Se você não está esperando por Iron Sky, é porque não sabe que seu roteiro conta uma história em que os nazistas não sucumbiram em 1945 – apenas bateram em retirada, usando os recém-criados discos voadores, para colonizar o lado escuro da Lua e preparar para sua grande volta. Eis que os quatro primeiros minutos do filme aparecem online. Divirta-se:
Esse twist Mad Men pode funcionar bem pro terceiro filme…
Fora que o Josh Brolin raramente decepciona – ainda mais em comédia…
Foi com a imagem acima, que o grupo Laibach postou em seu Facebook, que soube que Iron Sky está prestes a estrear. Pra quem não ligou o nome ao filme, Iron Sky parte da incrível premissa em que, em 1945, os nazistas não morreram nem fugiram para a Argentina – e sim pegaram seus discos voadores e fugiram para o lado escuro da lua e desde então vêm preparando sua volta em grande estilo. Sente o drama:
E o filme finalmente verá a luz do dia no festival de Berlim (onde mais?) no dia 11 deste mês.
Será que alguma boa alma pode trazer essa pérola ao Brasil?
Attack the Block, que eu comentei no último Vinteonze, dá continuidade ao subgênero que mashupa invasão alienígena com outros tipos de filmes, como Batalha de Los Angeles e Cowboys & Aliens. O confronto alien dessa vez acontece no sul de Londres, num bairro de subúrbio, quando os invasores têm de enfrentar… uma turma de adolescentes de rua. O filme é a estréia na direção de Joe Cornish, da turma do Edgard Wright, e produzido pela mesma Big Talk que bancou o Spaced, o Hot Fuzz, o Shaun of the Dead e a adaptação para o cinema do Scott Pilgrim – e, de quebra, o Nick Frost participa do filme.
A sugestão – de que se tivéssemos um inimigo comum como alienígenas as finanças mundiais não estariam nessa merda – é do Paul Krugman e faz sentido:
Ele cita um episódio de Além da Imaginação ao final de sua fala, mas está se referindo, na verdade, ao clássico episódio The Architects of Fear, da série Outer Limits, que era uma espécie de seriado concorrente e similar ao Twilight Zone, mas com um pé mais firme na ciência do que no surrealismo (um dia eu falo mais desse seriado, é demais). Olha o episódio inteirinho aí embaixo:
E a premissa do tal episódio é conhecida pela maioria por aqui, pois seu final é bem parecido com o plano de Veight ao final de Watchmen. Não é coincidência, Alan Moore inclusive cita o seriado bem nas últimas páginas de sua minissérie:
Aí junta isso com o papo desse cara no programa do Bill Maher, falando que o débito dos bancos norte-americanos é maior do que todo o orçamento da história da Nasa:
Mistura ainda com esse papo do “fim do sonho” (que faz sentido) e repare na quantidade de filmes que estão sendo lançados sobre alienigenas ou sobre o fim do mundo e não se espante se começarmos a ver mais notícias sobre vida fora da terra, hohoho…
Diz ela:
E como este é um western escrito em parte pela turma de Lost e Fringe, os índios tem um papel importante – afinal, existem pinturas nas cavernas do Novo México que parecem mostrar seres gigantescos com capacetes. E este deve ser o único filme em que uma viagem xamânica em busca de um animal de poder se incorpora naturalmente a uma narrativa sobre ladrões, xerifes e seres malévolos de outro planeta.
Tou na pilha desse filme.
Via Tiago Lyra.