Lady Gaga x Weeknd

E não é que os pós-R&B conseguiu dar um trato na farofeira? Curti.


Lady Gaga – “Marry The Night (The Weeknd & Illangelo Remix) (MP3)

David Bowie x Foster the People

E aproveitando a deixa, e essa vez que o Joseph Gordon-Levitt puxou o Fallon pra cantar Foster the People como se fosse o Bowie? De quebra, ele encarna o Axl cantando o hit da Kelly Clarkson pra, no final, se juntar ao Bowie/Fallon numa Lady Gaga. Muito foda.

Lady Gaga x Foster the People

Adoro quando essas instâncias colidem – ainda mais quando vêm de cima pra baixo.

Mas o resultado é beyond fuleiraço. No pior sentido possível. Tipo playboy-foda-se-o-que-tá-tocando-uhu-vou-me-acabar-vem-cá-gostosa.

Mashupmania

Segura! Esse Madeon não é fácil…

Quanto custam os ingressos nos EUA – e seus preços em reais

Os números são da Pollstar, a lista foi feita pelo Digital Music News e a conversão em reais foi feita pelo Camilo:

1. Paul McCartney R$ 231,52
2. Cher, R$ 208,48
3. Roger Waters, R$ 199,73
4. Neil Young, R$ 173,26
5. Rod Stewart, R$ 172,72
6. Shen Yun Performing Arts R$ 170,94
7. Stevie Nicks R$ 167,81
8. Janet Jackson R$ 167,38
9. Eagles R$ 161,63
10. Lady Gaga R$ 160,12

O sonho da Lady Gaga é ser o Iron Maiden


Via NME:

“We were dancing and singing and everyone was just so into it. Jumping and dancing… I mean, it was like absolute no judgment, no prejudice, [just] freedom and love for music. It doesn’t matter who you are; you don’t need to know anything about music to love it. Everybody was hugging me, high-fiving, fistpumps in the air. The devotion of the fans moving in unison, pumping their fists, watching the show, when I see that, I see the paradigm for my future and the relationship I want to have with my fans. Iron Maiden’s never had a hit song, and they tour stadiums around the world, and their fans live, breathe and die for Maiden, and that is my dream. That is my dream”

Daqui a pouco ela dá uma entrevista falando da importância da melancia no pescoço pra formação musical dela…

Lady Gaga + Justin Timberlake

Nesse fim de semana tem o último episódio dessa temporada do Saturday Night Live. Sim, com os dois.

A Lady Gaga é nossa!

Depois da versão samba-rock, que tal essa aqui?

O pior é que eu curti.

Preguiça de Grammy

A marginal Tietê no horizonte foi um programa mais interessante

Não costumo ver o Grammy: acho chato e sem graça, como qualquer premiação de qualquer indústria. “E o prêmio de melhor radiologista do ano vai para…”. Poizé, bem nessas. Mas, depois de todo alarido sobre a edição deste ano (fãs do Arcade Fire em puro delírio Double Rainbow, que porra), me deparei com a reprise da premiação ontem à noite e, de vacilo, assisti. E nem precisava ter visto para saber que era uma premiação da indústria chata e sem graça como sempre. Lady Gaga agradecendo Whitney Houston? Cee-Lo Bornay com o hit da autocensura, Muppets e a mulher do Coldplay querendo abrir uma carreira de cantora? Norah Jones é um remédio pra dormir? E a Rihanna com o Eminem (zero química, música insuportável)? Katy Perry é tipo Hole disfarçado de pop. Mick Jagger soulman depois de velho? Nem Bob Dylan depois da tosse conseguiu segurar cantando sua própria “Maggie’s Farm” com os Avett Brothers e os Mumford & Sons (estes, vale frisar, fizeram bonito em seu momento). Não é nem que tudo estivesse errado – e esse era o problema -, tudo estava certo DEMAIS.

