13 de junho de 2013: mais um protesto em São Paulo organizado pelo Movimento Passe Livre e muitos olhos fixos no que estava acontecendo, pessoal ou virtualmente. Havia algo no ar, era táctil – aquela noite não seria uma noite comum e não apenas por sediar uma nova manifestação. Os dois jornais da cidade haviam dado o recado para a PM em seus editoriais – tinham que “retomar a Paulista” pois chegara a “hora do basta” -, o que poderia ser entendido como “podem baixar o sarrafo nesse bando de vagabundo protestando e quebrando vitrines que a gente faz vista grossa”. Queria ter ido pra rua, mas estava no fim do fechamento da edição de julho da Galileu e não tinha outra alternativa a não ficar na frente do computador, esperando as últimas páginas da revista chegarem para finalmente sair do trabalho (algo que não aconteceu antes da meianoite). Mas à medida em que a coisa começou a ficar feia e tornou-se claro que a violência policial era regra e não exceção, fiz minha parte, como milhares de outros: comecei a distribuir links de vídeos e de comentários de quem estava na rua para o resto da internet. Logo logo começavam a me enviar links quando viram que meu foco online estava em cima disso e minha audiência foi crescendo consideravelmente – até OEsquema saiu do ar porque não aguentou a nova leva de acessos e muitos vieram me perguntar se era uma conspiração (eu ria internamente pois estava fechando uma edição cuja capa era sobre teorias da conspiração – batizei minha Carta ao Leitor de “Dias Estranhos” não por outro motivo). Era uma quinta-feira e, madrugada adentro, milhares estavam grudados às telas para ver o show de covardia e violência da PM liderada por Geraldo Alckmin. A farta distribuição de vídeos e imagens tornou impossível uma provável vista grossa da imprensa. Nem “Gangnam Style”, “Harlem Shake” ou a canela do Anderson Silva sendo partida ao meio: o grande viral de 2013 aconteceu durante a virada do dia 13 para o dia 14 de junho.
Depois disso, os protestos iniciados pelo Movimento Passe Livre tomaram uma proporção inacreditável e a segunda-feira seguinte, dia 19, foi o dia em que o Brasil travou. Milhões foram às ruas, boa parte influenciada contra a covarde violência policial do dia 13, mas milhares sem a menor noção do que estava fazendo ali além de participar de uma passeata histórica. Novos gritos de guerra foram surgindo e o “não são só 20 centavos” (sobre o aumento do preço da tarifa de ônibus em São Paulo) levou as manifestações seguintes para lugares mentais que ninguém havia cogitado. Aos poucos slogans de publicidade (“vem pra rua” e o infame “o gigante acordou”) foram adotados pelos novos manifestantes e muitos viram uma oportunidade de se aproveitar do momento – e por algumas horas muitos temeram o pior (ou “o melhor”, dependendo do ponto de vista) – guerra civil, quebra-quebra generalizado, golpe de estado. A multidão foi às ruas contra o que parecia ser um pífio aumento de passagem de ônibus e logo bandeiras se levantavam genéricas contra a corrupção, contra partidos políticos específicos e até contra a política de representatividade. Todo mundo quis tirar um naco do recém-acordado “gigante”, que, na infância de sua política, deslumbrou-se com a própria força e perdeu a noção nos dias que se seguiram ao #sp19j. Agências de bancos e concessionárias de automóveis foram quebradas, carros da imprensa foram queimados, muitos foram presos sem motivo e tanto a Mídia Ninja e quanto os black bloc encontraram na fúria das ruas a deixa perfeita para crescer em público.
Junho de 2013 foi um marco político importante para o Brasil: são as chamadas “dores de crescimento” por qual todo adolescente passa. Só agora estamos tomando consciência de nossas obrigações e direitos políticos, de nossa cidadania, daquilo que já deveria ser nosso. Temos uma nova classe média usufruindo de bens de consumo mas que, passo a passo, percebe que não basta apenas comprar – é preciso que as instâncias governamentais funcionem além das iniciativas tapa-buraco. A classe política brasileira tomou um susto do qual ainda não se recuperou – e é bom que percebam logo isso, pois cada político brasileiro, por mais desprezível e insignificante que seja, sabe exatamente qual é a sua parcela de culpa nessa história (não se esqueçam da respeitabilidade que o senador Demóstenes Torres tinha antes de vir a público sua participação na máfia de Carlos Cachoeira no ano passado – há muitos outros Demóstenes bradando por ética até hoje). Cada político, cada empresário e agora… cada cidadão. Os ecos deste mês ainda permanecem no ar e pairarão sobre nossas cabeças por um bom tempo. E a expressão “quero ver na Copa” ganhou um sentido inusitado e otimista.
