O impacto do musical La La Land já pode ser sentido através de paródias, que incluem versões Muppets, Nintendo e Lynch – juntei-as no meu blog no UOL.
Mesmo que você não goste de musicais, não dá para não reconhecer o impacto que La La Land provocou nos cinemas no final do ano passado, quando não só colocou o gênero de volta em pauta como trouxe questões relacionadas a otimismo e nostalgia de volta à tona – além de chancelar o trabalho de seus protagonistas Emma Stone e Ryan Gosling rumo ao primeiro escalão da atual Hollywood. Mas a influência deste tipo de filme não é medida apenas em números de prêmios ou de bilheteria, mas também a partir do número de paródias e subprodutos criados a partir da ideia original.
Uma delas, feita pelo site Funny or Die, troca o protagonista pelo sapo Caco, dos Muppets:
Outra, feita pelo canal Cinefix, transforma o filme em um jogo do tipo “adventure”, típico dos consoles da Nintendo na virada dos anos 80 para os anos 90:
O mesmo Cinefix aproveitou-se do fato de que o filme se passa na mesma Los Angeles dos sonhos de David Lynch e recriou o musical como um dos bizarros pesadelos cinematográficos do autor de Twin Peaks e Cidade dos Sonhos:
E, em tempo, gostei bastante de La La Land. É clássico e vintage à primeira vista, mas reconecta-se à história do cinema norte-americano de forma ousada e surpreendente, mesmo que seguindo as regras deste à risca. Não duvido que ele dê início não apenas a uma nova onda de musicais mas também espalhe para os cinemas uma sensação classuda e nostálgica que já toma conta da produção para a TV recente – que conecta Mad Men a Stranger Things, The Americans e Downton Abbey.
Hit dos anos 80 responsável por fazer a linhagem de Jim Henson atravessar gerações, o programa volta em 2018 – escrevi sobre isso no meu blog no UOL.
Um dos maiores sucessos dos Muppets não tem nada a ver com a mistura de fantoches com marionetes que fizeram a fama do programa de TV e sim com a personalidade dos personagens criados por Jim Henson. O desenho animado Muppet Babies, produzido durante os anos 80, trazia o sapo Caco, a porca Miss Piggy, o urubu Gonzo e outros personagens em versões pré-escolares e foi responsável por fazer toda iconografia do programa passar de uma geração para outra. Se hoje temos novos filmes dos Muppets nos cinemas e a bem-sucedida volta do programa original para a televisão não há dúvida da importância da versão infantil produzida entre 1984 e 1991 para a longevidade da série.
E eis que a versão criança dos Muppets voltará a ser produzida, segundo anúncio do canal norte-americano Disney Junior. Misturando as texturas dos bonecos originais com a imaginação desenfreada do desenho, os novos Muppet Babies serão produzidos em computação gráfica e misturam as duas referências de época – os fantoches originais e o desenho dos anos 80 – para conquistar uma nova geração. Como a animação original, o novo programa deverá ser voltado para o público pré-escolar (entre quatro e sete anos de idade) e terá 11 minutos por episódio. A nova versão deverá estrear no canal norte-americano em 2018, mas sua produção já começou, como podemos ver na primeira imagem de divulgação (acima). Você lembra da música de abertura…
Bom dia!
O ilustrador californiano Justin DeVine resolveu misturar dois de seus universos ficcionais favoritos – Twin Peaks e Muppets – em belas aquarelas:
Veja outras abaixo:
E o DJ Pogo aprontou de novo, botando os Muppets e a Vila Sésamo para fazer música na base de samples curtos e grudentos, sente só aí embaixo.
“I know you want it…”
“I know you want it…”
Melhor eu não sei, mas que “Blurred Lines”, esse pastiche de Prince com groove new wave feito pelo Robin Thicke, já é um dos grandes hits desse ano, sem dúvida. Não é à toa que tá gerando versão atrás de versão, seja do Vampire Weekend…
…ao Queens of the Stone Age…
…passando pelos Muppets…
…e com os Roots e o Jimmy Fallon…
…e não vai parar tão cedo (fico impressionado de ninguém ter tentado abrasileirá-la ainda). Minha versão favorita é a do clipe NSFW, abaixo:
Responsável pela cara que filmes que encantaram gerações de fãs de cinema, o ilustrador Drew Struzan ganha um documentário para celebrar sua importância. Olha só o trailer do filme:
Vi no Bleeding Cool.
Canta, Caco!
O melhor da obsessão do ilustrador norte-americano James Hance por certos temas (He Man, Guerra nas Estrelas, Muppets, Beatles, Calvin, Dr. Who) é que ele põe suas ilustrações à venda.