De tirar o fôlego

Acompanhada apenas do violão erudito do músico Luca Frazão, a cantora e compositora Loreta Colucci tirou o fôlego do público na segunda noite da temporada do grupo Gole Seco está fazendo no Centro da Terra. Revendo as músicas de seu primeiro disco, Antes Que Eu Caia, em arranjos ao mesmo tempo simples, diretos e rebuscados, ela hipnotizou o público com sua voz magnética e seu inevitável carisma, passeando não apenas por suas próprias composições, mas também de outros autores, como “Mechita” de Manuel Raygada Ballesteros (via Sílvia Pérez Cruz) e “Gostoso Veneno”, imortalizada por Alcione. No meio da apresentação, suas companheiras de Gole Seco Niwa, Giu de Castro e Nathalie Alvim, subiram ao palco para primeiro cantar primeiro sozinhas “Pega Que é Teu” do disco que o grupo lançou ano passado e depois, acompanhadas de Luca, “Derramou”, de Alessandra Leão, em primoroso arrannjo vocal. Foi bem bonito.

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Entre o onírico e o erudito

Lindo demais o show que Loreta fez nesta quarta-feira para mostrar seu disco de estreia Antes Que Eu Caia no palco do Bona. Acompanhada de uma formação nada ortodoxa (o saxofonista e tecladista Fernando Sagawa e o quarteto de cordas formado por Thiago Faria, Michele Mello, Letícia Andrade e Wanessa Dourado), entre o onirico e o erudito, ela deslizou sua voz encantadora por canções melancólicas e esperançosas (incluindo “Ai, Ai Ai”, da espanhola Silvia Pérez Cruz) num show que ainda teve a presença de suas irmãs vocalistas do grupo Gole Seco – as formidáveis Niwa, Gui de Castro e Nathalie Alvin -, que ainda renderam uma apresentação extra para a noite com duas canções só no gogó. E no bis, Loreta chamou o violonista Luca Frazão, “a pessoa com quem eu mais toquei na vida”, para tocar a sua “A Arte de Me Enganar”.

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