O grande momento da noite foi a apresentação de Justin Bieber e Usher, a própria indústria lustrando suas engrenagens e colocando dois jovens talentos do showbusiness pra exibir seus dance moves. É o momento Off the Wall/Thriller de Justin Bieber sendo preparado a fogo brando, mas se o moleque tem carisma o suficiente para sobreviver à sua falta de talento (Bieber é, basicamente, ensaio, ensaio e ensaio), ele devia não assumir o paralelo tão evidente com Michael Jackson, imitando vários de seus trejeitos no palco. Tudo bem que Michael ajudou a inventar este gênero, afinal toda coreografia teen pós-Take That é descendente direta do livro escrito por Michael, Prince e Madonna nos anos 80, mas é só ver Usher (ou lembrar de outro Justin – Timberlake), para lembrar que não é preciso citar o rei do pop para reverenciá-lo. Bieber ainda serviu de escada pro Jaden Smith, o filho do Will, brilhar. Enquanto preparam a maturação de Bieber, que aos poucos, er, “engrossa” a voz, esquentam a chegada desse mini Will Smith, que é um geninho do showbusiness. Sério, quando chegar a vez dele, aí sim temos um candidato ao trono de MJ em ação.

E entre estes medalhões e sumidades, um monte de prêmios sem graça pra artistas sem graça que só dizem respeito ao mercado norte-americano. Nesse sentido, o grande vencedor da noite não foi o Arcade Fire e sim o tal Lady Antebellum (quem?) e a dualidade entre artistas tão diferentes (quem porra é esse tal de Arcade Fire?, perguntam-se ouvintes por todos os EUA) mostra o verdadeiro tom da premiação. Desculpem-me os fãs, mas Arcade Fire é tão mingau de música quanto o Lady Antebellum ou qualquer outra cantora country desconhecida que subiu para receber seus prêmios. Não é à toa que ganhou o prêmio de álbum do ano.

Não me impressiona, porém, o fato de a decadente indústria da música recorrer ao indie rock para tentar preservar alguns de seus valores, muitos celebrados na festa de domingo. Na verdade, estão mordendo a própria língua. Afinal, o rock alternativo só começou a existir enquanto gênero e indústria depois que as grandes gravadoras se voltaram para um formato mais palatável e massificado para a música que merecia ser vendida, deixando para trás referências como autoria, arranjo, letras, personalidade e sensibilidade (qualidades que tiveram que fugir para um mercado menos competitivo para sobreviver). Começou com a disco music, teve o auge com Michael Jackson e Madonna nos anos 80, colidiu com o grunge (motivo da existência de nulidades como Nickelback e Creed) e depois misturou tudo com o caldo do hip hop.

No topo do pop, a música é cada vez menos personalizada e mais genérica, reduzindo-se a um meio-termo entre o ringtone, o jingle e o grito de torcida. Basta um refrão insistente com uma frase idiota repetida mil vezes sobre uma batida reta e coberta de efeitos especiais e, pronto, eis um hit, um popstar, um fenômeno, uma carreira, uma discografia. “Baby Baby”, de Justin Bieber, é o melhor exemplo do fundo do poço autoral em que se encontra a indústria musical. Então o jeito é apelar pros indies, para não ter que prever um futuro em que os principais hits da semana serão “ÔÔÔÔÔÔ”, o nome de um refrigerante repetido mil vezes e a regravação daquela música que já foi regravada tantas vezes que você nem mais lembra de quem era.

E, no meio da reprise do Grammy, lembrei que perdi o programa ao vivo porque estava na estrada, voltando da praia. Me pareceu um programa mais interessante – a Carvalho Pinto de noite, aquele monte de pedágios, a marginal surgindo no horizonte – e não tive dúvida: mudei de canal pra assistir o Land of the Dead, que também estava passando na TV. Show de horror por show de horror…

Lady Gaga ou Sofia Vergara?

Escolha seu lado.

O meu é o da Sofia.

Tunguei do Gustavo, que agora é Fubap, e dá a dica dos melhores momentos em seu novo blog.