Vida Fodona #173: O ano tá começando a ficar bom

E aos poucos dá pra ter uma idéia de quem vai entrar no panteão de 2009:

Cidadão Instigado – “O Cabeção”
Teenagers – “Love No”
Phoenix – “1901”
Arctic Monkeys – “Dangerous Animals”
Franz Ferdinand – “Can’t Stop Feeling”
Death by Chocolate – “Ice Cold Lemonade”
Dangermouse & Sparklehorse – “Little Girl (com Julian Casablancas)”
Of Montreal – “An Eluardian Instance”
Cornershop – “Who Fingered Rock’n’Roll?”
Cut Copy – “Midnight Runner”
Fellini – “Por Toda Parte”
Big Star – “The Ballad of El Goodo”
Céu – “Bubuia (com Anelis Assumpção e Thalma de Freitas)”
Lucas Santtana & João Brasil – “O Violão de Mario Bros”
Milocovik – “Out of Her House”
Foals – “Olympic Airways”
Miami Horror – “Make You Mine (Fred Falke Remix)”
Daft Punk – “Tron Legacy Theme”
Radiohead – “These Are My Twisted Words”

Colaê.

Vida Fodona #172: Esse programa inaugura uma era e encerra outra

Dando um tempinho na Temporada Sem Parar para mais um Vida Fodona tradicional, cheio de falação aleatória entre as músicas – e o programa ainda marca a inauguração de novas instalações e o início da despedida da unidade móvel da UAM.

Cidadão Instigado – “Escolher Pra Quê?”
Flaming Grooves – “Have You Seen My Baby?”
Gossip – “Vertical Rhythm”
Friendly Fires – “Skeleton Boy (Grum Remix)”
Franz Ferdinand – “Womanizer”
Noah & the Whale – “Love of an Orchestra”
Thom Yorke – “The Present Tense”
Fernanda Takai – “There Must Be An Angel (Playing With My Heart)”
Lucas Santtana – “Cira Regina e Nana”
Florence and the Machine – “Halo”
Miami Horror – “Make You Mine (Fred Falke Remix)”
Passion Pit – “Sleepyhead (Starsmith Remix ft. Ellie Goulding)”
Arctic Monkeys – “Dangerous Animals”
Erasmo Carlos – “Noite Perfeita (Uma Farra no Tempo)”
Mick Ronson e David Bowie – “Like a Rolling Stone”
Gabriel Thomaz & Móveis Coloniais de Acaju – “A Shot in the Dark Sim, E Daí?”
Wado – “Estrada”
Killing Chainsaw – “The Woke of Jo”
Cat Power – “Dreams”

Colaqui.

Jovem Guarda hoje

O Itaú Cultural fez um especial sobre a Jovem Guarda, com farto material multimídia e vários textos sobre o tema – vale a visita. E entre artigos assinados por bambas como o Fernando Rosa e o Ricardo Alexandre, me pediram para escrever uma matéria sobre a influência do movimento cultural no pop brasileiro do século 21. Olha o texto aê (para o ler o original, entre no site e clique na seção Textos).

***

E que tudo mais vá pro inferno

Geração pop endossa a importância da jovem guarda para a história da música brasileira

Dá para imaginar o que seria da música brasileira se não houvesse a jovem guarda? Mesmo que não possa ser ouvido como um gênero específico – afinal, começou como a diluição do impacto mundial do rock por meio do senso estético e passional da América Latina –, o movimento talvez tenha sido o principal fenômeno musical do século passado no Brasil. Sua força vai além das canções e dos filmes de Roberto Carlos. Jovens, urbanos e elétricos, seus músicos conseguiram atingir o país com o mesmo impacto dos reis e das rainhas do rádio nas gerações anteriores e tiveram suas principais características absorvidas por quase todos os músicos, compositores e intérpretes que vieram em seguida. Do samba-rock ao tropicalismo, passando pela cena funk/soul dos anos 1970, pelos Mutantes e pela própria MPB, e indo até a música sertaneja e o rock dos anos 1980, todos reconhecem que a jovem guarda foi uma das manifestações populares mais autênticas da música brasileira, cuja repercussão ainda é sentida no país.

