Noites Trabalho Sujo | 8.4.2017: como foi

Noites Trabalho Sujo | 8.4.2017

nts-abril-2017

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 8 de abril de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Carlos Costa (Quarto/Fresta) e Sarah Sioli e Tati Contreiras (Almost Locals) apresentando Liv Brandão
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 35 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Os cem primeiros a chegar pagam apenas R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.

A contração de músculos repetidas vezes em sincronia com o pulso delimitado por frequências sonoras cíclicas envolve a consciência de uma sensação de torpor que permite acessar áreas cerebrais inativas na vida desperta. Aliadas à baixa iluminação, à frequência visual harmônica que intercala a profusão de cores à presença massiva de outros corpos em mesma sintonia, tais movimentos permitem a criação de uma massa biomática orgônica que dissemina o conhecimento e sensações entre os voluntários, provocando a ressonância transmórfica que eventualmente nos leva à telepatia, à precognição e outras variantes do que comumente nos referimos como sexto sentido, intuição ou parapsicologia. É este experimento que está sendo realizado de forma igualmente repetitiva no terceiro (ou quarto?) andar da torre de concreto localizada na esquina próxima ao Largo do Paysandu, encruzilhada energética capital na criação psíquica coletiva do mito sobre a metrópole paulistana. A cada passagem de sábado para domingo que atravessa-se coletivamente vinculado a outras cobaias deste retiro orgástico mais expande-se a consciência que diz respeito ao reconhecimento de uma escala ainda maior de realidade, sensação que aparenta-se fugaz mas que entra na escala genética a partir da fricção dos neurônios ativados neste processo. Supervisionando o laboratório rítmico, o psiconauta Alexandre Matias e seus cientistas cúmplices no instituto Noites Trabalho Sujo, o neuro-antropólogo Danilo Cabral e o astrofilósofo Luiz Pattoli conjuram pequenas viagens psicodelicas concentradas em registros fonográficos de diferentes eras da história recente para solidificar a sensação do prazer em uma densa nuvem de som e calor. No outro ambiente do mesmo experimento, o conluio xamânico provocado pelas feiticeiras transnacionais do processo de ambientação deslocada chamado Almost Locals realiza uma manifestação pró-progesterona invocando apenas entidades femininas na sessão ministrada pela sacerdotisaSarah Sioli e a maga Tatiana Contreiras, que ainda convidaram a fada Liv Brandão para um ritual transformador. Em seguida, o cientista gnóstico Carlos Costas parte do rescaldo energético formado para reconstrui-lo usando ondas sintéticas superposta à metalinguagem cifrada em sígilos sonoros, recriando seu próprio centro de pesquisas, o Quarto/Fresta, em nossa instalação. O transe intraespacial começa a partir das 23h45 e a presença dos voluntários ao êxtase coletivo é requerida através do endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com, caso contrário não é possível permitir sua participação. Abra-se.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 8 de abril de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Carlos Costa (Quarto/Fresta) e Sarah Sioli e Tati Contreiras (Almost Locals) apresentando Liv Brandão
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 35 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Os cem primeiros a chegar pagam apenas R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.

Como foi a edição de agosto de 2016 das Noites Trabalho Sujo

Noites Trabalho Sujo | 13.08.2016

noites13agosto2016

O frio que paira sobre o mês de agosto acabou funcionando como uma materialização do marasmo e da rotina pessimista que tem dominado este 2016, o que urge a necessidade de mais um ritual psíquico-científico para promover o descarrego de almas e a desintoxicação dos corações. Em nosso encontro mensal tecnopagão no centro de uma das maiores megalópoles do hemisfério, reunimos um time de estudiosos da harmonia e acadêmicos do ritmo para elevar espíritos e conectar neurônios apenas com o poder de frequências sonoras. O laboratório que batiza o evento, chefiado pelo cientista-orgânico Alexandre Matias, tem uma baixa na formação devido à perigosa incursão que o metaexplorador e galã Danilo Cabral tem feito no mundo da bruxaria pré-adolescente, fazendo que o cônsul do naturismo hormônico, o ministro Luiz Pattoli, acumule a função de copiloto e navegador durante a expedição para o interior da mente. O sarau idílico no auditório azul néon ainda conta com as presenças ilustres do casal formado pela historiadora em tempo real Liv Brandão e antropólogo comportamental Arnaldo Branco, ambos em visita fulminante fugindo do balneário carioca que sedia os Jogos Olímpicos. A dupla de pesquisadores Missin Link, formado pelos analistas de frequencias Daniel Prazeres e Vanessa Gusmão, também dominam o público pagante com seu transe emocional. Do outro lado daquele andar, um verdadeiro time de sociólogos, analistas de sistemas, bon vivants, exploradores e notívagos reunidos no instituto de filosofia Scream & Yell, liderado pelo anfitrião Marcelo Costa, que recebe as duplas Bruno Dias & Tiago Agostini e Nat Julio & Renato Moikano, além de Bruno Capelas e Tiago Trigo no auditório preto, dispostos a derreter corações e quadris com uma sequência emblemática de registros sonoros de afeição emocional. À entrada, outra dupla, esta formada pelo escultor de luz Fabs Grassi e pela viajante temporal Priscila de Castro Faria, recebem os que chegam num transe sensual para aquecer glândulas pineais. A presença neste encontro precisa ser confirmada através do endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h do dia da realização do evento, quando as confirmações começam a chegar de volta. Ouça seu coração e se aqueça neste inverno, começando por essa amostra que disponibilizamos na rede:

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 13 de agosto de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Luiz Pattoli (Noites Trabalho Sujo), Liv Brandão e Arnaldo Branco, Daniel Prazeres e Vanessa Gusmão (Missin Link), Fabs Grassi e Priscilla de Castro Faria (no lounge), Marcelo Costa, Bruno Capelas, Bruno Dias, Tiago Agostini, Nat Julio, Renato Moikano e Tiago Trigo(Scream & Yell)
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. E chegue cedo – os 100 que chegarem primeiro na Trackers pagam R$ 20 pra entrar.

