Trabalho Sujo - Home

Paulistanizada

Que maravilha a apresentação que Natália Matos fez nessa terça-feira no Centro da Terra, encerrando a agenda de 2025 do teatro. Entre canções de seu disco mais recente – Sempre Que Chover, Lembra de Mim, de 2022 e inéditas que deverão estar no seu próximo álbum, que ainda está em processo, como “Tinta Nanquim” e “Noite do Crime”, mostradas pela primeira vez no palco. Acompanhada de uma banda recém-montada, mas azeitadíssima (formada pelo guitarrista e violonista Rubens Adati, o tecladista e vocalista Vinicius Furquim, o baixista João Deogracias e a baterista Bianca Predieri), a cantora paraense mostrou uma versão para para “Mentiras”, de Adriana Calcanhotto, comentando que gostaria de fazer um show só com as canções da cantora gaúcha. E encerrou a noite com a única música dessa nova fase que já lançou, “São Paulo Capital”, que marca sua nova vinda à cidade, onde está começando a fazer este novo disco. E assim encerramos a programação de música de 2025 do teatro, que retoma as atividades em fevereiro do ano que vem. E se prepara porque tem muitas novidades vindo aí…

#nataliamatosnocentrodaterra #nataliamatos #centrodaterra2025 #trabalhosujo2025shows 280

Natália Matos: Abduzida

Encerrando a programação de 2025 no Centro da Terra temos o prazer de receber a paraense Natália Matos que, acompanhada por Rubens Adati (violão e guitarra), Vinicius Furquim (teclados), João Deogracias (baixo) e Bianca Predieri (bateria e SPD), começa a descortinar uma nova fase de sua carreira com o espetáculo Abduzida, quando mostra músicas de seu disco mais recente – Sempre Que Chover, Lembra de Mim e composições que estarão em seu próximo álbum, ainda sem-título, que vem trabalhando para o ano que vem, incluindo o recém-lançado single “São Paulo Capital”. Abraçando gêneros musicais tão diferentes quanto bolero, samba, bossa nova e brega paraense, sempre com o pé na música pop contemporânea, Natália apresenta-se pela primeira vez no Centro da Terra convidando todos para imergir no espaço de onde nascerão suas futuras canções.A apresentação começa pontualmente às 20h e os ingressos estão à venda no site do Centro da Terra.

#nataliamatosnocentrodaterra #nataliamatos #centrodaterra2025

Centro da Terra: Dezembro de 2025

Na reta final do ano, eis que chegamos ao último mês e, como de praxe, não fazemos temporada no Centro da Terra pois o teatro só funciona nas duas primeiras semanas do mês. Assim, a programação de música do mês começa na segunda, dia 1º, quando recebemos o grupo português Linda Martini, que traz o espetáculo intenso e intimista, como descrevem, Somos os Linda Martini! Prazer! para dar início às atividades do mês. Depois vem o projeto João 1958, em que Rodrigo Coelho e Marina Nemésio visitam as gravações caseiras que João Gilberto fez antes de seu primeiro álbum Chega de Saudade, trazendo músicas inéditas ou nunca gravadas em disco pelo papa da música brasileira, com minha direção. A apresentação acontece na terça, 2 de dezembro, que também é o aniversário de Marina. Na segunda seguinte, dia 8, é a vez da banda Saüna mostrar pela primeira vez seu show inteiramente autoral. Formada por artistas de diferentes áreas (a vocalista Carol Borelli é atriz, o tecladista Gabriel Spinosa é produtor musical, o baixista Mano Bap toca no Karnak e na Central Scrutinizer , o artista visual o guitarrista Marcelo Polletto é artista visual e educador e o baterista Felipe Marini é designer), eles já ameaçavam suas composições próprias nos shows em que tocam músicas alheias e agora dedicam o espetáculo Toda Letra Que Se Atreva às suas próprias composições. E fechando o ano temos a cantora e compositora paraense Natalia Matos inaugura sua nova fase com o espetáculo Abduzida, em que experimentará músicas que estarão em seus próximos trabalhos, com arranjos em definição. As apresentações começam pontualmente às 20h e os ingressos já estão à venda no site do Centro da Terra.

