçado pelo Everett True, o de “Love Buzz”, feito pelos franceses do Clapping Music. Mas apesar de ter se tornada mundialmente conhecida graças ao Nirvana, “Love Buzz” é do Shocking Blue (que também compôs uma música mais lembrada pelos covers alheios, a clássica “Venus“). Olha aí o original, como é foda.
…True também lembrou de uma versão feita pelo Prodigy…
…e linkou a versão do Nirvana.
É tão foda quando uma música muda tanto sem parecer que mudou.