Nós da trupe Sussa – eu, Danilo, Pattoli, Babee e Klaus – fomos chamados pra dar início aos trabalhos do Fora da Casinha, o festival de oito anos da Casa do Mancha, que consagra a atual cena independente brasileira com o primeiro festival de indie rock realizado em São Paulo neste século. Na real é uma desculpa pra aplaudirmos pessoalmente este sujeito incrível que, na raça, vem adubando cada vez mais uma cena local e autoral, além de criar uma das melhores bolhas de otimismo da cidade (a incrível foto acima, com Samurai e a Ana de papagaios de pirata, foi tirada pela Kátia e eu tunguei de uma ótima história oral do Mancha contada na Vice). São dez atrações – Twinpine(s), Gui Amabis, Carne Doce, Supercordas, Maurício Pereira, Holger, Soundscapes, Stela Campos, O Terno e Boogarins – que mostram a amplitude e especificidade deste gênero, que também reunirá um verdadeiro quem é quem do indie rock brasileiro nesta década – não apenas de São Paulo, pois tem gente vindo de tudo quanto é lugar. Pra comemorar, vamos tocar só música brasileira. O festival começa às 16h deste domingo no Centro Cultural Rio Verde e os ingressos estão quase no fim!
Nem lembro há quanto tempo conheço o Mancha, mas lembro perfeitamente da minha felicidade quando ele aceitou dividir uma Noite Trabalho Sujo na Trackers na primeira vez que fizemos shows na festa (com Bonifrate e Soundscapes). A parceria seguiu logo depois quando o convidei para repetir a dose na festa de 18 anos do Trabalho Sujo (quando ele convocou o MZK e o Curumin) e saquei que havia uma preocupação: Mancha, que fez seu nome junto à cena independente brasileira ao transformar sua própria casa em um dos melhores (e menores) palcos da cidade, era refém de um local.
Havia uma preocupação de expandir os horizontes espaciais da Casa do Mancha para que seu trabalho não ficasse preso a uma coordenada geográfica e ele já tinha algumas ideias na manga. A primeira delas confirma-se hoje, quando ele chamou o Trabalho Sujo pra ser o veículo que anuncia o primeiro Fora da Casinha: um festival de música independente brasileira que acontece durante o primeiro domingo de outubro. São 10 bandas que já passaram pela Casinha se apresentando continuamente por honestos 60 reais (40 reais o primeiro lote, não dê mole) – talvez a melhor relação custo/benefício da noite paulistana. O festival acontece no Centro Cultural Rio Verde e reúne Holger, Gui Amabis, Mauricio Pereira, Twinpine(s), Stela Campos, O Terno, Carne Doce, Soundscapes, Supercordas e Boogarins. Eu, Danilo, Klaus, Luiz e Babee estaremos presentes recebendo o público com a tranquilésima volta das Tardes Trabalho Sujo – não, a Sussa não morreu.
“Faz uns anos que flerto com extrapolar o limite físico da casinha, não ficar refém de um modelo de trabalho singular”, me explica o Mancha. “Já temos essa preocupação de não estagnar numa situação confortável e nos últimos dois anos realizamos algumas produções fora com resultados muito bons. Conforme fomos amadurecendo ficou mais latente a relevância do que podemos apresentar, então fui moldando a idéia de um festival que mantivesse a narrativa que temos na Casa do Mancha só que numa proporção maior.”
Ele conta um pouco da história do lugar: “A Casa do Mancha surgiu de um estúdio caseiro na sala da casa onde eu morava. Basicamente minha intenção era gravar minhas idéias, músicas de amigos e eventualmente juntar todo mundo pra mostrar o que a gente tava fazendo. Aconteceu isso e muito mais. Aos poucos as gravações ganharam melhor qualidade, aprendemos a tirar um bom som da sala e as apresentações se tornaram mais frequentes, disputadas por um público que buscava conhecer novos artistas. Tive pessoas incríveis que passaram anos comigo ajudando a conduzir a casinha como o Tomaz Afs e o Rafael Crespo e isso me fez perceber que existia ali um potencial para ajudar a alicerçar uma fatia da produção musical independente.”
Ele reforça o acerto de opção: “Por estar numa posição privilegiada, em contato com muitos artistas constantemente, vejo coisas incríveis na produção atual. Não é a realidade do grande mercado pois esse ainda é pautado pela lógica do consumo fácil, sem muitas preocupações com referências ou evolução. Mas agora, passada a comoção do acesso à tecnologia que facilitou as gravações, voltamos ao ponto que o artista se destaca pelas apresentações. Isso necessariamente progride a música ao vivo, tanto pro lado dos artistas quanto dos locais de show.”
Pergunto se é uma só edição ou se teremos outros Fora da Casinha depois desse: “O festival nasce como comemoração dos 8 anos da casinha”, diz. “Minha maior preocupação foi costurar artistas que representam bem nosso trabalho durante esse tempo, todos tem um forte laço conosco, são parceiros de longa data e estão nesse festival muito mais pela relação que eles tem com a casa do que qualquer outro motivo. Então vai ser uma festa de aniversário com amigos. E aniversário a gente faz todo ano, se tivermos fôlego e amigos pra comemorar sempre… Por que não?”
Os ingressos começaram a ser vendidos hoje e o primeiro lote custa só R$ 40. Não dê mole.
Sexta-feira o Alberta vai ficar pequeno pro grande encontro nos CDJs, quando o papa catarina Fabio Bianchini volta a São Paulo para desfilar seus hits de todas as épocas em mais uma Noite Trabalho Sujo épica. E para preparar o terreno para o velho Mutlei reunimos uma tropa de choque da pesada: Danilo Cabral, Luiz Pattoli e Klaus Kohut abrem alas para uma sexta daquelas, em que ninguém é de ninguém!
Noites Trabalho Sujo apresenta Danilo Cabral, Luiz Pattoli, Klaus Kohut e Fabio Bianchini
Com Danilo Cabral, Luiz Pattoli, Klaus Kohut e Fabio Bianchini
Sexta-feira, 15 de maio de 2015
Alberta #3. Avenida São Luís, 272. Centro.
A partir das 22h.
R$ 35 / R$ 25 (com nome na lista pelo noitestrabalhosujo@gmail.com)
O carnaval começou low profile no Baile Psicodélico de Carnaval, que teve a Babee discotecando ao lado do Klaus, em mais uma noite registrada pela Natália.
A melhor sexta-feira de São Paulo recebe o carnaval com seu já tradicional Baile Psicodélico e para esta edição 2015 chamei a querida Babee e o jovem Klaus K. para reviver seus tempos de Fireworks e acrescentar aquele molho de felicidade carnavalesca na mistura. E se você colocar o nome na lista de desconto desta sexta-feira pode levar sua companhia para bailar de graça.
Noites Trabalho Sujo apresenta Baile Psicodélico de Carnaval com Babee e Klaus K.
Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Alberta #3. Avenida São Luís, 272. Centro.
A partir das 22h.
R$ 35 / R$ 25 (com nome na lista pelo noitestrabalhosujo@gmail.com)
Quem enviar o nome para a lista pode levar um convidado para entrar de graça
A Sussa despediu-se de 2014 numa tarde cinza de domingo e não deu pra explorar todo o potencial do excelente O Coelho, mas não impediu de ser uma tarde agradável, como dá pra sacar pelas fotos da Natália. Ainda não era verão, voltamos no ano que vem.
O verão está chegando e com ele volta a Sussa – sua querida festa de domingo à tarde ao ar livre, que desta vez inaugura um novo espaço nos Jardins chamado O Coelho, para que aquela tarde de sol seja curtida numa tranquila, sem pressa e sem afobação para encerrar o fim de semana longe de recintos fechados iluminados com luz fluorescente ou ao som da televisão. Eu, Danilo, Pattoli e Klaus embalamos essa tarde em câmera lenta, misturando soul, trip hop, música brasileira, R&B e outros gêneros relax, enquanto você pode pedir uma jarra de clericot ao esticar-se com amigos numa espreguiçadeira. Quem chegar antes das 18h ganha o drink Alice, à base de café.
A volta da Sussa!
Com Alexandre Matias, Danilo Cabral, Klaus Kohut e Luiz Pattoli
Domingo, 14 de dezembro de 2014
O Coelho – Rua Groenlândia, 808 – Jardim Europa
A partir das 16h20
R$ 15 de entrada, com direito a welcome drink pra quem chegar antes das 18h
SUSSA. Sol. Ar. Luz. Sim. Música tranquila. Gente legal. Seguimos nossa torcida tranquila no coração do Woodstock paulistano que se tornou a Vila Madalena durante a melhor Copa. O clima é aquele que você já conhece: Casa do Mancha, com telão e música boa, comidinhas, drinks e ótimas companhias. Boraê!
SUSSA – Vai Ter Copa
Segunda, 23 de junho de 2014
Discotecagem de Alexandre Matias, Babee, Danilo Cabral e Klaus Kohut
Petiscos da Beth’s Bakery
Casa Do Mancha
R. Felipe de Alcaçova – Vila Madalena. São Paulo.
Telefone: (11) 3796-7981
A casa aceita cartões de débito.
Ingresso: R$ 10
Horário: a partir das 16h
SUSSA. Sol. Ar. Luz. Sim. Música tranquila. Gente legal. Segue a Copa do Mundo naquela vibe que você já conhece. Venha ver a melhor das Copas no melhor dos climas – na Casa do Mancha, com telão e música boa, comidinhas, caldinhos, drinks e ótimas companhias. Chega mais.
SUSSA – Vai Ter Copa
Terça, 17 de junho de 2014
Discotecagem de Alexandre Matias, Babee, Danilo Cabral e Klaus Kohut
Caldinhos da Jussa
Petiscos da Beth’s Bakery
Casa Do Mancha
R. Felipe de Alcaçova – Vila Madalena. São Paulo.
Telefone: (11) 3796-7981
A casa aceita cartões de débito.
Ingresso: R$ 10
Horário: a partir das 15h
Nossa primeira SUSSA de outono no Neu conta com a presença da querida Juliana R., que vai apresentar músicas novas (como a faixa abaixo) no primeiro show amplificado que faremos no quintal (o do Giancarlo foi acústico). Antes da apresentação, que deve começar às 20h, Alexandre Matias, Babee, Klaus Kohut e Danilo Cabral deixam a tarde bem na manha, perfeita para passar o domingo longe das cobertas e da TV. E o Bruno Alves também traz os já clássicos Kod Burgers. Pra terminar uma semana tranquila do jeito certo – e deixar tudo no esquema pra começar a próxima semana bem.
Vamos lá?
SUSSA – Tardes Trabalho Sujo
Domingo, 27 de abril de 2014
16h20
Juliana R.
DJs: Danilo Cabral, Babee, Alexandre Matias e Klaus Kohut
Neu Club
Rua Dona Germaine Burchard, 421. Água Branca. (mapa)
Telefone: 3862-0481
Aceita os cartões MasterCard, Visa, Diners
Ingresso: R$ 15 (com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com) e R$ 20 (sem nome na lista)