Máquina do Tempo: 1° a 31 de janeiro


1° de janeiro de 1962 – Os Beatles fazem uma audição para a gravadora Decca, que os dispensa

melodymaker
2 de janeiro de 1926 – Nasce o jornal Melody Maker


3 de janeiro de 1987 – Aretha Franklin é a primeira mulher do Rock and Roll Hall of Fame

jimi-hendrix´-
4 de janeiro de 1969 – Jimi Hendrix é banido da BBC

nelsonned
5 de janeiro de 2014 – Morre Nelson Ned

sydbarrett
6 de janeiro de 1945 – Nasce Syd Barrett

luiz-melodia
7 de janeiro de 1951 – Nasce Luiz Melodia

bowie-
8 de janeiro de 1947 – Nasce David Bowie

jimmy-page
9 de janeiro de 1944 – Nasce Jimmy Page

vinil
10 de janeiro de 1949 – Os singles são lançados no mercado

freddie-mercury-
11 de janeiro de 1985 – Começa o primeiro Rock in Rio

steviewonder
12 de janeiro de 1959 – É fundada a gravadora Motown


13 de janeiro de 1968 – Johnny Cash grava um disco ao vivo na cadeia


14 de janeiro de 1978 – Os Sex Pistols fazem seu último show

don-mclean
15 de janeiro de 1972 – “American Pie” chega ao topo das paradas nos EUA


16 de janeiro de 1959 – O Cavern Club é inaugurado em Liverpool

monkees
17 de janeiro de 1966 – O seriado que deu origem aos Monkees começa a ser produzido

bruce_obama
18 de janeiro de 2009 – Posse de Barack Obama reúne elenco estelar em show histórico

elisregina
19 de janeiro de 1982 – Morre Elis Regina

pelotelefone
20 de janeiro de 1917 – É lançado o primeiro samba gravado: “Pelo Telefone”

embalos
21 de janeiro de 1978 – A trilha sonora do filme Os Embalos de Sábado à Noite chega ao topo das paradas e a disco music torna-se um fenômeno

bowie-72
22 de janeiro de 1972 – David Bowie assume sua homossexualidade

nirvana
23 de janeiro de 1988 – Nirvana grava sua primeira fita demo

sabotage
24 de janeiro de 2003 – O rapper Sabotage é assassinado

joy-division
25 de janeiro de 1978 – O Joy Division faz seu primeiro show

aha
26 de janeiro de 1991 – A-ha é o único show a esgotar no Rock in Rio


27 de janeiro de 1984 – Cabeça de Michael Jackson pega fogo

wearetheworld
28 de janeiro de 1985 – A gravação de “We Are the World”

bob-dylan
29 de janeiro de 1961 – Bob Dylan conhece Woody Guthrie

beatles-1969
30 de janeiro de 1969 – Os Beatles tocam pela última vez ao vivo

britney
31 de janeiro de 2008 – Britney Spears é internada após um ano tenso

Stranger Motown

stranger-things-motown

O elenco de Stranger Things esteve no programa de James Corden para um tributo à clássica gravadora de soul music – veja lá no meu blog no UOL.

Desde a primeira temporada de Stranger Things sabemos que os garotos que formam o elenco principal da série têm uma surpreendente queda pela música – e o apresentador de TV ingles James Corden, anfitrião do programa norte-americano The Late Late Show na emissora CBS, resolveu pegar carona no talento dos pré-adolescentes e no sucesso da segunda temporada do seriado. Finn Wolfhard (Mike), Gaten Matarazzo (Dustin), Caleb McLaughlin (Lucas) e Noah Schnapp (Will) reúnem-se como um grupo chamado The Upside-Downs em que recriam – com direito a coreografia e tudo mais – clássicos da Motown, a principal gravadora de soul dos Estados Unidos, como “I Want You Back” dos Jackson Five, “My Girl” dos Temptations e “I’ll Be There” dos Four Tops. Assista:

“Don’t you know that there…”

marvin-gaye-tammi-terrell

“Ain’t No Mountain High Enough” é daqueles momentos em que a música pop desafia a racionalidade e alcança o sublime. O animador Jack Stratton realça uma das armas secretas do hit de Marvin Gaye e Tammi Terrell, o sutil e versátil baixo de James Jamerson, uma verdadeira montanha russa de emoções, que conduz toda a tensão apoteótica da canção:

Sgt. Pepper’s, 45 anos

Esta sexta-feira marcou o aniversário de 45 de lançamento do Sgt. Pepper’s e eu resolvi dar uma geral nos posts que já fiz sobre o clássico disco dos Beatles por aqui:

Ainda há esse vídeo que disseca a faixa-título (repare no Paul gritando em 0:55):

várias versões brasileiras para a clássica capa por aí, mas nenhuma barra essa do blog Mexerica:

Falei do disco há quinze anos, quando o Trabalho Sujo era uma coluna em um jornal e o disco completava 30 anos de idade:

Dez anos depois – há cinco anos -, eu fazia um especial em áudio para comemorar os 40 anos do disco:

E que tal esse remix pra “Lucy in the Sky with Diamonds”?

