Justice à brasileira

, por Alexandre Matias

E o vencedor do concurso de melhor cover organizado pelo Justice é brasileiro!

Guilherme Zakka não só tocou tudo em sua versão para “Helix” como ele mesmo fez todo o vídeo, olha só:

Conversei com ele sobre como aconteceu sua participação:

“Bom, fiquei sabendo do concurso uma semana antes do prazo – que era de um mês – e virei noites sem dormir pra produzir tanto o áudio quanto o vídeo – inclusive a edição. Eu toquei, produzi e mixei tudo de fato, nenhuma backtrack foi usada pra produção do vídeo.”, conta. Ele também fez todo o vídeo, “à exceção de alguns takes feitos pela minha amiga. A filmagem começou quarta à noite e eu fiz o upload do vídeo sexta de madrugada”.

E explica como ficou sabendo da escolha: “Nessa quinta-feira o Justice selecionou nove finalistas, que ganharam um vinil com dedicatória do duo. Ontem eles chamaram os finalistas para uma vídeo-conferência, conversaram um pouco com cada um e depois anunciaram o vencedor. O prêmio é uma viagem pra Sydney, na Austrália, com acompanhante, vôo e hospedagem pagos. E obviamente ingressos para o primeiro show ao vivo deles – leia-se com instrumentos – da história, no dia primeiro de Janeiro”.

Zakka é fã da banda desde o primeiro single – quando a dupla francês transmutou “Never Be Alone” do Simian no hit “We Are Your Friends” -, ele está ansioso em relação ao show que vai assistir ao vivo. “A expectativa é grande porque será a primeira vez que eles tocarão ao vivo, com instrumentos. Será um impacto muito grande ouvir os clássicos do primeiro álbum nessa roupagem. Adicionalmente terei acesso ao backstage, o que só aumenta a expectativa”.

E conta sobre a importância do Justice para sua própria carreira musical: “O primeiro álbum deles me inspirou a fazer música eletrônica com outras influências – disco, rock etc. – e me levou a acreditar que muito pode ser feito ainda nesse gênero. O documentário deles fazendo uma Tour pelos Estados Unidos – A Cross the Universe – me inspirou a largar a profissão de professor de guitarra para tentar uma carreira artística efetivamente”. Ele lança seu primeiro EP ainda no ano que vem.

Para a fazer a versão, além de tocar guitarra, baixo e bateria, também usou vários aplicativo para fazer a versão também usando o iPad como instrumento musical: “O aplicativo que eu mais usei foi o Bebot, um sintetizador bem versátil”. Além do Bebot, ele também usou o iMS 20, o Sunrizer, o iKaossilator, o Thumbjam, o NLog PRO e o o DM1 Drum Machine.

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