Por mais diverso e esquizofrênico que pareça ser o cenário pop atual, ele tem suas raízes inteiramente vinculadas ao movimento inaugurado pelo trio Roberto, Erasmo e Wanderléa. E da jovem guarda é possível colher frutos tão improváveis quanto a eletricidade dançante do trio Autoramas, as guitarras do La Pupuña, a autocrítica pop do Cabaret, o romantismo descarado do Cidadão Instigado, as melodias do Mombojó e o apelo direto de Lucas Santtana, além de toda a escola de rock gaúcho inaugurada pela Graforréia Xilarmônica, do carisma do pernambucano China e do tom confessional do Los Hermanos.

Um exemplo dessa influência direta está em Gabriel Thomaz, do Autoramas, que se reuniu com outros músicos de sua geração para, ao lado do tecladista Lafayette Coelho, reverenciar o período com a banda Lafayette e os Tremendões. Já China e alguns integrantes do Mombojó celebram a importância de Roberto Carlos com o grupo Del Rey. Trata-se de uma geração que cresceu ouvindo esse ritmo sem os preconceitos dos que, naquele período, o tachavam de música descartável ou rotulavam os músicos da jovem guarda de alienados políticos.

“Uma pitada sacana”
“Não sei se existe outro movimento nacional mais influente quando se fala em música popular. Todo mundo ouviu e tirou alguma coisa da jovem guarda, de Caetano Veloso ao brega paraense, de Amado Batista ao Autoramas”, explica Gabriel Thomaz. O gaúcho Frank Jorge, fundador da Graforréia Xilarmônica, concorda: “Foi ela quem trouxe o tipo de formação instrumental baixo, guitarra, bateria, voz e órgão, um novo enfoque para os arranjos”. O paulistano Curumin complementa: “Não consigo imaginar, por exemplo, o que teria acontecido com a tropicália, a psicodelia, o samba-rock e o rock dos anos 1980 caso a jovem guarda não tivesse acontecido”. Para Adriano Sousa, baterista da banda paraense La Pupuña, “o maior legado são as guitarras, os teclados do Lafayette e, claro, as letras, ingênuas mas com uma pitada sacana”.

Márvio dos Anjos, da banda Cabaret, teoriza: “Radicalizando, sem a jovem guarda o cenário pop do Brasil teria abraçado esse conceito babaca de linha evolutiva da MPB de raiz. Haveria rock, mas Cabeça Dinossauro [1986], dos Titãs, por exemplo, não seria precedido por canções deliciosas como Sonífera Ilha e Insensível. O Los Hermanos teria inaugurado a carreira com Bloco do Eu Sozinho [2001], e perderíamos Anna Júlia, que é a obra-prima deles. Sem falar o que devem a eles várias bandas do fim dos anos 1990, como Autoramas, e todo o rock gaúcho. Por outro lado, os caminhos de Rita Lee – com o Tutti-Frutti – e de Lulu Santos não teriam sido pavimentados por uma série de corinhos, e talvez eles fossem menos subestimados do que são por parte da geração atual. Enfim, o problema é que, com ou sem jovem guarda, o Brasil ainda é muito preconceituoso com a música adolescente. A galera quer ver maturidade em tudo e não repara que isso é coisa de velho”.

Já o compositor baiano Ronei Jorge pondera a extensão da influência da jovem guarda: “Não sei se dá para precisar o legado da jovem guarda na atual geração. Muitas coisas se passaram e se misturaram: tropicalismo, bossa nova, música cafona, mangue-beat etc.”. Kassin, que participa de projetos como o + 2 e o Artificial, além da banda Acabou la Tequila, pontua: “Acho que as gravações mudaram muito com a jovem guarda – a forma de orquestração, a introdução da guitarra. Isso abriu as portas para o que veio depois”. BC, guitarrista da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, complementa: “Houve um lado tecnológico, quando surgiram guitarras, baixos e amplificadores nacionais”.

Liberdades individuais
O fenômeno pop da jovem guarda deve-se em grande parte à expansão da cultura rock ’n’ roll pelo planeta, que estabeleceu um novo parâmetro para a música feita no Brasil. “A jovem guarda é a precursora do rock no país e tem um papel importantíssimo num conceito de rock sobre e para a diversão”, continua Márvio. “Hoje, o engajamento político está cada vez mais démodé, as democracias estão aí como queríamos, os movimentos sociais e as ONGs, mas o que a nossa geração quer mesmo são as liberdades individuais. A jovem guarda falava disso e virou referência, mesmo com uma rebeldia mais ingênua. ‘Manter a fama de mau’ para sair com mulheres, o sonho com o carro, a insatisfação com a ilegalidade dos prazeres ou com a rigidez da moral vigente”. Kassin emenda: “Para mim, aquelas músicas do Chico Buarque falando coisas pelas beiradas não faziam o menor sentido quando eu era adolescente. Minha reação era: ‘Por que ele não fala o que está pensando?’. Claro que hoje entendo melhor o período, mas a jovem guarda não precisava ser explicada”.

“Música emociona ou não emociona”, diz o cearense Fernando Catatau, guitarrista e líder do Cidadão Instigado. “As pessoas queriam ouvir canções politizadas no Brasil, então qualquer uma que não fosse assim parecia não ser legal. E na jovem guarda era tudo muito simples e puro”. Frank Jorge concorda: “Os tempos pediam posicionamentos. E eles diziam coisas que faziam sentido para eles e, é claro, para milhões de brasileiros. Podiam não ter uma postura política orgânica, engajada, mas a exerciam na prática”.

“Quase orixás”
Lucas Santtana cita uma música como exemplo da força do movimento: “Quero que Vá Tudo pro Inferno, de Roberto e Erasmo Carlos, já começa negando a tradição da canção popular brasileira ao indagar: ‘De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar?’. Símbolos que sempre foram orgulho nacional são postos à prova para no refrão culminar no que Fausto Fawcett chamaria de ‘puro-desabafo-egotrip-adolescente’: ‘Só quero que você me aqueça nesse inverno/E que tudo mais vá pro inferno’”. Gabriel concorda: “A jovem guarda reside no trio Roberto, Erasmo e Lafayette, e Quero que Vá Tudo pro Inferno tem o dedo dos três. É o som característico da jovem guarda”. “É uma obra-prima”, afirma China. “Como um artista consegue fazer sucesso com uma música que manda tudo pro inferno? É meio surreal se levarmos em conta todo o momento político da época.”

A dupla Roberto e Erasmo tem papel crucial nessa história: “É clichê falar deles como Lennon/McCartney, Jagger/Richards, mas a alimentação entre os dois, a provocação, as piadas internas, a competição e a busca por aprofundamento de caminhos musicais sem sair do pop os tornam artistas muito mais interessantes. Como se não bastasse o repertório”, lembra Márvio.

Lucas Santtana pontua que “a canção popular brasileira foi geneticamente modificada pela dupla e sua herança é nítida até hoje quando ouvimos artistas atuais como China, Ronei Jorge, Catatau, Rubinho Jacobina e Flavio Basso”. “Os dois são quase orixás”, arremata Kassin.

Vida Fodona #148: Semana tá corridaça



E, de novo, não deu pra falar entre as músicas. Por isso, outro Vida Fodona Soundsystem – e esse tá no capricho!

Leebuzz – “Fistful of Diggity”
Beatles – “Eleanor Rigby (Soulwax Remix)”
Lucas Santtana + Do Amor – “Who Can Say Which Way”
Snoop Dogg – “Dr. King Remembers (feat. Sly Stone)”
Curumin – “Mistério Stéreo”
Lily Allen – “Womanizer”
Fancy – “Do the D.A.N.C.E.”
Mickey Gang – “Horses Can’t Dance”
Franz Ferdinand – “Live Alone”
Bauhaus – “Telegram Sam”
Malajube – “333”
Mando Diao – “Dance With Somebody”
TV on the Radio – “Heroes”
Dodos – “Undeclared”
Elliott Smith – “New Monkey”
Marcos Valle – “Os Grilos”
Whitest Boy Alive – “Intentions”
Chairlift – “Evident Utensil (MGMT Remix)”
Dan Auerbach – “Real Desire”

Vamo?

Lucas Santtana + Do Amor

Depois do disco-sauna 3 Sessions in a Greenhouse, Lucas Santtana aos poucos começa a colocar seu novo disco online – pelo que eu entendi, iria sair agora, mas o cara preferiu deixar o disco em si lá para o meio do ano e enquanto isso, ele vai revelando devagar as faixas de seu novo disco, chamado Sem Nostalgia, em que convidou diferentes produtores para estudar as possibilidades da voz, violão e o ambiente. A primeira, “Super Violão Mashup“, gravada com o grande Lenza foi a primeira a aparecer e agora ele disponibilizou a parceria com a faixa que gravou com o Do Amor e o produtor Chico Neves. Além do MP3, ele ainda descolou a letra e a cifra da faixa, que ficou bem boa (como o disco, que ele já me mandou e eu tenho ouvido, também aos poucos). Seguraê.


