Como foi a edição de maio de 2016 das Noites Trabalho Sujo

Noites Trabalho Sujo | 14.05.2016

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O experimento de aceleração de partículas de energias positivas e forças entrópicas realizado mensalmente na antena de concreto estrategicamente localizada entre a Galeria do Rock, o Largo do Paysandu e a esquina em que alguma coisa acontece no meu coração na melhor cidade da América do Sul tem uma procura incomum de voluntários devido ao excesso de maus fluidos que têm tomado conta da atmosfera de uma nação que engatou a marcha ré rumo ao século retrasado. Para isso preparamos mais um seminário em movimento com sumidades das boas vibrações que espalham suas teses sônicas por todos os cômodos do andar mais transcendental do centro antigo. O centro de pesquisas que mantém o encontro, Noites Trabalho Sujo, liderado pelo meteorologista mental Alexandre Matias vem desfalcado no sábado por uma boa notícia, o maestro nudista Luiz Pattoli não poderá comparecer à conjuração de energias luminosas pois ele mesmo está num cenário de luz, cuidando de mais um fruto de sua carne que chegou à nossa dimensão. O trabalho no auditório azul portanto será focado na dupla formada pelo proponente e o fisioalquimista Danilo Cabral, o audaz, e o tema da massagem cerebral exercida por frequências sonoras terá uma fase roxa que busca evocar uma entidade que passou recentemente à outra dimensão. Esse chamamento psiquicossonoro também poderá atrair experimentalistas de outras dimensões, eras e gêneros, que só serão revelados no instante. No auditório negro, as vibrações sonoras serão manipuladas pelos físicos do som André Palugan, o intagueável, e Guto Nunes, que apresentam-se sob a alcunha de San y Mayo, um exercício sônico a partir de ritmos cíclicos de todas as partes do planeta. Após essa explanação, a cientista social Daniela Arrais, do instituto de consciência humana Don’t Touch My Moleskine, convida o conterrâneo Guilherme Gatis para expandir o horizonte do otimismo com essências de boas vibrações para espalhar pela atmosfera da madrugada. Aliás, a confluência pernambucana parece forte nessa específica noite. No espaço de entrada próximo ao bar, na área de convívio, as estreantes Lydia Caldana e Natalia Vianna, representando o centro Didymai – do grego “irmãs gêmeas” -, desafiamm as leis da física movendo a índole dos presentes apenas com frequências sonoras. Os três ambientes do encontro estarão trabalhando em paralelo para começar a reverter o fluxo do pêndulo da história e contamos com a força psicossomática de todos os envolvidos para começarmos a desmagnetizar essa pressão plúmbea do inconsciente coletivo de 2016. Para a realização deste experimento, exigimos que os nomes dos voluntários sejam enviados com antecedência para o endereço eletrônico NoitesTrabalhoSujo@gmail.com e pedimos que haja um investimento de 30 dinheiros – apresentados em espécie – à entrada. A primeira centena de participantes, no entanto, só precisa trazer 20 unidades monetárias brasileiras para participar deste encontro ecumênico. Contamos com a presença de todos para desintoxicar o futuro à base de vibrações orgônicas positivas em movimento. Abaixo deixamos uma amostra de arquivos de áudio que serão apresentados a partir da virada do sábado para o domingo no edifício Trackertower.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 9 de abril de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), André Palugan e Guto Nunes (San y Mayo), Lydia Caldana e Natália Fernanda (Didymai), Dani Arrais e Guilherme Gatis
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. E chegue cedo – os 100 que chegarem primeiro na Trackers pagam R$ 20 pra entrar.