Para a maioria das crianças e adolescentes de hoje em dia, o rato Mickey é quase um logotipo em movimento e não mais um personagem – afinal, desde os anos 80, por exemplo, só foram produzidos três desenhos com o personagem-símbolo da Disney, hoje bem mais associado aos parques temáticos da corporação do que a qualquer tipo de narrativa. Por isso mesmo que a empresa voltou a investir em desenhos animados – e o primeiro deles, Croissant de Triomphe, já está online (veja abaixo). A ressurreição de Mickey para o século 21 ficou a cargo do animador Paul Rudish, que já trabalhou no Laboratório de Dexter e nas Meninas Super-Poderosas. O novo Mickey segue a estética de quando foi criado no início do século passado (olhos pretos, bermuda vermelha, sem camisa, sapato amarelo), mas com um traço mais forte e uma animação bem veloz para os padrões Disney. Veja só:
E a #t-girl do Bracin é a estrela do hit “212”. Representa:
Mas a minha não é fraca, güentaê.
Mais uma do Cinismo Ilustrado, ótima dica do Fred.
Enquanto esperava a atendente de uma livraria em Ipanema encontrar um exemplar do livro novo do Marcelo Coelho (Patópolis parece bom, pelo menos em tese, leio depois) e me decidia se embarcava no fenômeno editorial Milênio só for-fun (cês sabem que eu acho Dan Brown e J.K. Rowling mais importantes do que qualquer aspirante a prêmio Nobel de literatura, né), eis que encontro ninguém menos que o grande Carlão, o novato desta mesa de cartas gatas que batizei (assumo, não sabia; missão: mudar o significado, banir o significado antigo) e, detalhe, único dos três participantes que conheço pessoalmente e troquei mais do que algumas palavras por email. Mas o compadrio com Carlão vem de outras épocas, dos tempos em que ele era guitarrista de uma banda de surf music (com o hoje-quase-global JP Cuenca na outra guitarra) e eu me preocupava com a cena musical independente brasileira (hoje não preciso mais, ela já anda sozinha) – e não dois fãs de Lost perdidos sem rumo, como hoje. Como bom novato, pediu desculpas por jogar duas cartas repetidas na seqüência e comemorava sua redenção com a carta acima, que já tinha visto, tive de concordar. Mas eu tava no Rio, longe da internete, atrasei o jogo. E, pra voltar, podia só comentar a carta do sujeito, mas preferi comentar o breve mas fortuito encontro com o sujeito. A próxima é de quem mesmo?
Ok, se a rodada é mediana, vamos com uma carta que é só legalzinha. Agora é a vez do Tomás, de novo.