Lucas Santtana – “Who Can Say Which Way

Cm Fm
Ice burning up
Cm Fm
Bombs making cash
Cm Fm
Food fighting starts

F#º/ Aº/ Cº/ D#º

Cm Fm
Get out of hand
Cm Fm
It¹s all mixed up
Cm Fm
Free copy machine
F#º/ Aº/ Cº/ D#º
Count me in

Cm Fm
Go, go, go, go
F#º/ Aº/ Cº/ D#º
Who can say which way

Cm Fm
Go, go, go, go

F#º/ Aº/ Cº/ D#º
Who can say which way

MúsicaLivre 30/09/2007

Desde que comecei a editar o Link em maio deste ano, ganhei uma tarefa a mais: apresentar o programa que caderno tem na rádio Eldorado, todo domingo às 21h (a freqüência é 92,9 FM e dá pra ouvir pelo site da rádio, em streaming). Divido o programa com o Otávio Dias, que edita o caderno comigo, e com o infame Fabio Lima, que conduz o bate-papo. No Link Eldorado, damos uma geral no caderno de segunda-feira e, aos poucos, fui conseguindo espaço para tocar artistas que disponibilizam músicas para download. Já incluí nesta brecha de espaço músicas do Supercordas, Jumbo Elektro, A Roda, Grenade, PELVs, Lucas Santtana, entre outros. A partir deste domingo estou oficializando a contribuição e toda semana tem duas musiquinhas tocando na rádio, com links e informações rápidas sobre as bandas escolhidas. Neste domingo, temos:

I Feel Fine” – The Twelves
Mini-Otário” – Hurtmold

Cultura livre encerra evento com pedido de isenção de taxas


O Ministro Gilberto Gil prova a Free Beer, feita em código aberto (foto: Henrik Moltke)

Acesso aberto e ampliação dos direitos digitais foram conclusões da segunda edição do iSummit, no Rio, que teve participação até da poderosa Microsoft

Em menos de uma hora depois de ter anunciado as duas declarações que resumiram os trabalhos de três dias de discussão e execução de projetos e iniciativas ligadas à cultura livre do segundo iSummit, encontro que aconteceu durante o fim de semana passado no Rio de Janeiro, o advogado norte-americano Lawrence Lessig, idealizador da grife legal Creative Commons, era arremessado para dentro da piscina na cobertura do hotel que sediou o evento, enquanto os participantes e palestrantes do evento bebericavam taças de uma certa “cerveja de código aberto”, chamada Free Beer.

Foram três dias de apresentações e painéis de discussão a respeito de iniciativas e interesses que dizem respeito a certas crises do conhecimento moderno e a modelos econômicos para superá-las de forma sustentável para o futuro. Representantes de instituições como Access to Knowledge, Open Society Institute, Wikipedia e Google estavam presentes e apresentaram exibições ou assistiram-nas, contribuindo para o debate sobre compartilhamento de conhecimento e propriedade intelectual, que teve momentos de frisson, como nas duas declarações que encerraram o evento.

“The Rio 2006 Declaration on Open Access” (“A Declaração Rio 2006 sobre Acesso Aberto”) inicia um movimento para isentar de taxas e cobranças quaisquer reproduções de obras que tenha caráter acadêmico e “The Rio 2006 Declaration on Digital Rights Management” (“A Declaração Rio 2006 sobre Gestão de Direitos Digitais”) propõe a substituição do atual modelo de indexação de obras digitais pelas licenças Creative Commons. Anunciadas na última sessão do domingo, as declarações tiveram efeito catártico sobre os participantes, mas não foram seus pontos mais intensos.

Estes aconteceram nos dois primeiros dias. O primeiro quando, de surpresa, a Microsoft, empresa-símbolo das causas contrárias dos intelectuais ali reunidos, foi convidada para a cerimônia de abertura para anunciar um plug-in para seu software Word, que embute uma licença Creative Commons em qualquer documento produzido no programa. A presença da empresa e sua estranha parceria com a marca – mais cessão do que invasão territorial – fez com que ativistas presentes sacassem narizes de palhaço e distribuindo para os participantes. O segundo aconteceu quando a Radiobrás, a empresa estatal de radiodifusão, a nunciou que todo seu conteúdo seria disponibilizado através das licenças CC, inclusive para uso comercial de terceiros, e foi saudada com aplausos entusiasmados.