A “São Paulo Capital” de Natália Matos

“‘Boca de lobo’ é um nó que a gente faz lá no norte, para encurtar as alças da rede e deixar ela longe do chão, perto do céu”, explica a paraense Natália Matos, conversando, no meio de sua nova música, “São Paulo Capital”, que ela lança nessa sexta-feira, mas antecipa em primeira mao para o Trabalho Sujo. “E aí, de repente, eu me vi fazendo uma música para essa cidade e, no meio, esse nome que é tão nosso, mas acho que tem a ver, porque São Paulo é um pouco isso: é pra onde tudo converge, onde tudo se encontra. Não que a gente goste, mas a gente gosta.” A doce bossinha é o primeiro passo para seu próximo álbum, que ela resolveu tirar do chapéu ao apresentar-se na última edição do Tranquilo São Paulo, na segunda passada (sem saber que seria a última noite do evento, já já falo mais sobre isso). A versão ainda é uma demo, mas já dá um pouco o gostinho do que ela está preparando para esse quarto álbum, ela que voltou para São Paulo há um ano e só há poucos meses começou a preparar sua volta aos palcos. “São Paulo é onde, fora de Belém, eu tenho um círculo de amigos que me fortalece e que, na vida, me faz sentir criativa e potente, quando por aqui”, ela me explica. “E, é claro, tem as paixões, que fazem até a gente ouvir barulho de mar no lugar dos carros, foi numa dessas que escrevi essa canção, que contrasta com a fama da dinâmica da cidade que exaure, pela atmosfera do trabalho e da individualidade. Sinto que as pessoas por aqui são generosas, interessadas e que se pode, sim, construir laços profundos apesar do inegável pano de fundo cinza. Isso deve-se ao fato de que, sem dúvida, aqui se encontra gente de todos os lugares do país, que se unem e formam núcleos, coletividades, cheias de beleza e de resistência, além de ter muita gente de Belém, por exemplo, que eu só vim a conhecer, virar amiga, trabalhar, depois de morar em São Paulo.”

Ouça abaixo:  

Tudo Tanto #141: Natália Matos

Em mais um programa sobre música brasileira, desta vez converso com a Natália Matos sobre seu terceiro álbum, Sempre que Chover Lembra de Mim, que começou a ser produzido por Kassin antes da pandemia e só agora vê a luz do dia. Falo com ela sobre o processo de criação e produção do álbum, sobre como o período pandêmico refletiu-se nesta obra, e das dificuldades que um artista independente tem para emplacar seu próprio trabalho.

Assista aqui.  

#YB20 no Auditório Ibirapuera

yb20

Seguimos as comemorações dos 20 anos da gravadora YBmusic com um grande espetáculo no Auditório Ibirapuera, com uma big band composta por músicos, compositores e intérpretes que lançaram, cada um deles, seus próprios trabalhos solo pelo selo paulistano: o trombonista Allan Abbadia, o cantor Bruno Morais, o tecladista Danilo Penteado, o guitarrista Guilherme Kafé, a cantora Lulina, o trumpetista Guizado, o cantor Samuca, o percussionista Igor Caracas, a cantora Juliana Perdigão, o clarinetista Luca Raele, a cantora Luedji Luna, o cantor Marco Mattoli, a cantora Natália Matos, o tecladista Dudu Tsuda, o percussionista Nereu Gargalo, o cantor Paulo Neto, o guitarrista Rodrigo Campos, o cantor Romulo Fróes e o rapper Zudizilla – multiinstrumentistas, intérpretes e compositores que ajudaram a construir, com suas sensibilidades, um legado que será exposto num repertório composto por canções que construíram estas duas décadas de trajetória. Maurício Tagliari, maestro e sócio do selo, que estará no palco conduzindo este time, me convidou para assinar a direção artística desta apresentação, que acontece nesta sexta-feira, às 21h, no Auditório Ibirapuera (mais informações aqui).

Natália Matos no CCSP

nataliamatos

A cantora paraense mostra seu ótimo disco Não Sei Fazer Canção de Amor com participações especiais de Manoel Cordeiro e Lucas Santtana nesta quinta-feira no Centro Cultural São Paulo, a partir das 21h (mais informações aqui).