Cultura do Vinil

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Este sábado o evento Record Store Day completa dez anos e é indiscutível que ele foi crucial para que a indústria fonográfica começasse a ver que o velho vinil – tido como morto para a maioria das pessoas àquela época – poderia ser reencarado como um produto viável, inclusive comercialmente. Um novo interesse pelo formato, temperado com uma forte dose de nostalgia, fez o disco voltar à franca circulação, primeiro como curiosidade, depois como modismo e finalmente como uma das fontes de renda de artistas, tanto jovens quanto veteranos e defuntos.

Mas a renascença do vinil só aconteceu devido a uma resistência analógica que manteve-se firme mesmo quando parecia que o digital ia dominar tudo. Enquanto todos se desfaziam de suas coleções de discos, estes personagens – DJs, técnicos, colecionadores, artistas – guardavam as suas como seu maior tesouro, enquanto criavam uma rede de troca e de interrelações que permitiu que o vinil renascesse pleno. Ele não ressuscitou do nada – e sim de um terreno que nunca deixou de ser alimentado.

São estes os heróis celebrados no evento Cultura do Vinil, que acontece no Centro Cultural São Paulo nos dias 22 e 23 de abril, das 14h até o início da noite. Chamei os caras da Patuá Discos – Paulão, Ramiro e Peba – para me ajudar a criar um evento que falasse da importância cultural do disco, não apenas do ponto de vista mercadológico, e assim reunimos bambas de todas as estirpes para dissecar este objeto cada vez mais clássico. O fim de semana começa com o pioneiro Seu Osvaldo, um dos primeiros DJs do Brasil, contando seus tempos de Orquestra Invisível e ainda tem um debate sobre fuçar discos em sebos, com dois mestres no assunto, Rodrigo Gorky (Fatnotronic) e Edson Carvalho (Batuque Discos); uma aula de limpeza e manutenção de discos, com César Guisser; e outra sobre masterização para vinil, com Arthur Joly. Além disso teremos apresentações de cobras como DJ Nuts, Erick Jay e o braço paulistano do núcleo Vinil é Arte, Formiga e Niggas. O evento será encerrado com uma homenagem ao querido Don KB, que faleceu no mês passado, quando seu irmão, Marcio Cecci, apresenta-se ao lado do grande MZK, recriando o clima das Jive Nights, e apresentando o filho do Don, Enzo Cecci, dando continuidade à linhagem nos toca-discos.

E o melhor: tudo de graça. Chega cedo pra garantir a presença. Abaixo, a programação completa (tem mais informações aqui):

Sábado, 22 de abril

14h: Naquele tempo, com Seu Osvaldo
Seu Osvaldo começou a discotecar em 1958 com sua Orquestra Invisível e é considerado o primeiro DJ do Brasil. Ele conta um pouco de sua experiência e mostra o som que rolava nas festas de sua época.

15h: Nos toca-discos: DJ Nuts
DJ Nuts é um dos DJs brasileiros mais reconhecidos fora do Brasil tanto pela técnica como por sua pesquisa. Ele fala um pouco sobre sua trajetória e exibe sua habilidade nos toca-discos.

16h: Busca sem fim, com Edson Carvalho e Rodrigo Gorky
Edson Carvalho (Batuque Discos) é reconhecido como um dos melhores “record dealers” do Brasil. Rodrigo Gorky, além de DJ e integrante do Bondê do Rolê, é um voraz colecionador de vinil. Os dois conversam sobre os macetes de como fazer um bom garimpo de LPs e compactos.

17h: Limpeza e Manutenção, com Cesar Guisser
Nem sempre um vinil que está pulando, está riscado. Cesar Guisser, especialista em limpeza e conservação de discos de vinil, apresenta as melhores técnicas e produtos para manter sua coleção em bom estado de conservação.

18h: Nos toca-discos: Vinil é Arte
Vinil é Arte é um coletivo que reúne 6 DJs, com três duplas que representam as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A programação de sábado termina com uma discotecagem dos DJs residentes em Sampa: Formiga e Niggas.

Domingo, 23 de abril

15h: Nos toca-discos: Erick Jay
Erick Jay é o DJ residente do programa “Manos e Minas” e atual campeão mundial do DMC, o principal campeonato de DJs do planeta. Ele faz sua performance de “turntablism”, a arte de invenção musical a partir de dois toca-discos.

16h: Masterização em vinil, com Arthur Joly
Arthur Joly (Reco Master) é especialista no Brasil na complexa ciência da produção de um vinil. Ele divide com o público a sua experiência nessa rara atividade.

18h: Homenagem a Don KB
Don KB, falecido aos 47 anos em março deste ano, foi uma das figuras por trás da casa noturna Jive, que fomentou a vida noturna paulistana e a cultura de vinil no começo dos anos 2000. Ele é homenageado com discotecagem de dois de seus principais parceiros na Jive (MZK e Marcio Cecci) e também do seu filho, Enzo Cecci.

