Raul Seixas no MIS!

Finda a exposição sobre Ney Matogrosso, o MIS de São Paulo já anuncia sua próxima viagem: Raul Seixas! A primeira grande exposição dedicada ao rei do rock brasileiro conta com inúmeros itens do acervo pessoal do grão-mestre kavernista e supervisão familiar de Kika Seixas (ex-companheira de Raul) e Vivi Seixas (DJ e filha do maluco beleza). Ainda não há previsão de data de lançamento da mostra, mas o anúncio feito pelo museu oficializa o homenageado, figura imprescindível e única na história da música brasileira, infelizmente ainda visto como personagem menor, maldito ou picareta. A exposição vem corrigir essas impressões toscas e trata-o como o merece: um clássico nacional.

Assista ao teaser abaixo:  

Embicando pro fim do Foi Mal

O fim de semana começou com mais um show dos Pelados, desta vez no palco do Museu da Imagem e do Som, lentamente encerrando o ciclo de seu disco de 2023, o ótimo Foi Mal, que chegou à sua versão em vinil justamente nesta apresentação. Talvez por isso a banda tenha abandonado de vez as músicas do disco anterior, focando apenas em músicas do disco mais recente (à exceção de “Medo de Ficar Pelado”, que o público até tentou puxar, e “Ser Solteiro é Legal”, que o guitarrista Vicente Tassara prometeu para um show próximo) e algumas do próximo disco, que já está gravado, entre elas uma que canta que “as cores da Enel desbotam no papel” no refrão e a já conhecida “Modrić”. E entre as músicas aquele clima de turma que sempre baixa nos shows, com as piadas infames da Manu Julian e do Lauiz (comemorando “aniversário”) e fazendo o público, que assistia ao show sentado, levantar-se das cadeiras para vê-los de pé. E se eu não vejo a hora de ver esse disco novo na rua, imagino a banda…

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Pop delicado

Yma está nos devendo seu segundo disco há tempos, mas enquanto isso vai afiando ainda mais sua apresentação ao vivo. Nessa sexta-feira ela apresentou-se no MIS e mostrou como tem tratado seu pop delicado e melancólico cada vez mais à vontade no palco ao mesmo tempo em que está completamente entrosada à sua banda, formada por Uiu Lopes (baixo), Leon Perez (teclados), André Luiz (guitarra), Marco Trintinalha (bateria) e Vinícius Rodrigues (sax). Foi o primeiro show dela desde sua apresentação no Lollapalooza e, embora ainda calcado no disco de estreia Par de Olhos, já trouxe músicas de sua fase de transição, como “Aquário” e “Meredith Monk”, que gravou com Jadsa em seu projeto paralelo Zelena, além de uma música inédita, composta em francês. A apresentação terminou com uma homenagem a uma amiga gaúcha que não pode comparecer ao show pela tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, a quem a cantora dedicou a bela e triste “Pequenos Rios”. Foi bem bonito.

Assista abaixo:  

Bahia na tomada

Jadsa e João Milet Meirelles começaram a revelar a próxima fase do duo Taxidermia nessa sexta-feira, no auditório do Museu da Imagem e do Som, mas ainda com os dois pés em sua primeira fase, ainda trazendo o clima de apocalipse industrial – que parece começará a dissipar-se a partir do disco de estreia, Vera Cruz Island, anunciado essa semana. Com imagens feitas por Gabriel Rolim, luz da Cris Souto e som da Alejandra Luciani, a dupla baiana encarou-se de frente para mostrar uma música de rua que soa tanto periférica quanto central, cutucando feridas e atordoando expectativas com bordoadas eletrônicas, samples acelerados, beats implacáveis, sussurros, versos e berros inquisidores, colocando uma sensação baiana na tomada e eletrificando sentimentos e sensações na marra. Além de tocar “Clarão Azul”, o primeiro single do novo álbum, que é uma uma boa amostra do que vem por aí.

Assista abaixo:  

Link – 23 de novembro de 2009

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