Johnny Depp x Hunter Thompson

Depp volta a encarnar um de seus gurus – e as primeiras imagens de Rum Diary começam a aparecer.

O Chapeleiro Louco recebe os outros Johnny Depp

O desenho é assinado por alguém chamado Memory Palace. Mas e aí, alguém já viu o Alice?

Sítio do Pica-pau Amarelo x País das Maravilhas

A combinação acima apareceu num post do Freaky Show Business, que ainda incluía um Dom Casmurro desses “filmes brasileiro pós-retomada” que só crítico de cinema suporta. Mas pense bem: Narizinho = Alice? Seria Rabicó um coelho branco dos trópicos? E a Cuca? A Rainha de Copas? Se o Chapeleiro Maluco é o Visconde, logicamente o Gato é Emília – e é só enfileirar os personagens de cada lado e deixar a imaginação fazer a correspondência biunívoca. O problema é que se você pára pra pensar, lembra do Lost Girls do Alan Moore (em que ele faz uma relação entre as viagens de Alice, Dorothy e Wendy com a puberdade feminina) e é inevitável achar que o Sítio é uma grande parábola sobre a iniciação sexual de dois irmãos adolescentes…

Alguém anima aí um revival de Doors?

Sou totalmente pró – acho que, mais do que heavy metal, é sempre bom desconfiar de alguém que nunca teve uma fase Jim Morrison. Doors pra mim é primeiro escalão da história do rock, a alguns centímetros dos Beatles, Dylan, Velvet e Hendrix, no mesmo patamar que Beach Boys, Clash, Who e Led. Não é pouca coisa. O documentário When You’re Strange, narrado por Johnny Depp, pode ajudar-nos a reabrir aquelas portas.

Mais Alice ainda

Falando em cinema, viu o novo trailer do filme do Burton?

Mais Alice

Apareceu um trailer mais longo pro Alice no País das Maravilhas do Tim Burton e eu sigo com sentimentos dúbios sobre essa adaptação. Burton fez um Planeta dos Macacos medonho de ruim e a primeira metade de sua Fábrica de Chocolates beira o genial, mas logo o filme descamba pro mimimi “meu-pai-me-odeia”/”odeio-meu-pai” que filtra de leve a obra do diretor. Sob o olho de Burton, o livro de Lewis Carroll parece entre o delírio technicolor e o pesadelo surrealista, mas tem algo nesse Chapeleiro Louco do Johnny Depp que me lembra o canastraço Coringa do Jack Nicholson – isso sem contar o fato do personagem virar um dos protagonistas da história, ao lado da ótima Mia Wasikowska. Pra isso virar um Hook do Spielberg