Sky Down e Lava Divers no Centro do Rock

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Dia de barulho no Centro do Rock do Centro Cultural São Paulo, quando as bandas Sky Down (do ABC paulista) e Lava Divers (do interior de Minas Gerais) se encontram no clássico palco da Sala Adoniran Barbosa a partir das 19h, com entrada gratuita (mais informações aqui). O Sky Down ainda aproveita para lançar o clipe da faixa “Low”, todo feito a partir de vídeos verticais do stories do Instagram, que a banda antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo.

“Low” é a terceira faixa do próximo disco da banda, o primeiro com a baixista Amanda Butler na formação (as outras duas são “Wound” e “Wish“, sendo que esta última conta com um clipe feito com imagens da banda Test tocando ao vivo), que conta com produção do Bernardo Pacheco.

Centro do Rock 2018

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Mais uma vez celebramos o mês de julho com rock no Centro Cultural São Paulo em mais uma edição do Centro do Rock, com trinta atrações gratuitas em quinze dias de show na mítica Sala Adoniran Barbosa, um templo do gênero em São Paulo. Repetindo o sucesso do ano passado, o festival traz o melhor do novo rock brasileiro, reunindo bandas de norte a sul do país em shows de graça. São bandas de rock clássico, psicodélico, new metal, rock alternativo, hardcore, rock instrumental, noise, drone, pós-rock, rock progressivo, indie rock, shoegaze, pós-punk, entre outras variações do gênero de todos as regiões do país: do Ceará ao Rio de Janeiro, do Goiás ao Rio Grande do Sul, do Pará Paraná, do Mato Grosso ao Pernambuco, de São Paulo ao Rio Grande do Norte. A programação é a seguinte:

Quarta, 4, às 21h
Far from Alaska e Deb and the Mentals

Quinta, 5, às 21h
Giallos e Kalouv

Sábado, 7, às 19h
Papisa e Cora

Domingo, 8, às 18h
Stratus Luna e Bombay Groovy

Quinta, 12, às 21h
Oruã e Goldenloki

Sexta, 13, às 19h
Sky Down e Lava Divers

Sábado, 14, às 19h
In Venus e Mieta

Domingo, 15, às 18h
Gorduratrans e Def

Quinta, 19, às 21h
Black Pantera e Molho Negro

Sexta, 20, às 19h
Maquinas e Astronauta Marinho

Sábado, 21, às 19h
Carne Doce e Bruna Mendez

Domingo, 22, às 18h
My Magical Glowing Lens e Bike

Quinta, 26, às 21h
Macaco Bong e Odradek

Sexta, 27, às 19h
Picanha de Chernobill e Marcelo Gross

Sábado, 28, às 19h
Frieza e Basalt

Wry e Lava Divers de graça no CCSP

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Wry, clássica banda indie de Sorocaba e o novato grupo mineiro Lava Divers fazem show juntos neste sábado no Centro Cultural São Paulo – e o melhor, de graça (mais informações aqui). A banda paulista está prestes a entrar em uma nova fase com mais um álbum e fechou acordo com a gravadora Deck. “Estamos em fase de pré-produção”, explica o vocalista e guitarrista Mario Bross. “Já decidimos dez faixas, e serão em português e inglês. Agora além de guitarra, eu toco sintetizador. A ponto de exercício, e também de desafio, temos versão em português de todas as 10 faixas. Antes do álbum novo vamos lançar dois singles que não farão parte desse disco, mas que são inéditas: ‘She’s Falling’ , que sairá via Deckdisc e já tem vídeo pronto, e ‘Life is Like a Dream’, cujo vídeo estamos produzindo nesse momento.” Já o Lava Divers apresenta pela primeira vez ao vivo em São Paulo seu recém-lançado disco de estreia Plush, que acaba de sair pelo selo Midsummer Madness.

Lá vem os Lava Divers

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Metade de Araguari, metade de Uberlândia, a banda mineira Lava Divers segue uma tradição clássica do indie rock brasileira – a de bandas barulhentas e melódicas que cantam em inglês e saem de cidades sem tradição roqueira – e está prestes a lançar seu primeiro álbum, batizado de Plush. “É o resultado desses três anos de existência da banda. O disco possui canções compostas em todas as fases, desde o início, quando ainda estávamos nos identificando com o nosso som, assim como tem músicas compostas pouco tempo antes de entrarmos em estudio”, me explica a baterista da banda, Ana Zumpano, que também canta em algumas músicas.

