O quarto da última cena de 2001

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O artista honconguês Simon Birch inaugurou em março, em Nova York, uma ambiciosa exposição pessoal no centenário antigo prédio dos correios norte-americanos, próximo à Penn Station, à Bolsa de Valores de Nova York e à Wall Street. Chamada de 14th Factory, ela custou três milhões de dólares – bancada parcialmente por ele, por doadores particulares e por uma campanha no Kickstarter – e é inspirada pela Jornada do Herói de Joseph Campbell, com diferentes abordagens sobre o monomito do livro citado, em que o mitólogo explica que só há uma única narrativa de aventura, contada com personagens diferentes em diferentes culturas. E para exemplificar isso com uma saga essencialmente pop, Birch recriou o quarto da última cena do 2001 de Kubrick – uma jornada do herói por excelência – em um dos ambientes da exposição.

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Contou o fato de que um dos parceiros de Birch, seu conterrâneo arquiteto Paul Kember, ser sobrinho dos dois criadores do quarto original, já que Kubrick ou destruía ou arquivava tudo que havia filmado logo após o fim da produção. “Foi um tributo pessoal recriar um projeto que meus tios realizaram há quase 50 anos”, disse Kember ao South China Morning Post.

Tame Impala x Kubrick

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Sensacional essa justaposição de “Eventually”, do Tame Impala, sobre o clássico da ficção científica de Kubrick, 2001 – Uma Odisseia no Espaço, que dá novos contornos à canção.

Scorsese curtiu

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Conversei com o carioca Leandro Copperfield, que fez uma montagem dos filmes do Scorsese com os do Kubrick e foi parabenizado pelo próprio Martin lá pro meu blog no UOL.

Hitchcock perdido em Kubrick

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Esse mashup de James Stewart nos filmes de Hitchcock e do imaginário de Stanley Kubrick parece que vai dar em David Lynch, mas aí a viagem começa a bater sério…

Kubrick: “Cinema como música”

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O editor de filmes canadense somersetVII usou uma frase de Stanley Kubrick que fala sobre cinema como música (“Um filme é – ou deveria ser – mais música do ficção. Deveria ser uma progressão de climas e sentimentos. O tema, o que está por trás da emoção, o significado, tudo isso vem depois”) e alinhou movimentos de câmera, conceitos, temas e olhares em uma grande homenagem ao cinema do mestre.

Dentro de 2001

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No ano passado, a editora Taschen lançou um daqueles livraços definitivos que publica de vez em quando com o making-of do 2001 de Kubrick. A obra – edição limitada, de luxo, altíssimo padrão e pesando quase 10 quilos – está esgotada e dá pra achar edições usadas à venda por mil e quinhentos dólares na Amazon, mas pra quem não tem essa disposição financeira toda pode se contentar com a versão mundana do livro, que traz o mesmo conteúdo só que com um acabamento sem tanta ostentação e vendido a 46 dólares, que será lançado no início de setembro. Dá uma sacada no material, abaixo:

 

Cinemarquitetura

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O arquiteto e ilustrador italiano Federico Babina reuniu suas duas paixões a uma terceira – o cinema – e criou essas casas fictícias pra vários diretores clássicos num projeto chamado Archidirector:

Tem várias outras lá no site dele.

E se O Iluminado fosse dirigido por David Lynch?

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O canadense Richard Vezina misturou a paranoia alucinante do filme de Kubrick com elementos da filmografia de David Lynch e o resultado é um Hotel Overlook que parece ter saído de um sonho…

…ou de um pesadelo?

O Iluminado, por Wes Anderson

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Pegue dois filmes em que um monte coisas inusitadas ocorrem num hotel, misture os dois e voilá!

4:20

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