Jay Zil

Falando no JB, o grande bastião da cena mashup brasileira, agora exilado na gringa, abriu um blog novo com a inglória tarefa de fazer 365 mashups durante o ano inteiro. Muito gênio. E além do mashup com a Carolinie, ele postou essa pérola em que o Gil mistura-se com o Jay-Z.


João Brasil – “4th Palco

Falando no interior da Bahia…

João Brasil mashupa Carolinie com Jay-Z.

A volta de João Brasil

O Girl Talk do funk carioca reapareceu semana passada no Brasil – está estudando, quem diria, na gringa -, tocou na festa do meu sócio e aproveitou a deixa para lançar mais de suas fusões improváveis. Deixo aí essa briga bizarra entre “Short Dick Man” e “Meia Lua Inteira”. Mas o EP inteiro (quatro faixas), batizado de Party Mashups 2009, você baixa aqui.


João Brasil – “Short Dick Caetano

Vida Fodona #173: O ano tá começando a ficar bom

E aos poucos dá pra ter uma idéia de quem vai entrar no panteão de 2009:

Cidadão Instigado – “O Cabeção”
Teenagers – “Love No”
Phoenix – “1901”
Arctic Monkeys – “Dangerous Animals”
Franz Ferdinand – “Can’t Stop Feeling”
Death by Chocolate – “Ice Cold Lemonade”
Dangermouse & Sparklehorse – “Little Girl (com Julian Casablancas)”
Of Montreal – “An Eluardian Instance”
Cornershop – “Who Fingered Rock’n’Roll?”
Cut Copy – “Midnight Runner”
Fellini – “Por Toda Parte”
Big Star – “The Ballad of El Goodo”
Céu – “Bubuia (com Anelis Assumpção e Thalma de Freitas)”
Lucas Santtana & João Brasil – “O Violão de Mario Bros”
Milocovik – “Out of Her House”
Foals – “Olympic Airways”
Miami Horror – “Make You Mine (Fred Falke Remix)”
Daft Punk – “Tron Legacy Theme”
Radiohead – “These Are My Twisted Words”

Colaê.

On the Run 52: Dancing Cheetah! – Tropicaliente

João Brasil está se despedindo momentaneamente do país que carrega no sobrenome, mas leva a alma tropical na bagagem – e nos deixa com a segunda mixtape da festa Dancing Cheetah, batizada de Tropicaliente. O mix leva o clima da festa que João tem tocado com Pedro Seiler e Chico Dub no Rio. Aproveita e dá uma sacada, que o blog da festa é puxado pra groove latinos, molejos caribenhos, batuques africanos e rebolados de lambada, puxado pelo filtro da dance music, eletrônica ou não.

Dancing Cheetah! – Tropicaliente

Micareta mashup

Se você achou que o Brazilian Star Wars era o fim da picada, o que me diz dessa do João Brasil?


Os samples usados:
Calypso – “Fazer o quê?”
Passion Pit – “Sleepyhead”
Ramones – “Blitzkreig Bop”
João Brasil – gritinho de “Bahia”
Britney Spears – “Womanizer”

Kanye

Segunda vez que Kanye West repousa seu olhar, do nada, sobre o Brasil: depois de linkar o vídeo de “Just Do It” do Copacabana Club em seu blog, agora o escolhido foi o meu-querido João Brasil, pinçado no vídeo de uma trilha sonora de sucosque tá repercutindo bem na gringa.

João Brasil vs. Bonde do Rolê

Via Twitter do Bruno:

João Brasil está em estúdio com Gorky e Pedro no Rio, produzindo três faixas (até agora) pro novo disco do Bonde do Rolê.

Fuleiragem assumida dos dois lados, senso pop misturado com estilo foda-se, funk carioca feito por civis – alguma coisa me diz que esse choque de universos pode render algo inusitado e foda ao mesmo tempo.

Vida Fodona #143: Melhores de 2008 (parte 3)

Conforme o prometido, eis a terceira parte.

Cat Power – “New York”
Diplo & Santogold – “Guns of Brooklyn”
Department of Eagles – “Waves of Rye”
Little Joy – “Brand New Start”
Lykke Li – “I’m Good, I’m Gone”
Girl Talk – “Rockin”
Passion Pit – “Sleepyhead”
Vampire Weekend – “Cape Cod Kwassa Kwassa”
Hercules & Love Affair – “Blind”
João Brasil – “This is How We Dance”
Santogold – “L.E.S. Artistes”
Mickey Gang – “I Was Born in the 90s”
Fujiya & Miyagi – “Knickerbocker”
Portishead – “Plastic”
Black Keys – “Strange Times”

Bora?

Os 50 melhores discos de 2008: 29) João Brasil – Big Forbidden Dance

Ok, a fórmula é a mesma do Girl Talk, mas, começando pelo fato de João ser do Brasil, as coisas são bem diferentes. Pra começar, Big Forbidden Dance não é só uma reinvenção de uma carreira – e sim mais uma camada na obra de um artista que tem músicas batizadas de “Cobrinha Fanfarrona” ou “Mônica Waldvogel”, autor de um hit preciso (a indefectível “Baranga”, cujo clipe homenageia “Sultans of Swing” do Dire Straits) e parceiro de cariocas tão diferentes quanto Mr. Catra (“Pau Molão”) e De Leve (“Mamãe Virei Capitalista”). João Brasil chama-se João Brasil (não é nome artístico) e leva às últimas conseqüências o dúbio gosto que assola nossa nacionalidade. O que é brega e o que é fino para o brasileiro? Big Forbidden Dance, portanto, pode ser visto como um manifesto sobre o que é considerado de mau gosto pelo brasileiro (e inclusive nesse ponto não deixa de ser um disco essencialmente tropicalista) ao mesmo tempo em que uma apropriação carioca da metralhadora de mashups bolada por Greg Gills – a diferença aqui está, basicamente, na referência de bom/mau gosto. Boa parte do hip hop que toma conta dos dois discos do Girl Talk são o equivalente americano do pagode – que João substitui pelo funk carioca. E usando loops e loops de tambozão e atabaques eletrônicos, ele vai costurando hit atrás de hit, cutucando a nossa memória ao mesmo tempo em que força a dança. E tome “Feira de Acari” com “Ghostbusters”, Farofa Carioca com Faith No More, “Besame Mucho” com Grandmaster Flash, Lenny Kravitz com Iron Maiden, Digitalism com “Gimme More”, “Big in Japan” com Avril Lavigne, “Som de Preto” com Mallu Magalhães, RPM com LCD Soundsystem, Soup Dragons com “How We Do” (que mais na frente encontra o tema de Indiana Jones),”D.A.N.C.E.” com “Don’t Stop til You Get Enough” (ou melhor dizendo, o tema do Video Show). É como se perguntasse, entre dezenas de hits estrangeiros, o que diabo tem nesse país que consegue produzir Roberto Carlos, João Gilberto, Mutantes, Raul Seixas, Sepultura, Racionais, Cansei de Ser Sexy, Belo e o “Créu”?


29) João BrasilBig Forbidden Dance