Vem aí o disco novo do Bixiga 70

bixiga-70-2015

Uma das melhores bandas instrumentais do Brasil, os paulistanos do Bixiga 70 estão prestes a lançar seu próximo disco, mais uma vez batizado apenas com o nome da banda e mais uma vez com a capa assinada pelo mestre MZK. Os shows de lançamento acontecerão na choperia do Sesc Pompéia nos dias 16 e 17 de abril. Coisa fina!

A festa de 18 anos do Trabalho Sujo é hoje!

trabalhosujo18anos

Sim, dezoito anos. No dia 20 de novembro de 1995 saía a primeira edição do Trabalho Sujo, ainda impresso numa página de jornal. Sempre a cargo de Alexandre Matias, a coluna virou site e chega à maioridade numa festa que promete ser histórica – afinal, vamos ocupar dois andares da Trackers com nosso experimento pop. Chamamos mais uma vez a Casa Do Mancha para cuidar de uma das pistas – e ele convocou o bamba MZK para segurar as picapes e o jovem mestre Curumin para mostrar seu Arrocha ao vivo. Na outra pista, Tiago Guiness, o capo da falecida Overdancing, chama o Kiko Costato para não deixar ninguém parado. E na terceira pista, Matias, Babee, Pattoli e Danilo fazem aquele estrago feliz que já é marca registrada da festa. Sorrisos escancarados, pernas que doem de tanto dançar, acabação feliz… Você sabe com as coisas funcionam, né?

18 ANOS DE TRABALHO SUJO
Sábado, 9 de novembro de 2013
Pista 1: Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Babee e Danilo Cabral
Pista 2: Casa do Mancha apresenta MZK e Curumin
Pista 3: Tiago Guiness e Kiko Costato
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
A partir das 23h45.
Entrada: R$ 35 (até a 1h) e R$ 45 (em diante) apenas com nome na lista através do email noitestrabalhosujo@gmail.com.

18 anos de Trabalho Sujo – a festa

trabalhosujo18anos

Sim, dezoito anos. No dia 20 de novembro de 1995 saía a primeira edição do Trabalho Sujo, ainda impresso numa página de jornal. Sempre a cargo de Alexandre Matias, a coluna virou site e chega à maioridade numa festa que promete ser histórica – afinal, vamos ocupar dois andares da Trackers com nosso experimento pop. Chamamos mais uma vez a Casa Do Mancha para cuidar de uma das pistas – e ele convocou o bamba MZK para segurar as picapes e o jovem mestre Curumin para mostrar seu Arrocha ao vivo. Na outra pista, Tiago Guiness, o capo da falecida Overdancing, chama o Kiko Costato para não deixar ninguém parado. E na terceira pista, Matias, Babee, Pattoli e Danilo fazem aquele estrago feliz que já é marca registrada da festa. Sorrisos escancarados, pernas que doem de tanto dançar, acabação feliz… Você sabe com as coisas funcionam, né?

18 ANOS DE TRABALHO SUJO
Sábado, 9 de novembro de 2013
Pista 1: Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Babee e Danilo Cabral
Pista 2: Casa do Mancha apresenta MZK e Curumin
Pista 3: Tiago Guiness e Kiko Costato
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
A partir das 23h45.
Entrada: R$ 35 (até a 1h) e R$ 45 (em diante) apenas com nome na lista através do email noitestrabalhosujo@gmail.com.

Eis a capa do disco novo do Bixiga 70!

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O disco novo leva apenas o nome da banda e a capa mais uma vez é assinada pelo MZK, que garantiu a indicação do disco de estréia do grupo paulistano ao Grammy Latino de melhor capa. Neste sábado, o Bixiga lança o novo disco no Circo Voador e antes disso lanço mais uma música deles aqui no Trabalho Sujo. Por enquanto, mais um teaser do disco novo:

ANALÓGICODIGITAL DOIS MIL E CREIZE

analogicodigital-verao

Ah, a festa do sábado passado… Só quem foi sabe. As fotos do Dan, abaixo, só dão uma idéia…

 

ANALÓGICODIGITAL VERÃO 2013

analogicodigital-verao-2013

Chegou aquela hora. Aquele momento em que todas as forças se juntam para celebrar uma nova fase, uma nova etapa, um novo começo. 2013 já tem seus quase vinte dias de existência, mas a chuva e o frio em São Paulo não deixaram o ano e o verão começar plenamente – e isso é um trabalho para ANALÓGICODIGITAL. Aquele momento em que corações e mentes se unem num espaço mágico no centro da metrópole para transformar uma madrugada de sábado para domingo numa experiência psicodélica sonora que só quem já passou por lá tem idéia do que esperar.

