Pavement de volta em 2020!

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O festival catalão Primavera Sound está acontecendo neste fim de semana em Barcelona – e acaba de anunciar a principal atração de suas duas edições do ano que vem: os dois únicos shows dos papas indie Pavement em Barcelona (4 a 6 de junho) e Porto (11 e 13 de junho).

O anúncio vem meses após as especulações sobre uma possível volta do grupo este ano (comemorando 30 anos do início da banda) terem esfriado e logo após seu principal compositor Stephen Malkmus ter voltado ao tema em uma entrevista dada ao podcast Music Now, da Rolling Stone gringa: “Se há interesse, sabe, é sempre uma possibilidade. Se há gente que vai ficar feliz, eu fico feliz também. Vamos ver.”

O festival também acaba de anunciar que irá fazer uma primeira versão norte-americana em Los Angeles (nos dias 19 e 20 de setembro), também no ano que vem, mas assegura que o Pavement só tocará no velho continente. E há ainda a possibilidade do anúncio de uma quarta cidade, pelo que o site deles dá a entender. Veremos.

National no Brasil

São Paulo já estava confirmado, e o Rio agora está querendo, pra quem se interessar. O vídeo acima eu fiz no show deles que eu fui em Lisboa, em 2008, na mesma viagem em que comecei a filmar shows…

Corações lisboetas

A querida Sereia se apaixonou por Lisboa (ah, Portugal…) e começou a ver coraçõesinhos por aí – mas não estava vendo coisas, apenas cruzou com um grafiteiro anônimo e romântico (todos não o são?) que distribuiu o emoticon apaixonado pelas paredes do pequerrucho bairro de Alfama, uma espécie de Vila Madalena/Santa Cecília lusitana – ou seja, divida qualquer possibilidade de agito por cem. Ela conta:

Em Lisboa, depois de uma febre catártica pós-réveillon _coisa de ferver aos 39,5 C_ consegui ficar de pé só no dia 4, quando o calor desceu da testa ao coração… Resolvi dar um simpático rolê pelas ruelas de Alfama, olhando o Tejo cada hora por um ângulo, sentindo o peso do 2010, procurando a espessura de um 2011 melhor. Coloquei no ipod a música-trilha oficial dessa viagem da qual não quero voltar (“San Solomon“, do Balmorhea) e me deixei perder toda melancólica nas úmidas vielinhas lisboetas, depois de uma sequência de dias desastrosos e especiais. Na hora exata do meu pensamento mais açucarado, um coração em stencil na parece de um jardim de infância. Achei auspicioso e marejei (EMO!) Uns vinte passos mais tarde, outro. Dessa vez eu ri… Em cinco minutos mais um e outro e outro… Mudei meu caminho, passei a seguir os stencils de coração espalhados pelos muros e paredes, achei mesmo que era a melhor coisa a fazer, rs. Acabei num mirante, fumei um cigarro, tomei um café, escrevi um poema e voltei pra casa. Na volta, me despedi do último coração, o da escada, que confirmou vários pensamentos. Pode parecer idiota e meloso demais, mas achei se tratar de um bom presságio, uma promessa boa. Só queria esquecer da volta, esquecer minha casa em SP, largar tudo, fugir de novo… Pra virar um azulejo português ou uma dessas pedras úmidas que forram o chão da cidade-caos que me deixou tão apaixonada.

Tunguei da Dani.

Tintim e os pastéis de nata de Lishboua

Que obsessão é essa?

Vi no Elesbão.

Leitura Aleatória 234

Foto: Telescópio Hubble

1) Feliz natal, Vlad (como ser um artista plástico de sucesso)
2) Feliz natal, Liv (exposição de Rafael Silveira)
3) Feliz natal, Mateus e Ronny (pixação virando grafitti em Lisboa)
4) Feliz natal, Ricardo (perfil de Caco Barcellos)
5) Feliz natal, Ramiro (mixtape de volta ao mundo)
6) Feliz natal, Dago (o fim do Pitchfork?)
7) Feliz natal, Renata (sobre ser um hispter)
8) Feliz natal, Dafne e Tacioli (os melhores discos, DVDs e livros de 2008)
9) Feliz natal, Kátia (a escada do Joca Reiners Terron)
10) Feliz natal, Thais e Isa (feliz natal)