Chamei a Luíza Villa para participar de mais uma sessão Trabalho Sujo Apresenta no Cine Belas Artes, dia 18 de setembro, a partir das 20h30, desta vez tocando suas próprias canções. Villa foi a artista que inaugurou a série de shows que faço no cinema desde 2023, mas com o show que fizemos juntos em homenagem a Joni Mitchell. Dessta vez, ela vem mostrar seu próprio repertório misturando MPB, jazz brasileiro, música pop e folk music, acompanhada do tecladista Pedro Abujamra, do baterista Tommy Coelho, da baixista Marcella Vasconcelos e da clarinetista Laura Santos, além de mostrar músicas de Milton Nascimento, Joni Mitchell e Jorge Drexler. Os ingressos já estão à venda.
E ainda deu pra dar uma corrida no Bona e ver a estreia da Luíza Villa na casa, mostrando seu show solo Cartas e Segredos pela segunda vez, cada vez mais à vontade como vocalista solo para além de sua banda, a Orfeu Menino. Ela manteve o laço com o baixo de Marcella Vasconcellos e a percussão de Yasmin Monique e as três estão curtindo bem tocar juntas, desta vez acompanhadas por Mari Kono no vibrafone, o que deu uma profundidade nova às suas canções. Bem bonito, gostando de ver.
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E Luiza Villa não para! No espetáculo Cartas e Segredos ela dedica-se ao repertório autoral ao lado das musicistas Marcella Vasconcelos, Yasmin Monique e Marina Kono, no dia 19 de fevereiro, no Bona. A cantora, compositora e instrumentista paulistana apresenta-se pela primeira vez no Bona Casa de Música no dia 19 de fevereiro mostrando o trabalho que iniciou no final de 2024, quando começou a trabalhar sua carreira solo depois de tocar sozinha no formato voz e violão em casas de São Paulo. O espetáculo Cartas e Segredos foi concebido ao lado das musicistas Marcella Vasconcellos (baixo, piano e teclado) e Yasmin Monique (percussão), em que ela dá ênfase às suas próprias canções, além de apresentar músicas de outros artistas, como Milton Nascimento, Led Zeppelin, e Djavan, estes dois últimos encontrando-se numa mesma canção. A apresentação também conta com a participação de Marina Kono que, que também canta e toca vibrafone e conta com a direção do jornalista e curador de música Alexandre Matias. Artista em ascensão na cena paulistana, Luiza Villa é vocalista da banda Orfeu Menino e também integra o projeto Lost In Translation, de Marcelo Rubens Paiva, em que visitam autores como Bob Dylan, Patti Smith e Doors, além de ter criado um festejado show em homenagem à canadense Joni Mitchell, chamado Both Sides Now. Transitando entre os mundos da MPB dos anos 70 e 80, jazz e folk dos EUA , ela aos poucos vem traçando os rumos de sua carreira solo para além destas fronteiras e já lançou o primeiro single com uma versão minimalista para “Faltando um Pedaço”, de Djavan além de uma colaboração com o artista Chá Preto intitulada “Billie Hollyday. Os ingressos podem ser comprados neste link.
Como é de se esperar, a cada nova apresentação do show que fizemos em homenagem a Joni Mitchell ele sobe um degrau, mas essa quarta edição que Luiza Villa conduziu no Sesc Avenida Paulista nessa sexta-feira foi um salto em relação às anteriores. Foi o primeiro show feito para o público assistir de pé, o que deu outra cara à apresentação. Também foi a estreia do novo guitarrista, João Vaz, comedido e preciso em suas participações e abrindo vocais com Luiza com frequência, deixando os outros músicos – Pedro Abujamra, revezando-se entre o piano de cauda e o teclado elétrico, Tommy Coelho, que fez um solo maravilhoso de bateria no meio do show, e João Ferrari sempre esmerilhando no baixo – soltarem-se ainda mais, reforçando o vínculo instrumental da banda. Foi o primeiro show com a participação de um músico convidado e a estreia foi de João Barisbe, trazendo seu sax para o universo de Joni sem cerimônias. Mas o principal foi ver como a idealizadora do tributo está cada vez mais à vontade ao encarar uma obra tão rígida. Luiza Villa brilha a apresentação inteira não apenas como vocalista mas também como instrumentista, trocando de guitarras e violões para criar atmosferas especificas para diferentes momentos na noite. O figurino celebrando Patti Smith na capa de seu primeiro disco – a camisa social branca frouxa e a gravata mal amarrada – ajudou-a a soltar-se ainda mais no palco, inclusive nos momentos em que não canta. Mas era a influência de Joni Mitchell que pairava sobre a noite, não apenas com suas letras gigantescas e jogos de palavras, mas com camadas musicais que misturavam folk, jazz, blues e, por que não?, música brasileira, base instrumental de todos no palco. O show contou com músicas novas no repertório: “Goodbye Pork Pie Hat” e “Black Crow”, ambas da fase mais jazz de Joni com Barisbe arrasando em seu instrumento (ele ainda tocou em “Help Me” e no bis do final com “Free Man in Paris”. O show, que ainda teve os belos vídeos de Olívia Albegaria, ainda reverenciou Neil Young no momento acústico, quando Villa chamou Vaz para dividir vocais e violões na maravilhosa “Harvest Moon”. Fácil dizer que o show atingiu outro patamar, vamos ver quais serão os próximos passos.