Pergunto para ela quais estas fases e ela explica: “‘Love Is’, ‘Natural Born Liar’ e ‘Inside His Eyes’ estão na primeira leva de canções compostas por nós, juntamente com as músicas que entraram no nosso EP de estreia. Essa primeira fase remete ao tempo em que nem tínhamos feito shows fora da nossa região e a sonoridade da banda ainda estava sendo definida. Já canções mais recentes que entraram no disco, como ‘Forbidden Steps On Hearts’, ‘I Feel You’, ‘Gasoline’, mostram a gente experimentando mais sem perder nossa característica principal, música pop barulhenta. A banda adiantou o clipe do primeiro single, “Tearsfall”, a capa e a ordem das faixas do álbum (que sairá no dia 27 em todas as plataformas digitais pelo selo Midsummer Madness) em primeira mão para o Trabalho Sujo. “O clipe do single é um vídeo-arte feito pelo guitarrista Eddie Shumway, que tem formação acadêmica em cinema e costuma filmar, dirigir e montar a maioria dos nossos clipes”, explica Ana.

“A gente queria que a primeira música de trabalho do disco desse uma ideia da estetica sonora da banda. ‘Tearsfall’ tem tudo nosso, é rápida, enérgica, com ganchos pop, letra triste em contraste com a felicidade das melodias. O single foi escrito por mim, que, além de baterista e vocalista da Lava Divers, também trabalho com as mídias sociais da banda e estou iniciando uma cooperativa de produções culturais encabeçada por mulheres chamada Rock das Aranhano Triângulo Mineiro. Nesse single, além de tocar bateria, canto em primeira voz, acompanhada de backing vocals dos meus companheiros de banda. A escolha coletiva da banda foi que eu tivesse mais voz e maior participação nesse lançamento que antecede o primeiro disco da banda, que até o momento havia lançado um EP com 4 músicas, sendo que em todas toco bateria, uma delas canto em primeira voz e faço backing vocal nas três restantes. Essa decisão visa salientar o protagonismo e a representatividade da mulher na música e na produção independente, para mostrar que nós podemos, temos capacidade e direito de ocupar o lugar que quisermos.”

Aproveitei para perguntar para ela como anda a cena da região do triângulo mineiro, de onde vem a banda. “A cena underground de onde vem a Lava Divers tem se mostrado ativa e a cada dia mais estruturada graças a coletivos que trabalham em prol dos artistas da região. Coletivos como o Rock das Aranha, Cena Cerrado e Mexe o Doce têm criado eventos que estimulam a produção dos artistas da região, com a realização de festivais e feiras”, explica a baterista.

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“I Feel You”
“Tearsfall”
“Love Is”
“Inside His Eyes”
“My Boy”
“Eddie Shumway Is Dead”
“Hash And Weed”
“Natural Born Liar”
“Gasoline (Time Is Not On My Side)”
“Great Mistake”
“Forbidden Steps On Hearts”

A volta do Algumas Pessoas Tentam Te Fuder

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Era inevitável: depois que a mudança para São Paulo permitiu que seu selo Midsummer Madness, um pilar do indie carioca, continuasse existindo, o pioneiro Rodrigo Lariú lança, neste sábado, a versão paulistana de seu festival Algumas Pessoas Tentam Te Fuder, que por oito anos funcionou como vitrine tanto para a cena brasileira no Rio de Janeiro quanto para as bandas do selo. Lariú vem pelas beiradas – e ao transformar o festival em “mini fest”, colocando três bandas para tocar no Z Carniceria (mais informações aqui), ele consegue não só ressuscitar seu histórico festival como reafirmar a postura estética do selo, com muita guitarra, microfonia e músicas em inglês. Loomer, Lava Divers e Second Come – tocando, na íntegra, o clássico disco You – são todas bandas do Midsummer Madness, que ainda comparece na discotecagem com as presenças do próprio Lariú e do Rodrigo Genu, da banda carioca PELVs, também do selo. Conversei com o Lariú sobre a história do festival, a versão paulistana do evento e o que ele pretende lançar até o fim do ano.

O que foi o festival Algumas Pessoas Tentam Te Fuder

A volta do Algumas Pessoas Tentam Te Fuder

Em escala menor

Desde 1989

Merchandising indie

Mais Midsummer Madness em 2016