Pelos corredores, um verdadeiro quem é quem da cultura livre, do ministro da cultura Gilberto Gil, que também participou da abertura do evento, ao escritor Cory Doctorow, de Jimmy Wales, criador da enciclopédia editável Wikipedia, ao fundador da Electronic Frontier Foundation, John Perry Barlow.

Ao mesmo tempo, aconteciam palestras sobre ciência aberta, digitalização de conteúdo em domínio público, educação, jornalismo e licenciamento de conhecimento indígena, exibições da comunidade em 3D SecondLife e workshops do grupo brasileiro Estúdio Livre, que maravilhava os estrangeiros ao compor, gravar, editar e remixar músicas usando apenas softwares livres.

O evento terminou com uma festa no Teatro Odisséia com os VJs-ativistas do Media Sana, o rapper BNegão e sua banda Seletores de Freqüência e o músico Lucas Santtana atuando de DJ. Em comum, o fato de disponibilizarem todo seu conteúdo gratuitamente online – a saber, www.mediasana.org, www.bnegao.com.br e www.diginois.com.br.

* Matéria publicada na Folha dessa terça.

Can you hear me?

Você sabe como RSS funciona? Tá bom, eu quebro seu galho nessa:

VF 22 – Curtis Mayfield, três “Come Together”, hip hop, Demian Marley, Stones, RATM, De Leve de novo, Mario Bros. do rap, Nação e pós-punk brasiliense.

– “Superfly” – Curtis Mayfield
– “Caô Fudido” – De Leve
– “100 Years Ago” – Rolling Stones
– “Killing in the Name” – Rage Against the Machine
– “Na Hora de Ir” – Nação Zumbi
– “Welcome to Jamrock” – Demian Marley
– “Super Brooklyn” – Cocoa Brovas
– “Shame on a Nigga” – Wu-Tang Clan
– “Gin & Juice” – Dr. Dre & Snoop Doggy Dogg
– “Get it Together” – Beastie Boys
– “Come Together” – Primal Scream
– “Come Together” – Spiritualized
– “Come Together” – Annie
– “Leve Desespero” – Capital Inicial

VF 23 – Jack Johnson, Racionais, Sublime, “Billie Jean”, beatle George, D2 velho, “Crazy” crazy, Little Quail, Pink Floyd e Black Alien.

– “Crazy (Live at the Top of the Pops)” – Gnarls Barkley
– “Summer ‘68? – Pink Floyd
– “Let it Down” – George Harrison
– “Hoje Eu Tive Um Sonho” – Marcelo D2
– “Vida Loka (Volume II)” – Racionais MCs
– “Mr. Niterói” – Black Alien
– “Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada” – Nação Zumbi
– “Times Like These (Live)” – Jack Johnson
– “Get Ready” – Sublime
– “Billie Jean” – Michael Jackson
– “I Feel Love” – Curve
– “Get Ready for Love” – Nick Cave & the Bad Seeds
– “Monkey Man” – Rolling Stones
– “Elvis Não” – Little Quail & the Mad Birds

VF 24 – Gal árabe, Chambaril, “Same different day”, Nick Drake tocando Bob Dylan, lição quatro, amigos venezuelanos, “A Lenda”, Delicia Keys, D2, Aowri e Marechal, Incredible Bongo Band, Deltron 3030, Madonna e Britney, Ganja Baby, Gorillaz, Love, Patsy Cline e and the beat goes on.