O fim do download

Liv me chamou pra escrever um artigo em cima da matéria dela que foi capa no Segundo Caderno do Globo nessa quarta, sobre a chegada do Spotify ao Brasil e a consolidação do streaming como tendência. A ilustração da matéria é do Tiago Lacerda, da Beleléu.

streaming_oglobo

O fim do download?
Uma análise sobre o cenário atual da música digital

Estamos entrando na fase 2 da indústria fonográfica no século digital. A fase 1 foi marcada por uma série de decisões arbitrárias, posicionamentos radicais e tiros no pé — principalmente logo que as pessoas começaram a trocar MP3 de graça entre si, graças à invenção de um adolescente americano. Shawn Fanning criou um programa que permitia que as pessoas trocassem arquivos digitais entre si sem que esses arquivos estivessem hospedados em um servidor central, no fim do século passado, e inaugurou uma lógica chamada P2P (do inglês “peer-to-peer”, parceiro para parceiro). Vimos gravadoras multinacionais processando seus próprios clientes, a ascensão da Apple nesse mercado, a consagração do YouTube como uma grande rádio global, a ascensão e queda do MySpace, a solução do Radiohead para a crise e a caça às bruxas que começou com o julgamento dos caras do Piratebay e a prisão espetacular de Kim Dotcom, do Megaupload, no final de 2011.

Enquanto isso tudo aconteceu, artistas, agentes, empresários, gravadoras e novos players entenderam melhor a lógica da internet e hoje vivemos uma fase em que o streaming por assinatura parece ser a aposta certa. São vários novos nomes aos poucos se estabelecendo — Spotify, Deezer, Rdio, Pandora, Grooveshark —, mas a tecnologia pode dar uma rasteira nesse novo cenário. Afinal, em poucos anos teremos pendrives com a capacidade um terabyte (mil gigabytes) ou mais, a preços bem razoáveis. Mais do que isso: essa capacidade de armazenamento vai para os nossos celulares (ou qual seja a espécie de dispositivo móvel de acesso à internet que estaremos usando lá). Já há aplicativos de torrent para celular e já é possível acessar conteúdos em streaming usando a lógica P2P. Em pouquíssimo tempo, download ou streaming vai ser uma diferença meramente técnica. E talvez possamos finalmente falar em fim do download — não por vitória dos grandes conglomerados, mas pelo fato de que as pessoas não precisam mais baixar para consumir. A setinha do download aos poucos vai ficando bem parecida com a do play…

Filhotes de toda espécie

Aquele post nhom, afinal que custa? Tem muito mais aí embaixo:

No Gag, via Liv.

Em busca da batata frita perfeita

Nem sou dos maiores fãs deste prato, mas o método apresentado pelo Bruno no Hipster Channel parece bem elucidativo para quem curte uma batatinha. Vê .

Vi na Liv, que aproveitou para desenterrar a já clássica receita do Fred para o bife perfeito.

Paulo Coelho e a síndrome de Van Gogh

Liv entrevistou o “mago”:

“Acho que os escritores simplesmente não entendem o que está acontecendo e sofrem da síndrome de Van Gogh: ‘Vou morrer e as pessoas vão descobrir minha arte’, o que é um equívoco. Ou eles se adaptam a essa realidade ou não vão sobreviver. Recentemente li uma reportagem no Guardian que dizia que eu só podia agir assim porque sou rico, o que não é exatamente verdade. Quando eu comecei, tudo o que eu mais queria era ser lido, se existisse e-book naquela época, eu certamente apoiaria.”

A entrevista inteira tá no site do Globo.

Liv no Cruzeiro Weezer e o primeiro disco ao vivo na íntegra


Sorry Tati, te cortei da foto pra concentrar no casal OEsquema 😛

Liv e Arnaldo tiraram janeiro para passar a lua de mel no já mítico cruzeiro do Weezer e a Liv começa a contar como foi num post de seu blog:

Não adiantou me beliscar, sacudir a cabeça, fechar e abrir os olhos repetidas vezes. Só acreditei que estava fazendo um CRUZEIRO de Miami a Cozumel apinhado de BANDAS LEGAIS quando o weezer Rivers Cuomo, viciado em soccer, começou a bater bola ao lado do palco montado no ensolarado deck e tocou os primeiros acordes de “Hash pipe”. Cercados por três mil pessoas – sendo 30 brasileiros, todos devidamente identificados pela obcecada equipe deste blog (ou seja, eu) – Rivers, Brian Bell, Scott Schrinner e Pat Wilson fizeram um dos shows mais inusitados de sua longa carreira e, certamente, um dos mais inesquecíveis da vida de geral que estava ali.

Antes disso, o Diego já havia alertado que um vídeo com quase todo o show em que o grupo toca o primeiro disco – o “Azul” – já estava online.

E o show do Pinkerton, alguém viu? E eu tou esperando o cartum do Arnaldo sobre essa trip.

E hoje começa o Cruzeiro do Weezer!

A Liv tá lá – e já já começa a mandar notícias.