Mas olhando para o quadro geral, não estamos falando apenas dos protestos de junho nem da política com “p” minúsculo – essa de câmaras de vereadores, prefeitos, governadores e presidentes. Parte da motivação dos protestos é inconsciente e tem mais a ver com horas parados no trânsito, terrenos baldios que viram estacionamentos para depois erguerem-se prédios, da especulação imobiliária e da onipresença dos shopping centers no Brasil há duas décadas. Queremos as ruas, “ocupar o espaço público” como repete o silencioso mantra por trás da eleição de Haddad em São Paulo, dos protestos contra Cabral no Rio de Janeiro e ações publicitárias que vão de carona nesse zeitgeist. Política com “P” maiúsculo pois não se faz apenas no voto nem em exigências contra “nossos representantes” – ela pode ser feita em nível comunitário. Quando você quer melhorar a calçada em frente da sua casa, poder sair mais ao ar livre, utilizar transporte público decente e começa, você mesmo, a fazer alguma coisa nesse sentido – em vez de esperar ou reclamar do governo – está sendo mais político do que os que se dizem políticos. Foi assim que o Movimento Passe Livre começou em 2005 e, oito anos depois, virou o país do avesso.
Outros protestos virão, mas não basta apenas protestar: é preciso fazer. Mas, como acabamos de descobrir isso, pode ser que essa ação leve mais tempo que esperamos. Afinal, é um processo cultural sobre um país que formou-se entre a violência e a corrupção. Não basta pedir o fim disso (pedir pra quem?), é preciso começar a dar exemplos – denunciar quem fura a fila, não aceitar nem pagar suborno, não falsificar carteira de estudante pra pagar mais barato (que tal não ir?). Vai levar tempo. Mas era preciso começar isso, de alguma forma: e começamos tomando o que já é nosso, o espaço público.
Afinal, a Paulista ficou parada com protestos noturnos durante um mês inteiro e nem por isso São Paulo entrou em colapso. Que tal transformar a avenida-símbolo da cidade num calçadão. Seria uma boa metáfora para um futuro próximo. Vamos?
Você conhece o Next Media Animation, aquele canal de Taiwan que faz umas animações propositalmente toscas pra explicar as notícias. E essa semana foi a vez do canal dar sua versão para os protestos no Brasil:
Vi no Não Salvo.
O mês está acabando e não vamos esquecer o que ainda está acontecendo em todo o país. Não é pelo fato de não ter publicado o texto que (ainda) estou escrevendo sobre o que assistimos nas últimas semanas que não esqueci esse assunto… Afinal, como lembra o irônico vídeo editado pelo Tiago Lyra abaixo, é uma questão com vários desdobramentos sobre o que é ser brasileiro e os rumos do país:
O Big Picture, do Boston Globe, fez um senhor apanhado com as imagens mais impactantes dos protestos que assistimos no Brasil nas últimas semanas. Tunguei algumas pra cá, aí embaixo:
Na noite desta quinta-feira a situação começou a sair de controle, por isso vamos parar um pouco para pensar antes de sair falando qualquer coisa que venha à cabeça, ou dar voz a boatos, paranóias ou pânico. Não estamos vivendo o baile da confusão que os Temptations cantaram nos anos 60 – ainda. Por isso, vou segurar um pouco o clima de protestos e amenizar o tom dos posts até o fim de semana. Já escrevi e reescrevi o post sobre os acontecimentos desses dias algumas vezes – e toda hora tenho que reescrever porque as coisas mudam completamente da noite pro dia. Por isso, peço desculpas por esse momento #offtopic.
Muita calma nessa hora.
1, 2… 1, 2, 3, 4, Ow!
