Prontos para uma aula sobre jornalismo e música? Então senta que lá vem três horas de papo com essa verdadeira entidade deste métier, quando Bia Abramo lembra dos primórdios da Bizz, sua passagem pela Folha de S. Paulo, entre outras aventuras com nomes hoje célebres então novatos do nosso jornalismo musical.
Outro Jornalismo-Arte que estava há tempos na fila, puxo minha comadre Roberta Martinelli para falar de como, depois do direito e do teatro, ela foi parar no rádio, para trabalhar com música e criar uma das principais referências do jornalismo que cobre esta área atualmente, o ótimo Cultura Livre. De lá, ela criou um programa diário de rádio, flertou com o texto (volta a escrever, Rô!) e agora, ao lado da Sarah Oliveira, puxa um papo que vai para além da música, no podcast sobre reencontros incríveis chamado Nós.
Eis um programa que estava aguardando um tempo pra fazer – conversar sobre a trajetória do mestre Fábio Massari em mais uma edição do Jornalismo-Arte. Pegamos carona em seu recém-lançado 1984 – O Álbum Inglês, livro em que conta sua primeira grande aventura no jornalismo e na música, para repassar seus caminhos pela rádio 89, MTV e, finalmente, pelos livros. Ave Massari!
Hora de chamar o compadre Bruno Natal para conversar sobre sua trajetória em um dos meus programas sobre jornalismo e música – e nesta edição do Jornalismo-Arte, ele repassa sua jornada desde o estágio na Conspiração, passando pelo blog URBe, a criação do consórcio de blogs que tivemos juntos (OEsquema), seus documentários sobre música (de dub a Chico Buarque), a criação do Queremos e seu projeto atual, o podcast Resumido.
Em mais uma edição do meu programa sobre jornalismo e música, puxo um longo papo sobre o trabalho de Fernando Rosa, que desde 1999 toca o site Senhor F (www.senhorf.com.br), mas que lida com jornalismo e música desde os anos 70, repassando momentos distintos da sua carreira que o fizeram entrar em contato com diferentes manifestações musicais e contraculturais no Brasil por décadas – até lançar seu site, que virou festa, festival, editora…
Capo do site Radiola Urbana, Ramiro Zwetsch está também à frente da loja Patuá Discos e está envolvido com um novo programa da TV Cultura, depois de anos longe do estúdio da Fundação Padre Anchieta, onde trabalhou por anos no Metrópolis e participou da criação do Manos e Minas. Mas isso é só o que ele tem feito atualmente – aproveito esta edição do Jornalismo-Arte para ouvi-lo falar sobre a Festa Fela, o projeto Rotações e outras invenções que criou nos últimos anos, sempre filtrando-os com o olhar jornalístico.
Vamos às origens daquilo que a gente chama de jornalismo musical moderno com um longo papo com um dos pilares do gênero. Alex Antunes dividia-se entre o ativismo político, o início do punk e a cobertura das transformações culturais que aconteciam no fim da ditadura militar no final dos anos 70 até que misturou estes três polos ao começar a escrever sobre música, primeiro em fanzines e na ancestral Somtrês até ser um dos primeiros grandes nomes da recém-lançada revista Bizz. Com passagens por algumas das principais redações do país, ele equilibrava-se entre o jornalismo, a vida de artista underground (à frente dos grupos Akira & As Garotas Que Erraram e Shiva Las Vegas) e o xamanismo, que lhe rendeu seu primeiro romance. Uma viagem no tempo que dá a esta edição do Jornalismo-Arte ares de arqueologia, mas sem que nunca fique uma sensação de nostalgia ou saudade, afinal o bom é ouvir Alex contar histórias sensacionais, que vão de como ele parou de falar com Mario Sergio Conti, como fundou a revista Set, como lançou a carreira de produtor do Miranda ou como fez o último passeio de carro ao lado do mitológico Celso Pucci.
Em mais uma edição do meu programa sobre jornalismo e música, convido a querida Patrícia Palumbo para repassar sua trajetória e contar suas incríveis aventuras no rádio brasileiro, contando também como criou seu tradicional Vozes do Brasil e se reinventou mais uma vez ao criar, logo no início da quarentena, o podcast Peixe Voador.
Toda semana estou aqui em meu canal conversando sobre jornalismo e música e desta vez convoquei o chapa Lúcio Ribeiro para contar sua trajetória profissional, que culminou com uma das principais referências musicais da internet, seu site Popload, que aos poucos começou a realizar shows, programas de rádio e, finalmente, tornou-se um dos principais festivais do país. O papo volta para o início dos anos 90, fala sobre a chegada da internet às redações, como ele entrou em contato com os Strokes antes do primeiro disco e como tornou-se DJ sem querer.
Em mais um programa dedicado a jornalismo e música, converso com o compadre Camilo Rocha, pilar da dance music brasileira, quando convergiu crítica e reportagem ao redor da então incipiente música eletrônica. Jornalista e DJ, ele trouxe o conceito de rave para o Brasil ao mesmo tempo em que abriu espaço para estes artistas pelos veículos que passou, da Bizz ao Vírgula, passando pela fundação do clássico Rrraurl, UOL, Estadão e finalmente o Nexo, onde trabalha hoje. E antecipa o livro que está terminando, com previsão de lançamento ainda para este ano.