Depois de subir a escada espiral atrás da discreta portinha em um prédio quase em uma das esquinas do Largo do Paissandu, você tem duas opções – seguindo o corredor por um dos lados, você passa pelo bar e por uma área de convivência até cair na pista Analógica, capitaneada pelo Veneno Soundystem. E o trio Peba Tropikal, Maurício Fleury e Ronaldo Evangelista recebem o argentino El Hermano del Espacio e o mestre MZK – todos armados com seus bolachões pretos cheios de grooves de diferentes épocas, países e gêneros musicias, sempre prontos para derreter as mais rígidas convicções pelo movimento dos quadris. Seguindo no outro rumo, os corredores lhes levam para o inferninho da pista digital do Trabalho Sujo de Alexandre Matias, que recebe Danilo Cabral, Luiz Pattoli e Babee Leal para mais uma celebração da história da música pop em ordem cronológica. Será que é a última vez que esse set acontece? Se eu fosse você, na dúvida, não perderia por nada.

Juntos, Veneno e Trabalho Sujo causam a ANALÓGICODIGITAL, uma grande celebração de todas as camadas do prazer a partir da boa música e do encontro com pessoas incríveis. Uma festa que já entrou na história e nos corações de seus frequentadores, sempre de surpresa, sempre alto astral, sempre sempre.

E não custa lembrar que só entra com nome na lista!

ANALÓGICODIGITAL VERÃO 2013
SÁBADO 19 DE JANEIRO DE 2013
VENENO + TRABALHO SUJO
No som os DJs: Maurício Fleury, Ronaldo Evangelista, Peba Tropikal, MZK, Hermano Del Espacio, Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Danilo Cabral e Babee Leal.

Trackertower
Rua Dom José de Barros 337, esquina com av. São João
$25 (lista: baile@venenosoundsystem.com – só entra com nome na lista!)

Festa Fela e Radiola Urbana

E nesse sábado tem a festa Fela, a já tradicional celebração mundial pelo aniversário do pai do afro beat, Fela Kuti. A festa é tocada pelo broder Ramiro, que acaba de recauchutar o Radiola Urbana, e esse ano consagra o aniversário de existência da banda Bixiga 70, que fez seu primeiro show exatamente há um ano, na Festa Fela do ano passado, quando ainda se chamavam “Malaika”. Eu filmei uns trechos daquela noite:

Na festa de sábado, que acontece no estúdio Emme e tem discotecagens do Ramiro, do MZK e de outros bambas, pegando pesado no afro beat, o Bixiga aproveita para antecipar o lançamento de seu primeiro disco, que acontece daqui um mês, lançando o compacto (em vinil) da música “Tema de Malaika”.

Quem vai?

Fela Brasil

Hoje é aniversário do mestre Fela Kuti – que se estivesse vivo completaria 72 anos – e São Paulo comemora com a já tradicional festa Fela, com discotecagens dos bambas do Radiola Urbana, da Prila que eu falei no início da semana e do MZK. Mas o destaque da formação deste ano é a primeira apresentação da banda Malaika, primeiro grupo de afro beat de São Paulo. Dá só uma sacada no som…


Malaika – “Tema de Malaika

Pequenas epifanias à medida em que o ano embica pro fim

Reciclando um post do meio do ano:

– Um poste no final da ladeira do Paraíso
– Catra + Digital Dubs na Casa da Matriz
– Grenade no Milo e abrindo pra Nação em Curitiba
– Sorvete noturno
– Camilo x Nepal duas vezes, no Fosfobox e na Casa da Matriz
– 15 dias em Floripa
– Quatro parafusos a mais
– Jamie Lidell no Tim Festival
– Catra + Dolores, Nego Moçambique + Gerson King Combo no trio elétrico do Skol Beats
– Batman Begins
– Imersão em Rolling Stones (quatro bios, todos os discos oficiais, filmes, outtakes, raridades)
– Paulo Nápoli na Popcorn
– Disco do primeiro semestre: O Método Tufo de Experiências, do Cidadão Instigado
– DJ Rupture no Vegas
– Tarja Preta 4
– Kings of Convenience no Tim Festival
– Disco de Ouro – Acabou Chorare com Lampirônicos, Baby Consuelo, Luiz Melodia, Rômulo Fróes, Elza Soares e Davi Moraes no Sesc Pompéia – catártico
– Wax Poetic e Vitallic numa mansão em Floripa
– Publicar o Cultura Livre no Brasil
– Damo Suzuki e convidados no Hype
– Baladas gastronômicas
– A mixtape do Nuts
– Quinto Andar e Black Alien no falecido Jive
– Disco do segundo semestre: Futura, Nação Zumbi
– Pipodélica na Creperia
– “Capitão Presença” – Instituto
– Curumin, Jumbo Elektro e KL Jay na Casa das Caldeiras
– Úmero de titânio
– Television no Sesc Pompéia
– Violokê no Chose Inn
– Turbo Trio
– Stuart e Wander Wildner no Drakkar
– Rockstar: depois dos GTA, Beaterator
– Lafayette & Os Tremendões no Teatro Odisséia
– Donnie Darko
– Sandman pela Conrad
– Mylo no Skol Beats
– “The Other Hollywood”
– Weezer em Curitiba
– Buenos Aires
– Comprar livros em Buenos Aires
– Disco de Ouro – Da Lama ao Caos com Orquestra Manguefônica no Sesc Pompéia
– Anthony Bourdain
– Instituto + Z’África Brasil no Vivo Open Air
– Animal Man, de Grant Morrison
– Bátima, com direito à entrevista em vídeo
– Segundas-feiras no Grazie a Dio (Cidadão Instigado, Moreno + 2, Junio Barreto, Hurtmold, Wado, Curumin)
– Transformar uma discotecagem num toque de atabaque pós-moderno (as minhas melhores: duas vezes na Maldita, abrindo pros Abimonistas na Revolution da Funhouse, aniversários da Laura e da Fernanda na Vila Inglesa, esquema lo-profile no Adega, duas vezes duelando com o Guab na Rockmixtape e abrindo pro Satanique Samba Trio e pro Diplo no Milo, aniversário da Tereza no Berlin, com o Cris numa festa fechada no Vegas)
– “Promethea” – ufa!
– Paul Auster
– A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Tim Burton
– Papo sobre o futuro do jornalismo com o Alex Antunes e o Claudio Julio Tognolli na Abraji
– Oséias e Los Hermanos no Trama Universitário
– O melhor duelo de sabres de luz de todos os tempos
– E.S.S. duas vezes, no Atari e na Funhouse
– Dar a dica pro Diplo tocar Cyndi Lauper no bis do set na choperia do Sesc Pompéia (que, aliás, tá com uma caixa nova que, ela mesma, é uma epifania)
– MP3s dos Sebozos Postiços
– O sábado do II Encontro de Mídia Universitária
– A volta do Pink Floyd clássico e Saucerful of Secrets do Nicholas Schaffner
– Sopa e chá na hora certa
– O novo do Cronenberg
– Sebozos Postiços no Vivo Open Air
– Temporada no Takara no Coisa Fina
– Ju, Ana, Dan, Fab, Tati – uma senhora equipe de trabalho
– DJs residentes: MZK, Bispo, Guab e Miranda
– China e Mombojó no Sesc Pompéia
– “Quanto Vale ou É Por Quilo” – só falta ser mais pop pra sair do cineclube (alguém explica o Michael Moore pro Sérgio Bianchi e ele pára com o pessimismo “já era”)
– Labo e SOL num Blém Blém quase vazio
– Wilco no Tim Festival
– Ter certeza que nunca tanta música ruim e desinteressante foi produzida na história como hoje – fora do Brasil (inclua o nome que você imaginar nessa lista – do Nine Inch Nails ao Coldplay passando pelo Wolf Eyes e Teenage Fanclub, ou Weezer e Sleater-Kinney). Só o Jack Johnson e o Franz Ferdinand salvam
– Aqui dentro, por outro lado, é outra história
– Jazzanova no Ampgalaxy
Piratão, do Quinto Andar
– Walverdes no Rose Bon Bon
Milo Garage
– Pipodélica e Zémaria no Avenida
– “Feel Good Inc.”, colosso
– It Coul Have Been So Much Better – Franz Ferdinand
– Jurassic 5 em duas noites em Santo André
– Bad Folks abrindo pro Mundo Livre em Curitiba
Sites de MP3 e mixtapes de funk carioca
– De La Soul no Tim Festival
– Mike Relm no Vegas
– “I Feel Just Like a Child”, Devendra Banhart
– Entrevistar o J.G. Ballard por fax
– Mercury Rev, perfeito, em Curitiba
– Sessão privada do Sou Feia Mas Tou na Moda com a Laura, a Denise, o Bruno, o Boffa, o Diplo e a Mia
– O livro do Sílvio Essinger
– Sonic Youth no Claro Q É Rock de São Paulo
– Chopinho vespertino numa Curitiba belga
– Acompanhar as turnês do Mundo Livre S/A e da Nação Zumbi pelo sul do Brasil
– Superguidis ao vivo
“Galang”
– Abajur pra sala no quarto
– “Music is My Hot Hot Sex” – Cansei de Ser Sexy
– As voltas do Akira S e do DeFalla
– Gravação do DVD do Otto
– Chaka Hot Nightz
– A volta da Bizz (muito istaile)
– R2D2 do Burguer King
– “Nada melhor do que não fazer nada…”, Rita Lee, mesmo que só em canção, realmente sabe das coisas
– Cuba! – e com a Laura…