People moving out, people moving in
Why, because of the color of their skin
Run, run, run but you sure can’t hide
An eye for an eye, a tooth for a tooth
Vote for me and I’ll set you free
Rap on, brother, rap on
Well, the only person talking about love thy brother is the preacher
And it seems nobody’s interested in learning but the teacher
Segregation, determination, demonstration, integration
Aggravation, humiliation, obligation to our nation
Ball of confusion
Oh yeah, that’s what the world is today
Woo, hey, hey.
The sale of pills are at an all time high
Young folks walking round with their heads in the sky
The cities ablaze in the summer time
And oh, the beat goes on
Evolution, revolution, gun control, sound of soul
Shooting rockets to the moon, kids growing up too soon
Politicians say more taxes will solve everything
And the band played on
So, round and around and around we go
Where the world’s headed, nobody knows
Oh, great googalooga, can’t you hear me talking to you
Just a ball of confusion
Oh yeah, that’s what the world is today
Woo, hey, hey
Fear in the air, tension everywhere
Unemployment rising fast, the Beatles new record’s a gas
And the only safe place to live is on an Indian reservation
And the band played on
Eve of destruction, tax deduction, city inspectors, bill collectors,
Mod clothes in demand, population out of hand, suicide, too many bills,
Hippies moving to the hills. People all over the world are shouting, ‘End the war.’
And the band played on.
Great googalooga, can’t you hear me talking to you.
Sayin’… ball of confusion.
That’s what the world is today, hey, hey.
Let me hear ya, let me hear ya, let me hear ya.
Sayin’… ball of confusion.
That’s what the world is today, hey, hey.
Let me hear ya, let me hear ya, let me hear ya, let me hear ya, let me hear ya.
Sayin’… ball of confusion.
Quando o Žižek (que eu entrevistei no início do ano) visitou o OccupyWallStreet, no Parque Zuccotti, em Nova York, em 2011, deu um discurso que voltou a ser compartilhado principalmente a partir do clima de puro oba-oba que aos poucos pareceu ter se infiltrado pelas brechas do pacifismo da passeata que parou São Paulo na segunda-feira. Publiquei a tradução naquela época e volto a replicá-la aqui mais uma vez:
Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que QUEREMOS. Qual organização social pode substituir o capitalismo vigente? De quais tipos de líderes nós precisamos? As alternativas do século XX obviamente não servem.
Então não culpe o povo e suas atitudes: o problema não é a corrupção ou a ganância, mas o sistema que nos incita a sermos corruptos. A solução não é o lema “Main Street, not Wall Street”, mas sim mudar o sistema em que a Main Street não funciona sem o Wall Street. Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta.
Dirão que somos “não americanos”. Mas quando fundamentalistas conservadores nos disserem que os Estados Unidos são uma nação cristã, lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.
Dirão que somos violentos, que nossa linguagem é violenta, referindo-se à ocupação e assim por diante. Sim, somos violentos, mas somente no mesmo sentido em que Mahatma Gandhi foi violento. Somos violentos porque queremos dar um basta no modo como as coisas andam – mas o que significa essa violência puramente simbólica quando comparada à violência necessária para sustentar o funcionamento constante do sistema capitalista global?
Seremos chamados de perdedores – mas os verdadeiros perdedores não estariam lá em Wall Street, os que se safaram com a ajuda de centenas de bilhões do nosso dinheiro? Vocês são chamados de socialistas, mas nos Estados Unidos já existe o socialismo para os ricos. Eles dirão que vocês não respeitam a propriedade privada, mas as especulações de Wall Street que levaram à queda de 2008 foram mais responsáveis pela extinção de propriedades privadas obtidas a duras penas do que se estivéssemos destruindo-as agora, dia e noite – pense nas centenas de casas hipotecadas…
Nós não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que merecidamente entrou em colapso em 1990 – e lembrem-se de que os comunistas que ainda detêm o poder atualmente governam o mais implacável dos capitalismos (na China). O sucesso do capitalismo chinês liderado pelo comunismo é um sinal abominável de que o casamento entre o capitalismo e a democracia está próximo do divórcio. Nós somos comunistas em um sentido apenas: nós nos importamos com os bens comuns – os da natureza, do conhecimento – que estão ameaçados pelo sistema.