Que disco, rapeize… Que disco!

Motown reggae

Rapaz, que pedrada.

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

50 anos da Motown: Martha & the Vandellas – "Heat Wave"

Whenever I’m with him something inside,
Starts to burnin’ and I’m filled with desire.
Could it be a devil in me?
Or is this the way love’s supposed to be?
It’s like a heatwave burnin’ in my heart.
I can’t keep from cryin’, it’s tearin’ me apart.

Whenever he calls my name, so slow, sweet and plain.
My dear, my flame, I feel that burnin’ flame.
Has my blood pressure got a hold on me?
Or is this the way love’s supposed to be?
It’s like a heatwave burnin’ in my heart.
I can’t keep from cryin’, it’s tearin’ me apart.

Sometimes I stare in space, tears all over my face.
I can’t explain it, don’t understand it.
I ‘ain’t never felt like this before.
Now, that funny feelin’ has me amazed,
I don’t know what to do, my head’s in a haze.
It’s like a heatwave, burnin’ in my heart.
I can’t keep from cryin’, it’s tearin’ me apart.

Yeah, yeah, yeah, girl.

Don’t pass up this chance, this time it’s a true romance.

50 anos da Motown: Marvin Gaye – “I Heard It Through the Grapevine”

Ooh, I bet you’re wondering how I knew
About you’re plans to make me blue
With some other guy that you knew before.
Between the two of us guys
You know I love you more.
It took me by surprise I must say,
When I found out yesterday.
Don’t you know that…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

I know that a man ain’t supposed to cry,
But these tears I can’t hold inside.
Losin’ you would end my life you see,
Cause you mean that much to me.
You could have told me yourself
That you love someone else.
Instead…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

People say believe half of what you see,
Son, and none of what you hear.
I can’t help bein’ confused
If it’s true please tell me dear?
Do you plan to let me go
For the other guy you loved before?
Don’t you know…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

Motown 50 anos: Supremes – “Where Did Your Love Go?”

Baby, baby
Baby don’t leave me
Ooh, please don’t leave me
All by myself

I’ve got this yearning, burning
Yearning feelin’ inside me
Ooh, deep inside me
And it hurts so bad

You came into my heart
So tenderly
With a burning love
That stings like a bee

Now that I surrender
So helplessly
You now wanna leave
Ooh, you wanna leave me

Ooh, baby, baby
Where did our love go?
Ooh, don’t you want me
Don’t you want me no more

Ooh, baby
Baby, baby
Where did our love go
And all your promisses
Of a love forever more

I’ve got this yearning, burning
Yearning feelin’ inside me
Ooh, deep inside me
And it hurts so bad

Before you won my heart
You were a perfect guy
But now that you got me
You wanna leave me behind
Baby, baby, ooh baby

Baby, baby don’t leave me
Ooh, please don’t leave me
All by myself

Ooh, baby, baby
Where did our love go?

50 anos da Motown: Temptations – “My Girl”

I’ve got sunshine
On a cloudy day.
When it’s cold outside,
I’ve got the month of May.

Well, I guess you’ll say
What can make me feel this way?
My girl. (My girl, my girl)
Talkin’ ‘bout my girl. (My girl)

I’ve got so much honey
The bees envy me.
I’ve got a sweeter songThan the birds in the trees.

Well, I guess you’ll say
What can make me feel this way?
My girl. (My girl, my girl)
Talkin’ ‘bout my girl. (My girl)

Ooooh, Hoooo.

Hey, hey, hey.
Hey, hey, hey.

I don’t need no money,
Fortune or fame.
I’ve got all the riches, baby,
One man can claim.

Well, I guess you’ll say
What can make me feel this way?
My girl. (My girl, my girl)
Talkin’ ‘bout my girl. (My girl)

Talkin’ bout my girl.
I’ve got sushine on cloudy day
With my girl.
I’ve even got the month of May
With my girl