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Idealizado pela cantora e compositora paulistana Luiza Villa para celebrar os 80 anos de Joni Mitchell em 2023, o espetáculo Both Sides Now chega ao Sesc Avenida Paulista no dia 17 de janeiro, antevendo um bom 2025 para todos. Na apresentação, Villa canta o repertório de um dos maiores nomes da canção norte-americana, como “Coyote”, “Hejira”, “Big Yellow Taxi” e “Little Green” revezando-se entre a guitarra e o violão e os formatos solo e acompanhada por sua banda, formada por Pedro Abujamra (piano e teclados), João Vaz (guitarra), João Ferrari (baixo) e Tommy Coelho (bateria). O show, que tem a direção do jornalista Alexandre Matias, contará com a participação especial do saxofonista João Barisbe e já está com ingressos à venda.
Marcelo Rubens Paiva trouxe sua trupe musical Lost in Translation para o palco do Centro da Terra na primeira apresentação de dezembro no teatro para celebrar a importância de Bob Dylan na música pop ao misturá-la com poesia, pinçando alguns dos grandes discípulos do autor em versões próprias, por vezes traduzidas e declamadas, em uma noite batizada de Pedras no Caminho. Acompanhado de Fábio França, Rick Villas-Boas, Arthur França, Luli Villares e Luiza Villa, Marcelo recitou algumas traduções próprias e tocou gaita enquanto liderava seu grupo por canções de Dylan (“Blowing in the Wind”, “It’s Alright, Ma (I’m Only Bleeding)”, “Hurricane”, “Like a Rolling Stone” e “It’s All Over Now Baby Blue”, que também veio via Caetano, em sua versão “Negro Amor”, que batizou o espetáculo), Lou Reed (“Perfect Day”, “Walk on the Wild Side”), Neil Young (“Harvest Moon”), Patti Smith (“Dancing Barefoot”), Nick Drake (quando Luiza e Arthur fizeram dupla tocando duas do maravilhoso Bryter Layter num mesmo fôlego, “Introduction” e “Hazey Jane I”), Johnny Cash (“The Man Comes Around”) e Leonard Cohen (“Dance Me to the End of Love”). Um dos pontos altos da noite foi a versão para “Master of War”, conduzida de forma bilíngue por Marcelo e Luiza, numa segunda-feira que lotou o teatro e terminou com a emblemática “All Along the Watchtower”, imortalizada por Jimi Hendrix.
Luiza Villa começou uma nova fase com estilo, força e delicadeza ao apresemtar=se neste sábado dentro da programação Ágora Zumbido, realizada pelo músico Valentim Frateschi no pequeno teatro Ágora no Bixiga. Ao encher a casa para mostrar suas canções pela primeira vez sem estar sozinha no palco, a cantora e compositora convidou as instrumentistas Marcella Vasconcellos e Yasmin Monique para acompanhá-la em quase uma hora de canções que batizou de Cartas e Segredos, título de uma de suas próprias composições que escolheu para abrir a noite, que ainda teve uma mistura de “Água” do Djavan com “Ten Years Gone” do Led Zeppelin, uma canção da baixista e tecladista Marcella (que foi para o violão e deixou Luiza assumir o baixo) e uma versão deslumbrante para “Ponta de Areia”, do Milton Nascimento, quando recebeu a violoncelista Francisca Barreto para acompanhá-la no final do show, que trouxe outra composição de Luiza, esta em inglês (chamada “These Old Chords”), na hora em que o público pediu bis. A apresentação, que dirigi ao lado da própria Villa, terminou com um coro de “Parabéns a Você” cantado para Marcella, que aniversariava naquele mesmo sábado. Uma noite feliz.
Neste sábado, às 19h, Luiza Villa começa a dar um novo passo em sua carreira solo ao lado de três instrumentistas incríveis: a arrajandora e multiinstrumentista (e aniversariante do dia) Marcella Vasconcellos, a percussionista Yasmin Monique e a violoncelista Francisca Barreto. Dei meus pitacos na direção que elas conceberam e, além de músicas novas autorais da Luiza, elas ainda mostram versões lindas de canções alheias. O espetáculo Cartas e Segredos faz parte da programação Ágora Zumbido, que acontece no Ágora Teatro, na Bela Vista. Corre e garante seu ingresso neste link, que eles estão no fim.
A maior edição do Inferninho Trabalho Sujo, que aconteceu nesta quinta-feira, também foi uma experiência auditiva. Se nas outras edições privilegiávamos o calor humano de um espaço pequeno em que bandas poderiam aquecer ainda mais a noite com o volume de seu som, desta vez trazendo para o palco de pé direito alto da Casa Rockambole optamos por uma edição celestial em que a sensibilidade e a delicadeza estivessem em primeiro plano, sem que isso diminuísse a temperatura da noite. E o crescendo musical e energético que começou com voz e violão e acabou com uma banda de rock fez o público subir a expectativa cada vez a cada nova apresentação, devidamente saciada após cada um dos shows.
A primeira edição do Inferninho Trabalho Sujo de setembro é das grandes! Vamos reunir cinco shows na próxima quinta-feira, dia 5, na Casa Rockambole. Quem abre a noite é a novata paulistana Luiza Villa, mostrando suas primeiras composições solo, seguida do encontro das cantoras sergipana e mineira Tori e Júlia Guedes, misturando os próprios repertórios. Depois é a vez de Marina Nemesio mostrar as músicas que farão parte de seu primeiro disco solo. E ainda temos a banda baiana Tangolo Mangos encerrando uma extensa turnê que fizeram pelo Brasil no útlimo mês, antes da atração que fecha a noite, quando Sessa sobe ao palco para mostrar as músicas de seu disco mais recente, depois de fazer uma turnê pela Europa. Entre os shows, duas duplas discotecam: primeiro Lina Andreosi e Clara Bright e depois eu e a Francesca Ribeiro, deixando a noite ainda mais quente e fluida. A Casa Rockambole fica na Rua Belmiro Braga, 119, em Pinheiros, os shows começam a partir das 19h e os ingressos podem ser comprados neste link.