Eles dirão que vocês estão sonhando, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar sendo o que são por um tempo indefinido, assim como ocorre com as mudanças cosméticas. Nós não estamos sonhando; nós acordamos de um sonho que está se transformando em pesadelo. Não estamos destruindo nada; somos apenas testemunhas de como o sistema está gradualmente destruindo a si próprio. Todos nós conhecemos a cena clássica dos desenhos animados: o gato chega à beira do precipício e continua caminhando, ignorando o fato de que não há chão sob suas patas; ele só começa a cair quando olha para baixo e vê o abismo. O que estamos fazendo é simplesmente levar os que estão no poder a olhar para baixo…
Então, a mudança é realmente possível? Hoje, o possível e o impossível são dispostos de maneira estranha. Nos domínios da liberdade pessoal e da tecnologia científica, o impossível está se tornando cada vez mais possível (ou pelo menos é o que nos dizem): “nada é impossível”, podemos ter sexo em suas mais perversas variações; arquivos inteiros de músicas, filmes e seriados de TV estão disponíveis para download; a viagem espacial está à venda para quem tiver dinheiro; podemos melhorar nossas habilidades físicas e psíquicas por meio de intervenções no genoma, e até mesmo realizar o sonho tecnognóstico de atingir a imortalidade transformando nossa identidade em um programa de computador. Por outro lado, no domínio das relações econômicas e sociais, somos bombardeados o tempo todo por um discurso do “você não pode” se envolver em atos políticos coletivos (que necessariamente terminam no terror totalitário), ou aderir ao antigo Estado de bem-estar social (ele nos transforma em não competitivos e leva à crise econômica), ou se isolar do mercado global etc. Quando medidas de austeridade são impostas, dizem-nos repetidas vezes que se trata apenas do que tem de ser feito. Quem sabe não chegou a hora de inverter as coordenadas do que é possível e impossível? Quem sabe não podemos ter mais solidariedade e assistência médica, já que não somos imortais?
Em meados de abril de 2011, a mídia revelou que o governo chinês havia proibido a exibição, em cinemas e na TV, de filmes que falassem de viagens no tempo e histórias paralelas, argumentando que elas trazem frivolidade para questões históricas sérias – até mesmo a fuga fictícia para uma realidade alternativa é considerada perigosa demais. Nós, do mundo Ocidental liberal, não precisamos de uma proibição tão explícita: a ideologia exerce poder material suficiente para evitar que narrativas históricas alternativas sejam interpretadas com o mínimo de seriedade. Para nós é fácil imaginar o fim do mundo – vide os inúmeros filmes apocalípticos –, mas não o fim do capitalismo.
Em uma velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta, escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos, os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” E essa situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos “sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. O que a falta de tinta vermelha significa é que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc. etc. – são termos FALSOS que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela. Você, que está aqui presente, está dando a todos nós tinta vermelha.
O discurso foi filmado e seus vídeos vão a seguir:
O protesto de ontem estava dividido entre o quebra-pau no centro da cidade e um clima “natal da Disney” na Avenida Paulista. Passei rapidamente pela Paulista ontem à noite e na volta vi a polícia começando a chegar, aos poucos liberando o trânsito para os carros, como no fim de qualquer passeata. Mas só quando cheguei em casa é que soube do fogo no “monumento” da Coca-Cola e da Tropa de Choque em ação. E você? Tava onde? Viu o quê? Sigo compilando os registros desses dias nos comentários, diga lá.
Estou batendo o texto sobre esse #sp17j e queria ouvir mais opiniões e versões sobre a noite dessa segunda-feira em todo o Brasil. E não queria ver só texto, comentário, link de post no Feice ou de blog (mas mandem esses também), mas também links de fotos no Insta, ilustrações, links pra vídeo no YouTube, paródias, pensatas, matperias… Tou interessado na forma com esses acontecimentos vêm sendo registrados, que é um dos meus assuntos preferidos. Abaixo a versão desse jovem gênio, o Rafucko:
A Vice americana também fez uma boa matéria sobre o que está acontecendo em São Paulo. Abaixo, um vídeo feito por eles: