O documentarista mais incômodo dos Estados Unidos volta a criticar seu próprio país – desta vez comparando-o com outros países para mostrar que é possível viver uma realidade diferente sem ficar o tempo todo insistindo que é o melhor. Escrevi sobre o filme, Where to Invade Next, que estreou semana passada no Festival Internacional de Toronto, lá no meu blog no UOL.
Se você não gosta dele, nem se dê ao trabalho de apertar o play…
Outro trailer que pintou hoje foi o do próximo filme do Michael Moore, que desta vez direciona seu jornalismo cara de pau (ele é mais CQC que o Jon Stewart, hein) e seu humor vergonha alheia rumo a Wall Street e à crise financeira do final do ano passado. Parece bom, como sempre.
Imagem: tcnbaggins
O blog Apocalipse Motorizado traduziu o texto em que Michael Moore comenta a falência da GM:
É com triste ironia que a empresa que inventou a “obsolescência programada” – a decisão de construir carros que se destroem em poucos anos, obrigando o consumidor a comprar outro – tenha se tornado ela mesma obsoleta. Ela se recusou a construir os carros que o público queria, com baixo consumo de combustível, confortáveis e seguros. Ah, e que não caíssem aos pedaços depois de dois anos. A GM lutou aguerridamente contra todas as formas de regulação ambiental e de segurança. Seus executivos arrogantemente ignoraram os “inferiores” carros japoneses e alemães, carros que poderiam se tornar um padrão para os compradores de automóveis. A GM ainda lutou contra o trabalho sindicalizado, demitindo milhares de empregados apenas para “melhorar” sua produtividade a curto prazo.