A sétima temporada de Mad Men

E essa psicodelia toda do novo cartaz da última temporada de Mad Men? Mas, como o Ramon explica que não é pura lisergia sessentista, mas outras cores de talvez outras épocas.

MadMen7

Afinal, vocês lembram como a temporada mais recente terminou…

Menos de um mês para a nova temporada de Mad Men

mad-men-season-6-poster

Ramon achou o pôster da próxima temporada enquanto segue sua contagem regressiva – e eu aproveito para linkar o vídeo dessa versão cantada para a música-tema do seriado (o instrumental “A Beautiful Mine“, do produtor RJD2), que eu não conhecia. Gravado em 2010, esse mashup do tema com a letra de “Nature Boy” convenceu o Judd Apatow a chamar Allison Williams, que canta esta versão abaixo a ser uma das protagonistas do seriado-hype Girls.

 

Contagem regressiva para a sexta temporada de Mad Men

madmen

Falta pouco mais de um mês para começar a sexta temporada de Mad Men e o Ramon está contando os dias de tanta fissura. Aproveitando pra transformar a maluquice em produção, ele está fazendo uma contagem regressiva lembrando dos melhores momentos da série (como o final da primeira temporada ou uma festinha bem específica na temporada mais recente). Óbvio que contém spoilers, é só uma maneira de fazer os fãs relembrarem os bons tempos da série e também de fazer os atrasados começarem a assistir este clássico moderno.

Não sou dos maiores fãs da série e não acho que ela pertença a um escalão específico da TV no século 21, elite frequentada por nomes como The Wire, a Life on Mars inglesa e Sopranos. Como Breaking Bad, a saga de Don Draper ainda não figura neste rol pois é uma obra em aberto e um final apenas regular pode comprometer completamente o todo de uma série (que o digam Lost, Fringe, A Sete Palmos e Battlestar Galactica). Por enquanto, a série segue sendo um exercício estético cinco estrelas, uma ousada narrativa num ritmo muito mais lento que a média atual e um crítico comentário aos costumes de uma época que, de alguma forma, reflete muito nosso presente – mas não é tão profunda pois é ancorada em um protagonista sem a complexidade de um Tony Soprano ou de um Walter White, que esbanja carisma e personalidade, mas cuja angústia e o sofrimento interior são quase nulos. Pode ser que Mad Men culmine justamente com a descoberta da importância emocional do próprio Don Draper, que não parece se importar com as vidas de seus familiares e colegas de trabalho. A última cena da temporada mais recente parece acenar neste sentido, com o protagonista finalmente cedendo as rédeas do controle absoluto e descobrindo o prazer de se envolver emocionalmente num gesto quase trivial, mundano.

Por isso, como Ramon, espero com esperança pela estréia da sexta temporada.

Retrospectiva OEsquema 2012: Televisão às tijoladas

the-list

Com terças e sextas comprometidas com saídas de casa semanais, 2012 acabou, por outro lado, sendo um ano bem indoor, em que além de organizar as coisas em casa, consegui dar cabo em várias pendências televisivas que não consegui acompanhar em tempo real. Matei séries inteiras que acabaram faz tempo (My Name is Earl, Arrested Development, Freaks & Geeks, o longo débito com The Wire) e consegui acompanhar hits atuais para acompanhar em tempo real (Sherlock, Parks & Recreation, Homeland, Modern Family, Mad Men, Louie, Ancient Aliens, Breaking Bad, Dexter, Newsroom) – que passaram a acompanhar a única série atual que sigo desde o início, Fringe. Com esse intensivão, comecei a encarar as séries como encaro sagas em quadrinhos – e em vez de acompanhá-las semanalmente, prefiro digeri-las às temporadas (no caso dos quadrinhos, aos volumes dos TPBs). Já havia feito isso em anos passados, assistindo Sopranos, A Sete Palmos e Battlestar Galactica às tijoladas enquanto criava um ranking interior, mas 2012 me ensinou que esteve talvez seja o melhor jeito de consumir estes seriados, que devem estar entre as principais obras de arte pop da atualidade (mesmo que eu não tenha nem conseguido começar a acompanhar coisas como Games of Thrones ou Walking Dead). O que também dá uma sensação ímpar ao final de qualquer série – o ar de dever cumprido e o astral de ser uma pessoa melhor, como Earl ao final de cada episódio em que riscava um item de sua lista.

4:20

Mad Men x Rick Roll

O clássico trote moderno encontra o seriado moderno clássico.

Falando nisso, finalmente tou terminando o Mad Men – a série é boa, mas não pega top 10 all-time não…

Mad Men na Newsweek: de volta a 1965

Mad Men voltou essa semana (quem sabe eu entre na onda da série, preciso retomá-la) e a Newsweek aproveitou a deixa para voltar seu projeto gráfico para 1965, incluindo aí, como não, a publicidade…

Bem massa. Vi no Das Bancas.

On the run 88: Nostalgia, de André Câmara

Ouvi essa mixtape do André Câmara no Bruno bem no começo do ano, aí esbarrei com ela nesse fim de semana e tive de ressuscitar. Dance music sem vergonha de ser só dance music é uma das melhores coisas do mundo – e a dance music dos anos 90 já pode ser considerada clássica nesse sentido, né…


André CâmaraNostalgia (MP3)

(Intro) Don Draper – “Nostalgia”
Chicks on Speed – “Wordy Rappinghood”
Golden Bug – “Futuregirl”
Miracles Club – “Church Song”
Home Video – “The Smoke (Midnight Sun Remix)”
Gichy Dan’s Beachwood No. 9 – “Cowboys & Gangsters (Social Disco Club Edit)”
Jamiroquai – “White Knuckle Ride (Penguin Prison Remix)”
Paul Johnson – “Hear The Music”
Etienne de Crecy – “Am I Wrong”
Still Going – “Spaghetti Circus”
Cassius – “99 (Tim Green remix)”
Paul Johnson – “Get Get Down”
Strip Steve – “Breakin’ (Original Mix)”
DiscoTech – “IMMIA (Miami We Know How To Play)”

Inception, por Don Draper

Nostalgia — it’s delicate, but potent. Teddy told me that in Greek, “nostalgia” literally means “the pain from an old wound.” It’s a twinge in your heart far more powerful than memory alone. This device isn’t a spaceship, it’s a time machine. It goes backwards, and forwards. It takes us to a place where we ache to go again.

Daqui.

Todos os cigarros de Mad Men