– “Desculpa Aí” – Chambaril
– “Blue” – Elastica
– “Karma” – Alicia Keys
– “Groundhog Day” – Mayday (feat. Cee-lo)
– “Ganja Baby” – Queen Omega
– “Virus” – Deltron 3030
– “Tuareg” – Gal Costa
– “And the Beat Goes On” – Buddy Rich
– “Fatalmente” – Mombojó
– “Dare!” – Gorillaz
– “Don’t Think Twice (It’s Allright)” – Nick Drake
– “Orange Skies” – Love
– “Venezuelan Zinga Son” – Los Amigos Invisibles
– “Sábado Zoeira (com MC Awori)” – Marcelo D2
– “Lesson 4? – Double Dee + Steinski
– “A Lenda” – Quinto Andar
– “Me Against the Music” – Madonna e Britney Spears
– “Signs” – Justin Timberlake, Snoop Doggy Dogg e Pharrell
– “Goodies” – Ciara (feat. Petey Pablo)
– “Apache” – Incredible Bongo Band
– “Three Cigarrettes in an Ashtray” – Patsy Cline

VF 25 – Seqüência do Bruno conta com Cidadão Instigado, Gnarls Barkley, Ellen Allien & Apparat, “Baranga”, LCD, M.I.A., Lucas Santtana, Yeah Yeah Yeahs, Mombojó, Bugz in the Attic, Arctic Monkeys, Echo Sound System remixado pelo Turbo Trio e Bob Esponja.

– “Ghettochip Malfunction (Hell Yes remixed by 8-Bit)” – Beck
– “Black Tongue” – Yeah Yeah Yeahs
– “Dancing Shoes” – Arctic Monkeys
– “Os Urubus Só Pensam em Te Comer” – Cidadão Instigado
– “Do Not Break” – Ellen Allien & Apparat
– “The Last Time” – Gnarls Barkley
– “Baranga” – João Brasil
– “Booty La La” – Bugz in the Attic
– “Rookie Rock (Turbo Trio Mix)” – Echo Sound System
– “Tijolo a Tijolo, Dinheiro a Dinheiro” – Lucas Santtana
– “Saborosa” – Mombojó
– “Oh Word” – Beastie Boys
– “Tribulations (Tiga Mix)” – LCD Soundsystem
– “10 Dollar” – M.I.A.
– “Closing Theme” – Spongebob Squarepants

VF 26 – Mogwai novo, Pulp velho, Belchior, Thom Yorke, Kon Kan, Noel e Petshopba, jazz beatle, Chico Buarque, Lily Allen, Floyd com Barrett, João Gilberto canta Caetano e Gang of Four remixado pelo Ladytron.

– “Natural’s Not In It (Ladytron Remodel)” – Gang of Four
– “LDN” – Lily Allen
– “Sujeito de Sorte” – Belchior
– “Lucifer Sam” – Pink Floyd
– “The Trees” – Pulp
– “Glasgow Mega-Snake” – Mogwai
– “Things We Said Today” – London Jazz Quartet
– “Avarandado” – João Gilberto
– “Bye Bye Brasil” – Chico Buarque
– “Nega” – Gilberto Gil & Jorge Ben
– “Left to My Own Devices” – Pet Shop Boys
– “Silent Morning” – Noel
– “I Beg Your Pardon (Mix)” – Kon Kan
– “Cymbal Rush” – Thom Yorke

VF 27 – Pipodélica com Jorge Ben, Outkast novo, rap francês, Hot Chip, Transformer, Stevie Wonder, “Catador de Latinha”, seqüência do Six, Breakstra e Elis & Tom.

– “You don´t need a dance (funkstrumental)” – Breakestra
– “Águas de Março” – Elis Regina & Tom Jobim
– “Bad Luck” – Hot Chip
– “Parepluie” – Le Klub des 7
– “Não Vou Embora (Leo D & William Mix)” – Eddie
– “Morte e Vida Stanley (Originais do Sample Mix)” – Cordel do Fogo Encantado
– “Variant (34 a Mix)” – Variant
– “Mojo (Feat. Rahzel & Dan The Automator)” – Peeping Tom
– “Walk In The Park” – Oh No! Oh My!
– “Loop Duplicate my Heart” – Suburban Kids with Biblical Names
– “Zagueiro” – Xuxu
– “We Can Work it Out” – Stevie Wonder
– “Catador de Latinha” – Galo
– “Mighty O” – Outkast

“I need to know this, cause I noticed you’re smiling”

Enquanto você quer ler, eu falo.

VF 15 – Cornelius remixando Avalanches, Calexo com Iron & Wine, Secos e Molhados instrumental, “Miss Alissa”, Primal Scream novo, Pequeña Orquestra Reincidentes, Queen alternativo, Ave Sangria, “Crazy”, Echo Sound System, Arab Strap, single novo da PELVs, Coco Rosie com o Devendra e Roberto Carlos.

