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• Novos hábitos de busca online • Google e Yahoo reinventam mecanismos de procura • Diferentes formas de se encontrar algo • Outros buscadores • Microsoft faz mistério – e compras • Com o celular, Google quer fazer pesquisas até no céu • Quando a busca leva em conta a localização • Novo buscador traz respostas e não links • Quem é o pai do WolframAlpha • Buscadores que prometeram, mas… • Brainstorm, não busca • Sites adaptam internet para o celular • Prévia de games: Batman – Arkham Asylum e The Sims 3 • O novo Kindle e a pirataria digital de livros • Download de filmes no Brasil, leis contra pirataria ficam mais duras em vários países, Google Street View é banido na Grécia e guatemalteco é preso por causar pânico via Twitter • Vida Digital: Andrea Ortega (diasdeencierro.org) •
• Kindle DX: o iPod do papel? • Amazon fecha acordo com editoras • Como foi a repercussão do lançamento • Jornais e o Kindle • Na Europa, outro e-reader vem com 800 jornais • Sem capa, como julgar a pessoa pelo livro que ela lê? • DX também fala – e chama Obama de ‘Black Alabama’ • O e-reader reproduz a sensação do papel? • Outros dispositivos vêm aí • Entenda a tecnologia do papel eletrônico • No Japão já existe um modelo com tela em colorida e sensível ao toque • Microsoft libera Windows 7 de graça por 13 meses • Twitter segue passo da popularização do Orkut no Brasil • ‘Fantasmas’ inflam novos líderes • Como a Guerra Fria e os hippies criaram a internet • Trote usando a Wikipedia, Blu-ray bem nos EUA, Google travado e brasileiro passa 26 horas online por mês • Vida Digital: Paulo Blikstein •
• A rede social e a sala de aula • Perguntar + responder + discutir = aprender • Juntando alunos de vários países • Professor sai do centro da sala • ‘Aula tradicional não reflete complexidade do mundo atual’, diz pesquisador • ‘Próxima geração terá jornalismo irreconhecível’, diz Jonathan Mann, jornalista e âncora da CNN • Combalidos, veículos impressos reagem • O que fazer quando o Wi-Fi falhar • ‘New York Times’ e o futuro dos jornais: ser ousado é a nova regra • Vida Digital: Laís Bodanzky •
• A primeira década da cultura digital • O papel da ficção científica • 1999: o ano que não terminou • 10 anos depois, Matrix ainda vive • Popularização do digital levou até Bill Gates à folia • Escolha o plano de celular de acordo com o seu uso • A próxima revolução virá dos países emergentes • Resident Evil 5 • O Vale do Silício e o carro elétrico • Vida Digital: Hermeto Paschoal •
• Street Fighter IV • Geração Flickr completa 5 anos • Internet Explorer 8 • Google Voice • iPhone finalmente vira um celular comum • Smartphones para as massas • Entrevista: Hugh Forrest, organizador do festival South by Southwest • Apple e os aplicativos • Discografias, do Orkut, é fechada e reabre na mesma semana e jornal americano abandona o papel • Vida Digital: Sérgio Arno •
• Touchscreen: revolução ou evolução? • O primeiro laptop no mercado brasleiro com tela sensível ao toque • Windows 7 já possui esta função • Blackberry adere ao touchscreen • O futuro da interface com o computador estará na ponta dos dedos? • Reconhecimento de voz quebrará novo paradigma • Patente do multitouch é da Apple • Don Norman, autor do livro Design Emocional: “Computador logo sumirá” • Surface, da Microsoft, reage a 52 toques simultâneos • Do touchscreen ao multitouch •Sony Vaio P: um netbook ou um smartphone? • Como proteger seus equipamentos do calor • Vida Digital: ImprovEverywhere • Lições que o Google tira da crise • Facebook clona o Twitter, Google lança serviço de VoIP, Apple lança iPod que fala e redes sociais batem e-mail em preferência •
• O que esse tal de Twitter tem e como melhorá-lo • Vida Digital: Jack Dorsey (criador do Twitter) • CeBit 2009 • 2019, segundo a Microsoft • Feira de fotografia em Barcelona • E se a planta do helicóptero do Obama aparecesse num PC iraniano? “E se”, não: apareceu! •
• Watchmen e a narrativa transmídia • Portabilidade numérica: como funciona? • Vida Digital: Danah Boyd • 2010: o ano em que nos recuperaremos da crise? • Saem hoje os finalistas da Orquestra do YouTube • Segue o julgamento do PirateBay •
Essa semana estréia Watchmen e aproveitei o gancho do filme para falarmos de narrativa transmídia…
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Quando uma história é apenas o começo…
Com a cultura digital, surge uma nova modalidade de ficção: a ‘narrativa transmídia’
A carinha sorridente amarela respingada com uma gota de sangue é só o ponto de partida. A partir dela, descortina-se não só um universo de super-heróis decadentes e de superpoderes usados como armas militares, como uma série de pequenas histórias paralelas que acontecem independente umas das outras e em formatos diferentes. Juntas, todas essas narrativas contam uma história complexa e multifacetada, que dificilmente teria o mesmo impacto caso contada de forma linear.
Watchmen, a clássica série em quadrinhos cuja aguardada adaptação finalmente chega aos cinemas na próxima sexta-feira, é um dos muitos exemplos de um novo tipo de ficção – a narrativa transmídia. Nem tudo na história original de Alan Moore e Dave Gibbons era contado em forma de quadrinhos – cada episódio terminava com páginas que poderiam trazer um capítulo de um livro fictício, o prontuário médico de um dos personagens, recortes de páginas de jornal.
Mas com a internet e a digitalização das mídias, essa narrativa que acontece em diferentes plataformas aos poucos vem deixando nichos e tomando conta do mercado de entretenimento. Sites, celulares, redes sociais, games, aplicativos e blogs – peças-chave da cultura digital – são hoje responsáveis por expandir universos criados em livros, filmes, histórias em quadrinhos e programas de TV. Mas eles vão além de simplesmente levar uma grife de entretenimento para outras plataformas. Interligando-se com o produto principal, eles criam tramas paralelas e ações fora da internet que expandem ainda mais a história central. Assim, cria-se um novo vínculo com o antigo leitor/espectador/ouvinte, agora convidado a participar da narrativa.
Mas isso não pressupõe produção de conteúdo ou aquela interatividade em que pode-se mudar o rumo da trama principal. O elemento participativo da narrativa transmídia reside no fato de que a história original pode ser ampliada à medida em que a experiência da mesma possa ser provada em diferentes meios – e isso não quer dizer que esses enredos paralelos tenham que se encontrar num ponto final. “A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações com outros”, explica o teórico Henry Jenkins, criador do termo “narrativa transmídia” em seu livro Cultura da Convergência, lançado no Brasil. Nessa edição, nos aprofundamos no tema, a começar pela própria campanha de lançamento do filme Watchmen – transmídia por natureza.
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E a matéria continua:
– Como atrair quem não conhece a HQ?
– Watchmen original
– Narrativa transmídia vai além da mera campanha
– J.J.Abrams conecta tudo que faz
– Indústria inclui fã como produtor de conteúdo
– Exemplos de narrativas transmídia
– ARGs em 2009