La Roux sem alma

, por Alexandre Matias

supervision

Não é que Supervision, o disco que La Roux levou seis anos para nos mostrar, seja um disco ruim – mas falta uma pressão, uma ousadia, um senso de risco, que parece ter sido perdido. Tecnicamente, é um disco de música pop perfeito, mas é frio e distante, soando mais como trilha sonora para paisagens urbanas em movimento do que propriamente para a pista de dança. É um disco que só funciona, mesmo quando funciona bem (especificamente em “Automatic Driver”), e acaba soando como um template de anos 80 de um programa de edição de áudio. Infelizmente.

Tags: