Liz Phair volta a Guyville

, por Alexandre Matias

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Antes do feminismo do século 21, antes de Beyoncé, Rihanna e Taylor Swift evocarem o girl power das Spice Girls com tons menos coloridos, antes até mesmo do girl power das Spice Girls e da ironia antimachista de Alanis Morrissette havia Liz Phair. Uma das principais artistas da gravadora independente Matador nos anos 90, ela peitou o establishment do rock’n’roll da época lançando Exile on Guyville em 1993, um marco na história do rock, do rock independente e do rock feito por mulheres por responder, à altura, cada uma das faixas de Exile on Main St., dos Rolling Stones. 25 anos depois de sua obra-prima, ela volta a visitá-la em uma edição de luxo do disco com sete vinis e três CDs, além do material que ela lançou antes de assumir seu próprio nome, quando gravava fitas cassetes com o nome Girly-Sound. Nestas fitas ela testou parte do material que viria aparecer em Guyville, entre elas “Divorce Song”, que ela lançou como aperitivo da caixa de discos:

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Girly-Sound To Guyville: The 25th Anniversary Boxset reúne as três fitas do Girly Sound (Yo Yo Buddy Yup Word To Ya Muthah, Girls Girls Girls e Sooty) além de uma versão remasterizada para o disco de estreia de Liz Phair e um livro com a história oral desta parte de sua biografia. O box chega às lojas no início de maio e já está em pré-venda. A cantora e compositora também anunciou uma turnê pelos EUA que começa no fim de maio, tocando apenas músicas de sua fase Girly Sound.

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