Esbarrei nessa mixtape Samba Obscuro que o Kiko Dinucci fez em 2011 em seu blog de cinema e que foi ressuscitada no canal do YouTube do Garimpo Sound System. “Mas isso não é um blog de cinema? Sim, mas esse mixtape tem um Q de filme, seja nos climas, na montagem ou no poder narrativo dos sambas escolhidos”, explica o então futuro Metá Metá, listando Paulinho da Viola, Adauto Santos, Nelson Cavaquinho, Itamar Assumpção, João Bosco, Alaíde Costa e Milton Nascimento, Jards Macalé, entre outros e alguns diálogos de filmes nacionais. “Boa viagem aos porões da alma humana através da música popular brasileira”, anuncia o compositor.
Paulinho da Viola – “Roendo as Unhas”
Jards Macalé- “E Daí?”
Adauto Santos – “Cravo Branco”
Nelson Cavaquinho – “Pode Sorrir”
Itamar Assumpção e banda Isca de Policia – “Você Está Sumindo”
João Bosco – “Bodas de Prata”
Alaíde Costa e Milton Nascimento – “Me Deixa Em Paz”
Jards Macalé – “Rua Real Grandeza”
Paulo Vanzolini – “Alberto”
Paulinho da Viola – “Comprimido”
Romulo Fróes não para! Depois de lançar um disco com músicas que fez para outras interpretes no fim do ano passado e de lançar o vinil de seu Barulho Feio, ele anuncia notícias para 2016, quando lança Rei Vadio, um disco inteiramente dedicado à obra do visceral Nelson Cavaquinho. A previsão de lançamento é para o mês que vem…
Karina Buhr tocando o primeiro disco dos Secos & Molhados, Cidadão instigado relendo a íntegra do Dark Side of The Moon do Pink Floyd, Céu visitando Catch a Fire do Bob Marley & The Wailers e Fred Zeroquatro apresentando a clássica estréia em disco de Nelson Cavaquinho. É um pequeno festival dos sonhos, mas não é tão sonho assim, pois irá acontecer: a nova encarnação do projeto 72 Rotações, realizado no ano passado pelos compadres do Radiola Urbana, ganha uma versão 2013 e mais uma vez o palco do Sesc Santana recebe nomes da nova música brasileira reinterpretando clássicos com 40 anos de idade, no final de setembro. Os shows do evento 73 Rotações acontecem entre os dias 26 a 29 do mês que vem, sempre às 21h (à exceção do último show, no domingo, às 18h), e conversei com os compadres Ramiro Zwetsch e com o Filipe Luna, capitães tanto do Radiola Urbana quanto do festival, sobre o evento que já pode ser considerado histórico. A entrevista segue abaixo: