A arqueologia de Júpiter Maçã

Quando mudou-se para a Finlândia, o cineasta André Peniche levou poucas coisas do Brasil – entre elas, um certo “tesourinho”. “Muito antes de morrer, ou melhor, pouco antes de recair na bebida, Júpiter deixou comigo o que ele chamava de ‘tesourinho’. Era basicamente uma cópia de cada disco lançado e outras raridades”, me explica por email, se referindo ao legado póstumo do papa psicodélico Júpiter Maçã, que aos poucos começa a ver a luz do dia. “Algumas dessas raridades estavam também com outros amigos músicos que tinham ainda mais participação do que eu na vida do man. Isso ficou comigo por uns dois anos antes de sua morte e claro, após 2015, quando ele faleceu. Ano passado me mudei para Helsinque, Finlândia, onde hoje resido, e uma das poucas coisas que trouxe comigo foi o tal ‘tesourinho’. O motivo? Não sei… Em parte talvez pois estou lentamente trabalhando num documentário extenso sobre ele mas em outro, pois simplesmente achei que devia.”

 

Vida Fodona #670: Festa-Solo (24.8.2020)

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Eis o Festa-Solo da semana passada, a versão ao vivo do Vida Fodona que eu gravo toda segunda, às 21h, no twitch.tv/trabalhosujo, – hoje tem!

Portishead – “All Mine”
Luiza Lian – “Santa Bárbara”
DJ Shadow – “What Does Your Soul Look Like, Pt. 4”
Björk – “Hunter”
Letrux + Liniker – “Sente o Drama”
Caribou – “You and I”
Tame Impala – “Is It True (Four Tet Remix)”
MGMT – “Electric Feel (Aeroplane Remix)”
Arcade Fire – “Reflektor”
Sister Sledge – “He’s the Greatest Dancer”
Will Smith – “Gettin’ Jiggy With It”
Whitest Boy Alive – “Burning”
Ed Sheeran – “Shape Of You”
Queen – “Play the Game”
Pulp – “This is Hardcore”
Jane Weaver – “H>A>K”
National – “Brainy”
Jesus & Mary Chain – “Just Like Honey”
Dionne Warwick – “Walk On By”
David Bowie – “Life on Mars”
Sia – “Chandelier”
Bob Marley & The Wailers – “So Much Things to Say”
Police – “Don’t Stand So Close To Me”
Otto – “Soprei”
Chico Buarque – “Meu Caro Amigo”
Karina Buhr – “Guitarristas de Copacabana”
Junio Barreto – “Qualé Mago”
Jupiter Apple – “Collector’s Inside Collection”
Jards Macalé – “Let’s Play That”
Caetano Veloso – “Nine Out of Ten”
Picassos Falsos – “Marlene”
Fellini – “A Melhor Coisa Que Eu Fiz”
Ava Rocha – “Caminando”
Doors – “My Wild Love”
Bonifrate – “100%”

Júpiter Maçã via Belém

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E essa versão arrocha de “Lugar do Caralho”?

Sensacional.

Júpiter Maçã a cores

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Exatos dez anos depois de seu lançamento no YouTube, o diretor André Peniche resgata o clipe que fez para “Modern Kid”, do saudoso Júpiter Maçã, que originalmente era em preto e branco, numa surpreendente versão colorida.

Eis o original:

Sdds, Júpiter.

Máquina do Tempo: 1° a 31 de dezembro

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1° de dezembro – Os Sex Pistols falam “fuck” pela primeira vez na TV, Neil Young é processado pela gravadora por mudar seu som e Kenny G segura uma nota por 45 minutos

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2 de dezembro – Rod Stewart chega ao topo plagiando Jorge Ben, Bowie lança seu primeiro single e o porco inflável do Pink Floyd escapa

brianepstein
3 de dezembro – Os Beatles conhecem Brian Epstein, é exibido o 1968 Comeback Special de Elvis e Bono recupera seu laptop perdido – com o disco novo do U2

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4 de dezembro – Um incêndio inspira a faixa-símbolo do Deep Purple, o Led Zepellin anuncia seu fim e morre Frank Zappa

bobmarley
5 de dezembro – Bob Marley faz show dois dias depois de ser vítima de um atentado, Black Flag lança o primeiro disco e Adele ultrapassa Amy Winehouse

altamont
6 de dezembro – O festival de Altamont encerra os anos 60 de forma trágica, morre Leadbelly e Elvis Costello se casa com Diana Krall

otisredding
7 de dezembro – Otis Redding finaliza sua faixa-símbolo, os Beatles fecham sua Apple Store e Bowie aparece em público pela última vez

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8 de dezembro – Nasce Sargentelli, morre John Lennon e o Metallica toca na Antártida

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9 de dezembro – Vince Guaraldi põe jazz na trilha de Charlie Brown, o Chic chega ao topo das paradas e Ozzy sofre um acidente

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10 de dezembro – A fundação do CBGB’s, a morte de Otis Redding e a queda que quase matou Frank Zappa

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11 de dezembro – O primeiro show do Velvet Underground, Jerry Lee Lewis casa-se com prima de 13 anos e Mariah Carey leva o ringtone de ouro

thedoors
12 de dezembro – O último show dos Doors, Ace Frehley quase morre eletrocutado num show e Mick Jagger vira Sir

pattismith
13 de dezembro – Patti Smith lança Horses, o semanário inglês Melody Maker acaba e Beyoncé lança um disco-surpresa

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14 de dezembro</strong> – O Clash lança London Calling, Os Embalos de Sábado à Noite estreia no cinema e morre Ahmet Ertegun


15 de dezembro – Dr. Dre lança The Chronic, morre Glenn Miller e Taylor Swift chega ao topo com seu 1989


16 de dezembro – O fim do The Who, o hit de Billy Paul e o seguro na língua de Miley Cyrus


17 de dezembro – Elvis Costello é banido do Saturday Night Live, Dylan chega à Inglaterra pela primeira vez e morre Captain Beefheart

keith-richards
18 de dezembro – Nasce Keith Richards, os Beatles iniciam sua última temporada em Hamburgo e Rod Stewart toca para 35 milhões de pessoas

madonna
19 de dezembro – Madonna ultrapassa Coldplay, Lady Gaga, Jay-Z e Kanye West, o roadie de Henry Rollins morre assassinado e Elton John emplaca seu primeiro hit nos EUA

adele
20 de dezembro – Adele chega ao topo de 2012, Joan Baez é presa por protestar contra a guerra e morre Reginaldo Rossi

psy
21 de dezembro – “Gangnam Style” é o primeiro clipe a bater um bilhão de views no YouTube, Elvis se encontra com Nixon e morre Júpiter Maçã

almirante
22 de dezembro – Morre o sambista e pesquisador Almirante, o pensamento vivo de Ronald Reagan em disco e a quase morte de um Motley Crue


23 de dezembro – É inaugurada a rádio pirata mais conhecida da história, Brian Wilson sofre um colapso nervoso e Ice Cube é expulso do N.W.A.


24 de dezembro – O último show dos Sex Pistols na Inglaterra, o primeiro show dos New York Dolls e o Nirvana começa a gravar seu primeiro disco

whitechristmas
25 de dezembro – “White Christmas”, o single mais vendido de todos os tempos volta ao topo das paradas e morrem Dean Martin, James Brown e George Michael


26 de dezembro – Paul McCartney “morre” em um acidente de carro e os Beatles o trocam por um sósia, The Wall chega ao topo das paradas de discos e morre Curtis Mayfield

showboat
27 de dezembro – Show Boat inaugura o musical moderno, Leonard Cohen lança seu primeiro álbum e o Led Zeppelin, seu segundo


28 de dezembro – Dennis Wilson, dos Beach Boys, morre afogado no mar, Elvis Presley toma LSD e um câncer violento mata Lemmy

cassia
29 de dezembro – Morre Cássia Eller, o casal do Jefferson Airplane se separa e Aimee Mann casa-se com Michael Penn

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30 de dezembro – Sinatra torna-se o primeiro ícone adolescente do mundo, o fim do Emerson Lake & Palmer e George Harrison é esfaqueado

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31 de dezembro – Rod Stewart faz o maior show ao ar livre do mundo, o fim do Max’s Kansas City e Paul McCartney torna-se Sir

A Sétima Efervescência em vinil

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A gravadora goiana Monstro está comemorando vinte anos na ativa e resolveu começar as festas colocando o pé na porta ao anunciar que irão lançar o clássico A Sétima Efervescência, obra-prima do gaúcho Júpiter Maçã, em edição luxuosa em vinil como sendo o primeiro volume de sua Série Ouro, dedicada a recuperar lacunas da discografia brasileira que ainda não tiveram versões neste formato. O marco psicodélico que Júpiter lançou em 1996 vem como um álbum duplo, como capa gatefold, encarte com texto escrito pelo Cristiano Bastos (autor do livro Gauleses Irredutíveis, sobre a história do rock do Rio Grande do Sul, e do documentário Nas Paredes da Pedra Encantada, sobre o mítico disco Paebirú, de Zé Ramalho e Lula Cortes), com fotos inéditas da época do álbum e já pode ser encomendado no site da Monstro. A Sétima Efervescência é apenas o primeiro destes lançamentos: a Série Ouro da gravadora também deve relançar Ties of Blood, do Korzus; Com Todo Amor e Carinho do grupo brasiliense Oscabeloduro; e Jumentor, do grupo campineiro Os Muzzarelas, além de estarem negociando um dos discos do Mundo Livre S/A e o Tarde na Fruteira, também do Júpiter Maçã, que a Monstro lançou originalmente em CD.

Vida Fodona #546: E segue o baile

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Pedra que rola…

A Sétima Efervescência ao vivo

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Show reúne ex-colaboradores da temporada paulistana de Júpiter Maçã em homenagem ao seu mítico álbum – falei mais sobre isso no meu blog no UOL.

O gaúcho Júpiter Maçã, que morreu no final do ano passado, é um ícone da música brasileira cuja influência ainda precisa ser medida. Se hoje vivemos uma renascença da psicodelia brasileira que faz bandas como Cidadão Instigado, Supercordas, Boogarins e O Terno se verem como parte de uma linhagem que inclui Mutantes, Zé Ramalho, Ave Sangria, Módulo 1000, Secos e Molhados e Violeta de Outono é porque Júpiter Maçã provocou, em plenos anos 90 da microfonia, do hip hop e da tríade pagode-axé-sertanejo, uma ressignificação da psicodelia brasileira à luz do cânone internacional, servindo referências nacionais ao lado de clássicos do gênero como Beatles, Rollng Stones e o Pink Floyd de Syd Barrett e à linhagem do pop inglês estabelecida por bandas como Kinks e Who. E fez isso com um gesto simples, lançando um disco sujo e grandioso, épico e desbocado, chapado e consciente da própria importância. A Sétima Efervescência, que foi produzido por Egisto Dal Santo e teve os irmãos Glauco (bateria) e Emerson Caruzo (baixo) como principais músicos, ao lado de Júpiter, será revivida nesta sexta, no Sesc Pompeia, pela mesma banda que homenageou o gaúcho na Virada Cultural deste ano.

“O show foi ótimo, muita emoção, vários convidados, pessoas que fizeram parte da carreira e da vida do Júpiter, muita gente na plateia e todo mundo cantando emocionado”, lembra-se o baterista Clayton Martin, único paulistano no grupo cearense Cidadão Instigado, que foi um dos idealizadores do tributo. Ao lado do tecladista Astronauta Pinguim, os dois ex-colaboradores de Júpiter reuniram nomes afeitos à musicalidade do gênero, com instrumentistas que haviam tocado com ele, como os guitarristas Ray Z e Dustan Gallas, o vocalista Tatá Aeroplano, o baixista Julio Cascaes, além de Clayton e Pinguim em seus instrumentos. Esta é a banda que celebra os vinte anos do disco, que foi gravadode forma independente em agosto de 1996 e lançado por uma gravadora multinacional no ano seguinte.

Flávio Basso, o Júpiter Maçã (Divulgação)

Flávio Basso, o Júpiter Maçã (Divulgação)

A Sétima Efervescência é um marco central na psicodelia brasileira. Primeiro por ter consagrado a nova e definitiva persona do gaúcho Flávio Basso, que já havia passado por encarnações que iam do rock oitentista do TNT ao glam boca-suja dos Cascavaletes, além da psicodelia garagem à frente dos Pereiras Azuis ou da faceta folk Woody Apple. Como Júpiter Maçã ele se reinventava como um ícone da psicodelia mundial, traçando paralelos entre sua Porto Alegre, São Paulo e Londres, funcionando como um farol para os novos psicodélicos da última década do século. E também por ter retomado uma narrativa musical que parecia fadada a desaparecer – a de discos brasileiros completamente birutas.

“O Sétima é um disco que inaugurou uma nova modalidade de musica underground popular brasileira, no sentido de ter traduções do que seria uma cultura de rock britânico aqui no Brasil, herdando os Kinks, Beatles, Pink Floyd, etc.”, continua o baterista. “Muitas pessoas não sabiam que era possível fazer isso. Assim, foi um disco que realmente provocou uma efervescência de várias inspirações para todos os lados. É meio que um disco básico para quem quer se inteirar sobre esse assunto.”

Clayton lembra do primeiro contato com o gaúcho: “Conheci o Flavio em 1994 por recomendação de um amigo (o produtor Carlos Eduardo Miranda), que disse que tinha um cara que ia fazer um show no Bixiga que era uma mistura de Syd Barrett com Roberto Carlos da Jovem Guarda e que tirava uns timbres de surf music de uma guitarra Rickenbaker. Era a época do Júpiter Maçã & Os Pereiras Azuis”, recorda-se. “Mais tarde, entre 1997 e 1998, ele morou uns quatro meses na minha casa justamente para divulgar e fazer shows do Sétima Efervescência. Depois disso tocamos juntos como um trio de 2001 até mais ou menos 2003 ao lado do Ray Z e gravamos muitas coisas aqui no meu estúdio, um disco meio engavetado, gravado num porta estudio de quatro canais chamado Sugar Doors e várias demos de músicas que viriam a ser do disco Tarde na Fruteira (de 2008)”.

Clayton lembra que deve ter muito material inédito de Júpiter por aí devido à sua alta produtividade. “Também tenho um disco inédito aqui só com voz e violão. Não era para ser assim, ele queria que eu produzisse com ele. Um dia pretendo fazer um “Free as a Bird” (em referência à música que os Beatles gravaram depois da morte de John Lennon), gravando por cima da base dele”.

O show tributo terá a íntegra do disco clássico (incluindo hinos lisérgicos como “Um Lugar do Caralho”, “As Tortas e as Cucas”, “Querida Superhist x Mr. Frog”, “Pictures and Paintings” e “Miss Lexotan 6mg Garota”) e outras músicas da carreira de Júpiter. Ele acontece nesta sexta, 28, na Choperia do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93. Pompeia), em São Paulo, a partir das 21h30. Os ingressos custam R$ 20 (mais informações no site do Sesc).

Dentro da mente de Júpiter Maçã

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“No ano retrasado fui assistir a um show do Júpiter em São Paulo e, depois do show, ficamos conversando e eu sugeri a ele que fizesse um livro, exatamente por conta da qualidade das letras das músicas dele, que eu acho extremamente originais, criativas e escrachadas”, me conta o músico gaúcho Juli Manzi, conterrâneo do mito psicodélico brasileiro, que acaba de lançar, como ele mesmo diz, uma “autobiografia fictícia” de Júpiter Maçã chamada A Odisseia: Memórias e Devaneios de Jupiter Apple, que já está à venda pela Azougue Editorial (dá para comprar no site da editora por aqui).

“Ele me respondeu dizendo que sempre quis escrever um livro contando a história da vida dele, e que estava procurando um ghost writer para fazê-lo”, continua o autor do livro. “Me deu um longo abraço e disse ‘senti uma energia boa nos meus chakras’, assim começou a nossa parceria. Poucas semanas depois, começamos a trabalhar. Quando ele iniciou a contar sua história dizendo que o Mick Jagger e o Keith Richards estiveram na sua maternidade, eu logo entendi qual era a pegada do livro.”

Júpiter, que morreu no final do ano passado, foi um personagem crucial na consolidação tanto da psicodelia brasileira quanto do rock gaúcho na virada do século passado para o atual e era conhecido tanto por um indefectível senso melódico, por sua maestria multiinstrumental, pelo humor boca suja e por uma noção épica de sua própria importância, principal característica do livro, costurado a partir de papos entre biógrafo e biografado que somam mais de 30 horas de conversa. “É um material fabuloso, que subsidiou o livro”, explica.

Júpiter Maçã e  Juli Manzi

Júpiter Maçã e Juli Manzi

“Chamamos o livro de uma autobiografia ficcional porque toma os episódios da vida dele como pontos de partida para novos saltos criativos, recheados de muito bom humor e inventividade, que eram marcas registradas do Júpiter”, resume Manzi, que convidou o músico e discípulo de Júpiter Tatá Aeroplano para escrever a apresentação do livro, reproduzida com exclusividade aqui no Trabalho Sujo, leia abaixo:

Impossível me esquecer do dia em que comprei meu exemplar do clássico A Sétima Efervescência na Baratos Afins… Voltei pra casa a pé como de costume… Pré-Internet… Eu não tinha a mínima ideia do que ia encontrar pela frente… Coloquei o disco pra rolar… “Um Lugar do Caralho”… E meu roommate apareceu na sala dizendo: “– QUE PORRA É ESSA!?”, com uma das melhores caras que eu vi ele fazer em toda minha vida. Disse ao “Paul”: “– Isso é JÚPITER MAÇÔ.

A Sétima foi um dos alumbramentos mais lindos e psicodélicos que eu tive… E na sequência veio o Plastic Soda, outra pedrada do man… Acabamos amigos, fizemos o média-metragem Apartment Jazz… E fizemos algumas festas que duraram alguns dias… O meu amigo “Paul”, apelidado carinhosamente pelo Júpiter, chegou a achar que a gente andava transando alguma droga muito poderosa pra ficar tantos dias ligados no 220v ouvindo som na sala… Era só música o tempo inteiro saindo de uma caixa mono, papos transcendentais, café e alguns drinks… A gente escutava os discos dos Beatles e Stones sempre duas vezes… Por conta do som sair em mono… A gente mudava o cabo e fazia outra audição.

O Flavio Basso tinha esse magnetismo incrível… Era de outro tempo… Outra existência. A gente conversava sobre tudo… Eram madrugadas de alta filosofia… Ele abrigava um universo maravilhoso dentro daquela cachola.

Em A Odisseia estão registradas histórias loucas que o man viveu e imaginou, algumas ele me contou enquanto tomávamos o power coffe da três da matina… Outras fiquei sabendo lendo esse delicioso livro…

Tá tudo aqui. Sua ironia fina, sua gargalhada esparramada. Saudades, man

“Fora Temer” foi o hit da Virada Cultural 2016

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Passeei pelo centro de São Paulo na Virada Cultural e presenciei que a motivação política da festa não brigava com a animação do público – e relatei o que vi, com vídeos, lá no meu blog no UOL.