Como era de se suspeitar, a coleção de vinis do escritor japonês Haruki Murakami é de respeito.
A foto veio via Ubiquity Records.
Não é bem um infográfico – está mais para uma árvore genealógica -, mas é um belo poster que interrelaciona os diferentes gêneros de ficção na literatura, chamando atenção para as principais obras de cada departamento.
Dá pra comprar aqui.
Que incrível. Vi aqui.
Eu sei, foi um dos principais assuntos da semana passada, mas quero sublinhar aqui. O escritor mineiro Luiz Ruffato foi o primeiro brasileiro a discursar na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, o maior evento do mercado editorial mundial. No evento, que começou na terça passada, o Brasil entrava com louros de homenageado. Mas Luiz não se fez de rogado e emendou um discurso emocionante e épico, arregalando os olhos dos gringos para a série de problemas que ainda nos afligem no Brasil. Um discurso excessivamente sóbrio e sem eufemismos, que expôs didaticamente – e com números – o rosário de preconceitos, violências e abusos que convivemos diariamente no Brasil, mas com um tom essencialmente otimista, apesar do peso das palavras usadas. Um discurso parente da recente fala do presidente uruguaio José Mujica na Assembléia da ONU.
A velha guarda chiou: Ziraldo gritou, ao final, que ‘não tem que aplaudir! Que se mude do Brasil, então” e Nélida Piñon desconversou que ‘adoto a postura de não criticar o Brasil fora do país, assim como não critico meus colegas”. Conversa fiada. É importante que saibam que, por baixo do chapéu tutti-frutti de país exótico latino-americano e por trás dos olhos injetados de ódio que parecem clamar pela guerra civil há um país muito complexo, cheio de camadas contraditórias e mantido sob a rédea de uns poucos que, à medida em que veem a sociedade crescer, apertam o cabresto com medo das mudanças. E é isso que Ruffato fez em seu discurso, que republico abaixo, com trechos em vídeo registrados por Tânia Maria Rodrigues-Peters. Um texto obrigatório para todos que se interessam minimamente pelo Brasil – e que já tem seu lugar na história pela coragem, postura e mensagem. Faça-se o favor de ler este texto abaixo:
Uma certa livraria parisiense, o amor pelos livros, stop-motion e uma paixão arrebatadora nesse delicioso curta mórbido que Spike Jonze fez em 2011.
Vi na Carol, que também viu há pouco tempo.
O já clássico discurso de David Foster Wallace aos alunos do Kenyon College em 2005 conhecido como “This is Water” ganhou uma versão em vídeo. E sempre é bom reler.
A íntegra do texto segue abaixo. Se alguém tiver a tradução à mão, por favor compartilhe:
Chuck Palahniuk e duas histórias horríveis envolvendo cobertores em locais frequentados por muita gente.
Ué… O cara não era mulato?
Escolha sua arma. E o contexto, aqui.