– “We Will Rock You (Live at the King Biscuit Flower Hour)” – Queen
– “Take Your Music Away” – PELVs
– “Since I Left You (Cornelius mix)” – Avalanches
– “Crazy” – Gnarls Barkley
– “Brazilian Sun” – Coco Rosie e Devendra Banhard
– “Anoche” – Pequeña Orquestra Reincendentes
– “A History of Lovers” – Calexo e Iron & Wine
– “Country Girl” – Primal Scream
– “Lobo Mau” – Roberto Carlos
– “Miss Alissa” – Eagles of Death Metal
– “Rats” – Sonic Youth
– “Rookie Rock” – Echo Sound System com Funk Buia e General Smiley
– “O Mais Vendido” – Mombojó
– “Hei Man” – Ave Sangria
– “Instrumental (ao vivo)” – Secos e Molhados
– “Pega a Voga Cabeludo” – Os Brasões
– “Phone Me Tomorrow” – Arab Strap

VF 16 – Supercordas, Searchers, Handsome Boy Modelling School, Cassiano solo, psicodelia alemã, música da demo do Cidadão Instigado, Annie, Junior Senior novo e Jerry Lee Lewis nas entrelinhas.

– “Down Yonder” – Del Wood
– “Poeira” – Cidadão Instigado
– “Novo Prazer” – Mombojó
– “Ruradélica” – Supercordas
– “Shummy Poor Clessford Idea in Troody Tarpest Noodles” – Staff Carpenborg and the Electric Corona
– “He He Ho” – Giants
– “Give Me All Your Love” – Jo Hamann
– “Smiley Faces” – Gnarls Barkley
– “Take My Time” – Junior Senior
– “Gimme Your Money” – Annie
– “This Place Called Feeling” – Cassiano Fagundes
– “Metaphysical (feat. Miho Hatori & Mike D)” – Handsome Boy Modeling School
– “Blue Above the Rooftops” – Eugenius
– “Love Potion Number 9? – The Searchers

VF 17 – De novo “Crazy”, Patife Band, Vianna Moog, Portishead, Mingus, Unrest, Brainfreeze, Mundo Livre S/A, Le Tigre remixado pelo Junior Senior, “Lanchinho da Madrugada” e Simonal.

– “Crazy” – Gnarls Barkley
– “Meu Limão, Meu Limoeiro” – Wilson Simonal
– “Virnalisi (Pilgerowsky Mix)” – Vianna Moog
– “Aerodynamic (Daft Club Remix)” – Daft Punk
– “Nanny Nanny Boo Boo (Junior Senior Remix)” – Le Tigre
– “Soy Loco Por Sol” – Mundo Livre S/A
– “Tô Tenso” – Patife Band
– “Lanchinho da Madrugada” – Bonde dos Magrinhos
– “All Mine” – Portishead
– “Yes She is My Skinhead Girl” – Unrest
– “Tears” – Giorgio
– “Quit Jivin’” – Pearly Queen
– “Dance the Slurp” – 7-Eleven
– “Oh Lord Don’t Let They Drop that Atomic Bomb on Me” – Charles Mingus

VF 18 – Especial Dangermouse, Lalo Schiffrin, o finzinho do Dub Side of the Moon, a nova do Rapture, Babau do Pandeiro, hit do Beck, Zé Gonzalez, LCD, 2ManyDJs, Nação tocando Beatles, uma do Garvey’s Ghost, outra do Devendra e mais uma do Gnarls Barkley.

– “Hotel Daniels” – Lalo Schiffrin
– “Tomorrow Never Knows” – Los Sebozos Postiços
– “Institution” – Burning Spear
– “Brain Damage / Eclipse” – Easy Star All-Stars
– “I Feel Just Like a Child” – Devendra Banhard
– “Devil’s Haircut” – Beck
– “Smells Like Booty” – 2 Many DJs
– “A Luta Continua” – Zegon
– “Skunk Juice” – The Pazant Brothers
– “Somos Seis” – Babau do Pandeiro
– “W.A.Y.U.H.” – Rapture
– “Benzie Box (ft. Cee-lo)” – MF Doom & Dangermouse
– “Gone Daddy Gone” – Gnarls Barkley
– “Tribulations” – LCD Soundsystem

VF 19 – Dia das mães, pós-skolbeats, frito, virado e ponhando DJ set com Annie, Playgroup, LCD, Abba, Cansei, Plump DJs e Prodigy.

– “Beat Connection” – LCD Soundsystem
– “Wedding” – Annie
– “Number One” – Playgroup
– “Gimmie Gimmie Gimmie (A Man After Midnight)” – Abba
– “Bezzi (versão gay versus Sweet Dreams)” – Cansei de Ser Sexy
– “When the Funk Hits the Fan / In Stereo” – Plump DJs
– “Poison” – Prodigy
– “Yeah” – LCD Soundsystem
– “Alala” – Cansei de Ser Sexy
– “Out of Space (Techno Underworld Remix)” – Prodigy
– “Chase the Devil” – Max Romeo and the Upsetters
– “House of Jealous Lovers” – Rapture

VF 20 – Chico Buarque cantando rap, Mombojó que não tá em álbum, Jurassic clássico, Amigos Invisibles, Jay Z com Metallica, Gwen Stefani, Wolfmother e Ian Brown.

– “Dimension” – Wolfmother
– “Rich Girl (featuring Eve)” – Gwen Stefani
– “Gold Lion (Diplo Remix)” – Yeah Yeah Yeahs
– “Lions (with Denise)” – Ian Brown
– “Concrete Schoolyard” – Jurassic 5
– “Ode aos Ratos” – Chico Buarque
– “Tabocas” – Instituto & Z’África Brasil
– “Brainfood” – Burning Spear
– “Labundaracha” – Mombojó
– “Easy Your Mind / Isyormain” – Los Amigos Invisibles
– “99 Problems + Sad But True” – DJ Dangermouse

VF 21 – Só música lançada este ano: Primal Scream, Sonic Youth, Mombojó, De Leve, Gnarls Barkley, Os Princesa, Lucas Santtana, Turbo Trio, Nightmares on Wax, George Belasco & O Cão Andaluz, Aphex Twin, Raconteurs, Matisyahu, Digitaldubs, Lupe Fiasco, Marcelo D2, Vanguart, Fatboy Slim, Mayday e o DJ Gorky remixando Black Eyed Peas.

– “Caô Fudido” – De Leve
– “Pink Steam” – Sonic Youth
– “Smiley Faces” – Gnarls Barkley
– “Nitty Gritty” – Primal Scream
– “My Humps (DJ Gorky Mix)” – Black Eyed Peas
– “Vários Rolé” – Digitaldubs com MC Funk
– “Balança” – Turbo Trio
– “King Without a Crown” – Matisyahu
– “Kick, Push” – Lupe Fiasco
– “Pára-Quedas” – Mombojó
– “Steady as She Goes” – Raconteurs
– “Meu Samba é Assim” – Marcelo D2
– “Mondo, Negativo” – George Belasco & O Cão Andaluz
– “O Massacre da Cena Electro (DJ Fromage du C Instrumental Remix)” – Os Princesa
– “Pitcard” – AFX
– “Pudpods” – Nightmares on Wax
– “That Old Pair of Jeans” – Fatboy Slim
– “Semáforo” – Vanguart
– “A Natureza Espera” – Lucas Santtana
– “Groundhog Day” – Mayday featuring Cee-lo

Eu sei que tu não tá ouvindo e quem dá mole não sou eu…

Primeiro passo – Rio

RBMA_logo.jpg

Hoje começa série de InfoSessions dentro da programação da Red Bull Music Academy. São noites de papos e prática com personalidades da cena musical de cinco capitais brasileiras, que estarão reunidas pra falar de sua relação com a música e como as novas tecnologias interferem em seu trabalho. Depois do papo, as mesmas pessoas se reúnem para compor e produzir uma música na hora. É, na hora. Sem ensaio, sem nada pré-determinado. O barato é ampliar o conceito de jam session para algo prático e rápido – em vez de altas viagens instrumentais, uma canção certeira.

No Rio, os nomes são a dupla Berna e Kassin, a cantora Deize Tigrona, o músico Lucas Santtana, o produtor MPC (do grupo Digitaldubs) e o rapper BNegão. Depois do Rio vem Porto Alegre, Brasília, São Paulo e Recife.

E eu com isso? Bom, eu bolei esse conceito e tou acompanhando esse papo in loco, mediando os papos e assistindo a todas as produções. Voce também pode – é só se inscrever aqui nesse site.

Nos vemos, portanto.