Cuidado pra não ficar tonto!
Vrum!
Outro dia mesmo eu falei do C’était un Rendez-Vous e agora o vejo homenageaado no clipe novo do Destroyer – que troca Paris por Vancouver e muda ligeiramente (e espertamente) o final.
E como essa música é fera…
Vi no Hovering Cat.
Um maluco da Xlab estava filmando, de moto, São Paulo às moscas durante o último jogo da seleção na Copa de 2010, para um curta chamado 190 Milhões Sem Ação.
Depp volta a encarnar um de seus gurus – e as primeiras imagens de Rum Diary começam a aparecer.
“No sympathy for the devil; keep that in mind. Buy the ticket, take the ride…and if it occasionally gets a little heavier than what you had in mind, well… maybe chalk it off to forced conscious expansion: Tune in, freak out, get beaten”
Hunter Thompson
Pesquei o vídeo e a aspa de um post do The Selvedge Yard sobre os motoqueiros conhecidos do velho Gonzo.
E seguindo os links do Selvedge Yard, caí neste post sobre a famosa Triumph de Bob Dylan, a motocicleta que ele cavalgou entre 1964 e o dia 26 de julho de 1966, quando sofreu o acidente que já ganhou status de mito. Depois da queda, que aconteceu devido a uma falha nos freios da moto, Dylan sumiu de cena, gerando rumores sobre o que poderia realmente ter acontecido com o cantor. As especulações iam desde que Dylan havia morrido, estava seriamente acidentado, teria sido vítima de um atentado terrorista ou até mesmo da CIA.
A própria gravidade do acidente era contestada: embora Dylan tenha publicado pouco depois que tinha ficado desfigurado e que quebrara costelas e vértebras no acidente, não há registros de entrada de nenhuma vítima de acidente de moto em hospitais perto de Woodstock, região onde Dylan morava na época. Os contatos entre Dylan e o mundo exterior cessaram e só seu círculo de amigos podia conversar com ele – e quem falava com ele, só confirmava que seu estado era péssimo. Dylan aproveitou o problema para dar um tempo na carreira, cheia de pressões inéditas depois que se tornou um ícone pop em sua fase elétrica, e tirou um tempo para compor suas clássicas Basement Tapes. Escrevi mais sobre o assunto aqui.
“When I had that motorcycle accident… I woke up and caught my senses, I realized that I was just workin’ for all these leeches. And I didn’t want to do that. Plus, I had a family and I just wanted to see my kids.”
Dylan, em entrevista a Jonathan Cott, no livro Dylan on Dylan
Sei bem o que ele quer dizer.
A Kátia foi atrás de uma história que todo mundo sabe de ouvir falar: a paixão de Arnaldo Baptista por motocicletas e sua histórica viagem de moto do Brasil aos Estados Unidos em pleno auge da carreira dos Mutantes. Ela juntou Arnaldo com seus velhos companheiros de viagem para um papo nostálgico e ao mesmo tempo revelador sobre qualidades desconhecidas do Lóki-mor (pelo menos do grande público). Na foto que ilustra esse post, Rita Lee cronometra o então marido no autódromo de Interlagos.