
Retomei minhas colaborações com o jornal Valor Econômico batendo um papo com o compadre Rodrigo Carneiro, a voz e a presença dos Mickey Junkies, que está lançando seu terceiro livro, Jardim Quitaúna – Crônicas de paixão, política e cultura pop, pela Terreno Estranho.

Mano a Mano, programa de entrevistas que conduz pelo Spotify ao lado de Semayat Oliveira desde 2021, transformou-se em páginas graças à Companhia das Letras, que já havia imprimido as letras do clássico Sobrevivendo no Inferno dos Racionais como um livro, em 2018. O novo livro reúne diversas entrevistas conduzidas pelo líder dos Racionais com nomes fundamentais da nossa história contemporânea, como Emicida, Ronaldo, Lula, Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Marina Silva, Glória Maria e Dilma Rousseff, entre outros. O livro chega às prateleiras das lojas no dia 28 de outubro e já está em pré-venda.

Nossa senhora Patti Smith, que teve um começo de ano tenso aqui no Brasil mas felizmente passa bem, acaba de anunciar o lançamento de mais um livro, outro volume com suas memórias desta vez batizado de Bread of Angels. “Uma clara e escura dança da vida”, como descreveu em um post no Instagram em que mostrou uma foto sua ao lado dos pais, que, segundo ela, inspiraram boa parte do livro. “Deus sussurra por um vinco no papel de parede”, ela escreve na apresentação do livro, descrito pela editora Random House como “uma a infância pós-Segunda Guerra Mundial que se desenrola em um complexo habitacional falido descrito com detalhes dickensianos: crianças tuberculosas, vizinhos desaparecidos, uma casa infestada de ratos e um livro sedutor de contos de fadas irlandeses”, que ainda reforça ser “a memória mais intima de Smith”, misturando seus primeiros encontros com as obras de Arthur Rimbaud e Bob Dylan, a gravação de seus primeiros discos, o relacionamento com o marido guitarrista Fred “Sonic” Smith, num livro que mistura perdas, luto e gratidão. Bread of Angels já está em pré-venda e será lançado nos EUA em novembro deste ano.

Eis a capa do primeiro livro de ficção do eterno mutante Arnaldo Baptista, antecipada em primeira mão para o Trabalho Sujo. ““Eu achei que ficou um apanhado de nebulosas, condensadas num aglomerado, transmitindo uma notícia do que eu queria fazer, que seria uma melhora em função de olhar para o futuro”, explica Arnaldo sobre o design da capa de Ficções Completas, que a editora Grafatório lança no início de dezembro, e que já está em pré-venda em seu site. “Os furinhos na capa do livro são aglomerados de estrelas, né. Adorei a ideia, ficou bem egípcia. E tem ainda a linguagem binária”, conclui o músico, que reúne neste livro três longos contos de ficção científica: O Abrigo, The Moonshiners e Rebelde Entre os Rebeldes, este último o único que já foi publicado. Resta saber para onde a imaginação de Arnaldo viaja quando fala de alienígenas, espaço sideral e questões filosóficas levantadas por este gênero literário: ““O livro fala de retrospecto, evolução e todas as coisas que estão mudando nos últimos tempos”, completa Arnaldo. Veja a capa abaixo:

Só vi agora essa matéria que a Renata fez pro Metrópolis me pedindo pra traçar a conexão entre alguns livros e discos clássicos, mostrando como a literatura é fonte de inspiração pra música pop.

Ponte entre a geração que viu o mercado independente nascer no fim do século passado e a atual, que desfruta da existência deste, Maurício Pereira vem construindo uma obra depois de seu primeiro grupo com André Abujamra cuja lírica acaba de ser reunida em um livro. Minha Cabeça Trovoa reúne todas as letras do cronista paulistano comentadas por ele mesmo em uma edição caprichada editada pela pequena Mireveja. A pré-venda do livro começa nesta quarta-feira no site da editora.
“E eu pintava um belo quadro com mostarda e ketchup enquanto comia as batatinhas”: A cantora e compositora carioca acaba de anunciar seu primeiro livro Escoliose: Paralelismo Miúdo, que reúne seus poemas, gravuras e ilustrações feitos entre 2015 e 2019, que será lançado pela editora Garupa em setembro e já está em pré-venda. O livro já estava previsto desde o início do ano e materializou-se agora por conta da quarentena, que obrigou Ana a adiar planos sobre shows (ela que iria passear pela Europa no primeiro semestre, colhendo os frutos de seu ótimo Little Electric Chicken Heart, um dos melhores discos do ano passado). Heloísa Buarque de Hollanda escreve no posfácio que “Trata-se de uma poesia com outro DNA geracional, um DNA quase insolente, que, partindo radicalmente para o testemunho pessoal e localizado, desmistifica toda e qualquer aura da poesia (pelo menos aquela dos nobres tempos dos cânones masculinos) em prol da liberação de uma fala corporal, libertária”. A Ana é foda, sabemos.
Bati um papo com Bento Araújo, do Poeira Zine, sobre o novo volume de seu livro Lindo Sonho Delirante na minha coluna Tudo Tanto desta semana – e fica a dica como presente de Natal para quem gosta de música brasileira – leia aqui.
Fui convidado para escrever sobre o livro As Upstarts, do jornalista Brad Stone, sobre a ascensão do Uber e do Airbnb, no blog da editora Intrínseca, que está lançando-o por aqui.
Mais uma tradução com a minha assinatura, A Arte da Criatividade, do historiador de arte e consultor inglês Rod Judkins, lançado no Brasil pela editora Rocco, reúne histórias improváveis de personalidades do mundo da arte e da cultura que ajudam a driblar problemas da vida em geral. É um livro para ser lido de forma não-linear e tem capítulos com títulos como Seja Praticamente Inútil, Faça da Liberdade uma Carreira, Jogue-se em Você Mesmo, Se Não Estiver Quebrado Quebre, Seja uma Arma de Criação em Massa e Envelheça Sem Crescer, estrelando os Beatles, Frida Kahlo, Salvador Dali, Robert De Niro, Einstein, J.K. Rowling, James Joyce e Picasso. A foto que ilustra o post saiu do Instagram da editora.