“O céu retirado como livro que se enrola”

Ave Waly! Celebramos a obra deste monstro da poesia brasileira de forma intensa nesta quarta-feira, quando apresentamos o espetáculo de som e poesia Waly Salomão: Dito e Lido, em que Joca Reiners Terron, Julia de Carvalho Hansen e Natasha Felix despejaram a verborragia sensível e forte do poeta baiano sobre camadas elétricas de textura e melodia cogitadas pelo encontro das guitarras e pedais de Jadsa e Guilherme Held. Cada poeta teve seu bloco, pontuado pelas canções que eternizaram as letras de Waly apresentadas de forma desconstruída: Julia costurou quatro poemas (entre estes uma inspirada e ritmada versão de “Mãe dos Filhos Peixes”) com os versos de “Mal Secreto” para depois, ao lado de Natasha, perambular pelos versos e notas de “Vapor Barato”, logo depois da cascata de prosa poética despejada por Joca, ao ler um trecho de “Self Portrait”. Natasha emendou “Babilaque” e “Balada de um Vagabundo” para arrematar tudo com “Negra Melodia”, deixando, nas três, sua musicalidade nascer entre as palavras. Uma noite inesquecível.

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Ah Waly!

Jadsa, Guilherme Held, Natasha Félix, Julia de Carvalho Hansen e Joca Reiners Terron: que felicidade reunir um time tão foda para celebrar um dos grandes nomes da cultura brasileira do século passado. Waly Salomão será celebrado nesta quarta-feira no espetáculo Waly Salomão: Dito e Lido, que acontece no Auditório do Sesc Pinheiros a partir das 20h. Nele reverenciamos a alma de suas canções (ele é mais conhecido do grande público como letrista de clássicos da nossa música como “Vapor Barato” e “Mal Secreto”, entre outros), mas caímos de boca em seus poemas, que a partir das vozes destes três poetas tão distintos – e apaixonados por Waly – ganham vida e corpo com suas interpretações ao lado das guitarras dos dois instrumentistas. A apresentação ainda conta com visuais da Carol Costa e o som fica por conta do Bernardo Pacheco. É o segundo espetáculo que dirijo ao lado da comadre Juliana Vettore, com quem criei a série Dito e Lido que, em 2022, homenageou Leonard Cohen. Os ingressos, no entanto, já estão esgotados!

Waly Salomão: Dito e Lido

Satisfação imensa celebrar, na próxima quarta-feira, dia 4 de novembro, a obra deste mestre da cultura brasileira que completaria 80 anos neste 2023. Waly Salomão é mais reconhecido pelas parcerias musicais que fez com nomes como Maria Bethânia, Jards Macalé e Gal Costa, mas no espetáculo Waly Salomão: Dito e Lido mergulhamos em sua poesia com nomes de peso: Jadsa e Guilherme Held entrecruzam suas guitarras para criar o território sonoro em que os poetas Joca Reiners Terron, Natasha Felix e Julia de Carvalho Hansen percorrem os textos deste mestre baiano. É o segundo espetáculo que concebo e dirijo ao lado da Juliana Vettore, da Capivara Cultural e uma das responsáveis pelos encontros Zapoetas, depois de celebrar a vida e obra de Leonard Cohen no ano passado. O espetáculo acontece no auditório do Sesc Pinheiros a partir das 20h e os ingressos já estão à venda neste link. Abaixo, a sinopse que fizemos para esta apresentação:  

Leonard Cohen: Dito e Lido – mais uma vez

O Trabalho Sujo completa 27 no próximo domingo, mas já antecipo aqui algumas atividades que estou fazendo para comemorar mais um aniversário. A primeira delas é a realização de mais uma edição do espetáculo Leonard Cohen: Dito e Lido que concebi e dirigi com a querida amiga Juliana Vettore e que desta vez acontece no Sesc Pinheiros. Mais uma vez reunimos Bárbara Eugênia, Jeanne Callegari, Jose Bárrickelo, Juliana R. e Michaela Schmaedel para celebrar a obra do mestre canadense, entre canções e poemas que passam por diferentes fases de sua carreira. O espetáculo acontece no dia 18 de novembro, na próxima sexta-feira, às 21h, e os ingressos já estão à venda no site do Sesc.

Cohen num fôlego só

Leonard Cohen: Dito e lido @ Centro da Terra (2.5.2022)

Alma lavada após colocar de pé Leonard Cohen: Dito e lido, tributo ao mestre canadense que eu e Juliana Vettore concebemos para o Centro da Terra terra ao lado de um time de primeiríssima. Jeanne Callegari, Michaela Schmaedel, Bárbara Eugenia, Juliana R. José Barrickello se revezaram entre poemas, instrumentos musicais, efeitos sonoros, versos implacáveis, bilhetes tenros e refrães memoráveis numa homenagem cujo tom elegante e solene não impediu experimentações e cruzar algumas fronteiras pouco óbvias de sua vida e obra.

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Leonard Cohen: Dito e lido

Aproveitando o lançamento no Brasil do livro póstumo A Chama, a querida Juliana Vettore, da Capivara Cultural, me convidou para dirigir uma apresentação em homenagem ao poeta canadense Leonard Cohen. A premissa era fazer algo que transcendesse o sarau rumo a um espetáculo que nos levasse ao encontro do velho Cohen misturando canção, poesia e ruído ao mesmo tempo em que contemplamos diferentes facetas de sua poética. Para isso, convidamos Bárbara Eugenia, Juliana R., Jeanne Callegari, Michaela Schmaedel e José Barrickelo para reverenciar vida e obra deste mestre, que nos deixou em 2016. Os ingressos para esta apresentação, que acontece no Centro da Terra, já estão esgotados.

Bom Saber #083: Juliana Vettore

No meu programa semanal de entrevistas, converso com Juliana Vettore, que toca a iniciativa A Capivara e o papo inevitavelmente é sobre livros, literatura, poesia e o mercado editorial brasileiro – dos pequenos aos grandes – e como sobreviver a estes tempos de trevas políticas e pandemia dentro deste meio.

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