Um curto time-lapse de um luar…
Como ninguém viu Valente, é bem pouco provável que você tenha visto o curta que passou antes do filme mais recente da Pixar, por isso olha ele aí.
Incrível como o estúdio consegue tocar um lado lúdico e básico numa época em que isso parece ser impossível, devido à violência e à ironia.
A teoria da conspiração é velha, mas foi reempacotada num documentário fake do diretor francês William Karel em 2002 chamado Dark Side of the Moon. Escrevi sobre ele na seção FYI do IMS. Um trecho:
Teóricos da conspiração se debruçam há muito tempo sobre o filme que registra a chegada do homem à Lua para denunciar suas falhas e, portanto, sua autenticidade: a qualidade técnica, a ausência de atmosfera e a baixa gravidade colocariam em xeque a sobrevivência da película ao impacto de uma viagem espacial; o tremular da bandeira norte-americana em solo lunar e a profundidade das pegadas dos primeiros astronautas no satélite que orbita a Terra, além de sombras contraditórias em diferentes cenas e a definição dos detalhes das fotografias, mesmo em contraluz e sem flash. As teorias mais paranoicas inclusive apontam para a presença de Stanley Kubrick, que, um ano antes da chegada da Apollo 11 à Lua, havia filmado o épico 2001 – Uma Odisseia no Espaço…
Nenhuma teoria é tão irresistível quanto a contada no falso documentário Dark side of the Moon, do francês William Karel em 2002.
Karel, cuja obra como documentarista conta com quase 20 filmes (a maior parte feita para a TV, um deles vencedor de um Emmy, em 1995), é conhecido por focar temas norte-americanos e sua familiaridade com o assunto o deixou à vontade para explorar melhor esta teoria da conspiração com a ajuda da própria viúva de Kubrick, Christiane, e de celebridades da política norte-americana, em cenas editadas ao bel prazer da narrativa abertamente mentirosa do documentário.
O texto inteiro você lê no blog do IMS. O filme, na íntegra, pode ser visto abaixo:
Se você não está esperando por Iron Sky, é porque não sabe que seu roteiro conta uma história em que os nazistas não sucumbiram em 1945 – apenas bateram em retirada, usando os recém-criados discos voadores, para colonizar o lado escuro da Lua e preparar para sua grande volta. Eis que os quatro primeiros minutos do filme aparecem online. Divirta-se:
Foi com a imagem acima, que o grupo Laibach postou em seu Facebook, que soube que Iron Sky está prestes a estrear. Pra quem não ligou o nome ao filme, Iron Sky parte da incrível premissa em que, em 1945, os nazistas não morreram nem fugiram para a Argentina – e sim pegaram seus discos voadores e fugiram para o lado escuro da lua e desde então vêm preparando sua volta em grande estilo. Sente o drama:
E o filme finalmente verá a luz do dia no festival de Berlim (onde mais?) no dia 11 deste mês.
Será que alguma boa alma pode trazer essa pérola ao Brasil?
Um senhor teaser esse do disco novo do Air:
É apenas a trilha sonora para o clássico Le Voyage dans la Lune, que Georges Méliès lançou há 110 anos, que não é nada menos que o primeiro filme de ficção científica do mundo. Disse Nicolas Godin ao Guardian:
“If there was an original score, it would be horrible to make new music and destroy a piece of art. I would hate it if someone did that to one of my records. When a piece of art is done, it’s done. But the fact that there was no original score was too good an opportunity to miss”
Vi lá no Camilo.
Uma das muitas obras de Lucien Rudaux, artista-astrônomo lembrado nessa matéria do io9.
Deve bater o maior constrangimento, dizaê…