Noites Trabalho Sujo especial 21 anos do Trabalho Sujo!

Noites Trabalho Sujo | 12.11.2016

noites12novembro2016

Começa então a época do ano em que a inclinação do eixo do planeta nos torna mais próximos do sol e as ondas magnéticas de calor ajudam a tornar nosso experimento mensal de energia orgônico-psíquica ainda mais intenso. É a metade do ano iniciada em novembro, que enfileira comemorações em relação à chegada do verão, à do novo ano, ao aniversário da própria celebração e as folias mominas. A primeira destas datas especiais é a maioridade moral do brainstorm individualista que originou esta própria celebração, quando o Trabalho Sujo, projeto-objeto do ciberasociólogo Alexandre Matias, completa 21 primaveras. O aniversário é celebrado ao lado de seus velhos cúmplices de expedições intracerebrais, o mestre da magia Danilo Cabral e o antropófilo Luiz Pattoli, que se reúnem mais uma vez num culto às graves frequências que conduzem quadris ao chão. Antes desta apresentação, os pesquisadores pernambucanos Jarmeson de Lima e Marcio Padrão repetem a participação recente que fizeram em nosso colóquio expondo os ouvintes a excertos de cultura musical de todas as partes do planeta. No auditório preto, temos a estreia de duas Camilas em uma apresentação, as dras. Proença e Duarte, que prometem tocar a alma dos presentes ao varias referências deste e do século passado num fluxo contínuo de boas vibrações, em homenagem também ao aniversário da primeira. Os cineastas Ricardo Spencer e Vera Egito entram em seguida traçando paralelos entre a new wave e o indie rock, o punk clássico e a psicodelia em uma narrativa sonora envolvente. E ao final da apresentação, o cronista do apocalipse João Paulo Cuenca submete os presentes a uma sessão de descarrego de discomacumba. O seminário acontece mais uma vez no quarto andar de uma construção localizada entre o Largo do Payssandu e a Galeria Olido e só é concedida a presença aos que enviarem os próprios nomes para o endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 23h45 deste sábado 12 de novembro de 2016. Estejam avisados. E aqui segue uma playlist para entrar no clima da festa.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 12 de novembro de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Marcio Padrão e Jarmeson Lima, Camila Proença e Camila Duarte, JP Cuenca, Ricardo Spencer e Vera Egito
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. E chegue cedo.

Como foi a edição de maio de 2016 das Noites Trabalho Sujo

100 anos de Luiz Gonzaga

Um dos artistas mais importantes da música brasileira completaria cem anos hoje. Para celebrar, o Jarmeson, do Coquetel Molotov, fez um tumblr reunindo playlists dando uma bela geral na carreira do Velho Lua. Dá uma sacada lá.

 

Chamego junino


Foto: Juciara Castro

Festa junina é uma das melhores tradições do Brasil. Saca essa coleta que o Jamerson providenciou. Coisa fina…

Mestre Ambrósio – “Baile Catingoso”
Sivuca – “Feira de Mangaio”
Trio Nordestino – “Procurando Tu”
Jackson Do Pandeiro – “Cremilda”
Luiz Gonzaga – “Balança a Rede”
Baiano & Os Novos Caetanos – “Forró”
Arnaud Rodrigues – “Na Praia de Boa Viagem”
Forro de Cana – “Dila”
Zé Neguinho do Coco – “Eu Digo Que Fui Pra Lá”
Selma do Coco – “Dá-lhe Manoel”
Clemilda – “Dançando Xote”
Genival Lacerda – “Caldinho de Mocotó”
Sandro Becker – “Julieta”
Tom Zé – “Xique Xique”
Tim Maia – “Coroné Antonio Bento”
Forro in the Dark (feat. Bebel Gilberto) – “Wandering Swallow”

Jon Spencer no Recife

Perdi esse show porque fiquei trocando idéia com o povo do Asian Dub Foundation no hotel e não sabia que a turma do Spença ia tocar bem cedo – que merda. Fui salvo agora pelo Hominis Canidae, que fisgou a dica do sueco pernambucano Jarmessohn e postou no blog – que agora é dedicado basicamente a raridades de música brasileira e registros não-oficiais.

Arnaud Rodrigues (1942-2010)

Arnaud morreu num naufrágio, em pleno carnaval, na cidade em que escolheu morar, no Tocantins. Jarmerson lembra uma entrevista que fez com ele.