Rastilho comentado

kiko-sescpompeia

Tá sendo bonito acompanhar os textos que estão saindo a partir do Rastilho de Kiko Dinucci, uma prova que tanto o jornalismo quanto a crítica musical brasileiros vão bem, embora tudo esteja espalhado, dificultando o contato com o público. Não seja por isso, vale a pena ler a crítica que o Vina e a Amanda fizeram do show no Sounds Like Us, a crítica e a entrevista que o Ramiro fez pro Radiola Urbana, o texto que o Lucas fez para a Ilustríssima (bem como a entrevista que fez com Kiko pra Rádio Batuta), bem como a entrevista e a crítica que GG fez em seu Volume Morto, a entrevista que Amadeu Zoe fez com Kiko no seu Aqui e Agora, a ótima crítica que o Fred fez no Objeto Sim Objeto Não. Minha contribuição pra esse rol está na entrevista que fiz pra Trip – que foi editada até encolher em um quarto seu tamanho (um dia publico a íntegra).

Passo Torto: Romulo Fróes + Rodrigo Campos + Kiko Dinucci + Marcelo Cabral

Conhecem?

“A característica mais óbvia do disco é essa coisa colaborativa. O Cabral toca no trabalho individual dos três, eu toco guitarra na banda do Rodrigo, que toca cavaquinho com o Romulo. O que acontece com a gente é diferente de trampo de músico, em que o cara toca e vai embora. Tem o lance da vivência. Isso transparece na música de um jeito espontâneo”

…disse o Kiko ao Lucas. Reparem: o disco não tem percussão.

É impressão minha ou tem cada vez mais música sendo feita – e colocada pra download quase que instintivamente – hoje em dia? Será que os artistas brasileiros estão entendendo a internet antes de todos os outros players do mercado?